Que a Flúvia Lacerda é linda, todo mundo já sabe, mas eu fiz questão de postar as fotos dela aqui, para que você, que vive reclamando do seu peso e vive se achando menos do que todo mundo, entenda o quanto é especial. E ser especial é de grande importância, pois todos nós somos importantes para Deus, para aqueles que amamos, mas temos que ser importantes para nós mesmos! Dentro ou fora dos padrões estéticos pré estabelecidos, temos algo singular que deve ser trabalhado. Podendo melhorar a gente melhora, podendo emagrecer, a gente emagrece, mas antes de fazermos qualquer coisa, ou implementarmos qualquer mudança, já nos amamos. Exatamente do jeito que somos e principalmente, por quem somos! Tem que ser assim.
A baixa auto estima afeta várias áreas da nossa vida, e nos rouba oportunidades maravilhosas que temos de ser felizes, nos ditando frases pessimistas e maldosas nos ouvidos. Mas que essas frases nunca mais tenham o poder de nos dominar ou nos impulsionar para a tristeza. A vida é feita de tantas coisas belas, que temos a obrigação de viver cada uma delas, à cada momento. E quando estiver meio triste, passa aqui no Tempo Fashion, leia meia dúzia de posts que eu tenho certeza que você melhora. Afinal, essa sua amiga aqui, estará sempre pronta pra lhe dizer que a coisa mais Fashion que existe nesta vida é ser feliz.
Então, mesmo acima do peso, se joga num vestido bapho, calça um sapato alto trabalhado no Loosho, pega aquela bolsa babado, faz uma make do poder, solta o cabelo, amiga, e se joga!!!
Depois do post anterior falando da coleção de roupas assinada pela Beth Ditto, senti que tinha uma dívida com vocês, falar de moda Plus Size com dignidade. Vocês devem se lembrar do filme “O diabo veste Prada”, em que era citado que o manequim 40, era o novo 44. Em suma, uma mulher que veste 40 está gorda!
Vivemos num mundo onde a imagem que nos é projetada pelos veículos de mídia, é de mulheres magérrimas e com corpos simplesmente irreais. As revistas estão todas retocadas, e aquelas mulheres que estampam suas capas e recheios, não são mulheres possíveis. Mas o engraçado, é que mesmo sabendo disso, vivemos nos cobrando uma forma física que não temos e nunca teremos.
Algumas mulheres tem tanta vergonha em assumir seu verdadeiro tamanho, vestem roupas em tamanhos menores, sem perceber o quanto deformam o corpo, ficam desconfortáveis e feias. Um rápido passeio pelas ruas, mostra que a maioria das mulheres que usa calça de cintura baixa, não tem a menor condição de usar esse tipo de roupa. Barriga saltando na frente, quadris apertados, roupa mal encaixada no corpo. Um horror! Mas mesmo assim, a mulherada usa. E o que dizer das mine blusas? Prefiro nem comentar!
Erradamente, se pensa que ser sexy é usar roupas apertadas e curtas. Mas é fato que para usar uma roupa curta, temos que ter um cuidado redobrado para não cair na vulgaridade. Principalmente, aquelas que como eu, tem as pernas grossas e quadris largos. O grande barato da coisa, na verdade, é descobrir-se de bem com o próprio corpo e a partir daí, encontrar aquilo que fica bem com ele.
E falando nisso, na quarta-feira passada, houve o primeiro desfile do segmento Plus Size da história da Semana de Moda de Nova York. Esse foi, sem dúvida, um grande avanço no mundo da moda, que depois de muito tempo, tem visto que precisa fazer roupas para essas mulheres possíveis. As marcas que desfilaram suas peças, são todas comercializadas pelo site One Stop Plus: Women Within, Ellos, Jessica London, La Redoute e Avenue. Tocara Jones, ex-participante do reality show de Tyra Banks, America’s Next top Model, esteve entre as 18 modelos Plus Size. Vejam esses looks do desfile:
Sabe uma coisa que eu acho engraçada no EUA? É que uma modelo que veste 40, já é considerada Plus Size! Não tem jeito! Os padrões que eles tem para separar as pessoas em dois grupos distintos – gordos e magros – são muito rígidos. E justo no país onde os índices de obesidade são alarmantes. A terra onde o povo já acorda comendo bacon com ovos e frango frito. Os reis do fast foot!
Dei uma olhada no site da One Stop Plus e gostei de muita coisa. São roupas que foram feitas para mulheres que são mulheres de carne e osso, e não mulheres plastificadas e anoréxicas. Não, eu não sou a favor da obesidade. Que fique bem claro! A obesidade é uma doença e deve ser encarada e tratada como tal. Mas o que temos visto por aí, são mulheres um pouco acima do que seria considerado o peso ideal, amaldiçoando as suas vidas, fazendo as dietas mais malucas e se entupindo de anfetaminas. Não seria tão mais fácil se nós conseguíssemos nos aceitar como somos? Melhorando o que fosse possível (claro!), mas deixando de lado aquilo que não há como mudar.
Consegui perder peso, mudei pra cabelos lisos, mas a coisa mais importante eu deixei forte dentro do meu coração: o grande amor que eu sinto por mim. Sério! O modo atencioso como me olho, me considero e me admiro como pessoa. E isse, é sempre o grande diferencial. Por isso, se eu gostaria que cada uma de vocês se olhasse nesse momento, e enxergasse o quanto são especiais, e trabalhassem em prol desse ser que encontram todos os dias quando se olham no espelho. Sem tantas cobranças, apenas apoiando e investindo.
Hoje eu me dou o luxo de me querer e me aceitar exatamente do jeitinho que sou. Investindo sempre em atitudes e gestos que me façam mais bonita e saudável, respeitando os limites de um corpo, e entendendo os limites de um corpo que tem 38 anos de idade. A perda de peso deixou minha barriga meio flácida, e meus culotes e quadris largos são desde sempre. Mas isso não tira meu sono. Vamos vivendo e reinventando a vida à cada dia, porque nada é mais fashion do que ser feliz.
Extremamente vaidosa e possuidora de
um jeito extravagante e ao mesmo tempo autêntico, não só na maneira de
se vestir, mas na forma de expor suas opiniões, considera que beleza é
uma questão muito pessoal que depende de como a pessoa a vê. Em suas
próprias palavras, “Ser fashion é ser feliz, é assumir a sua marca, a
sua identidade e não ligar para os rótulos”.
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