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Meu aniversário e um desabafo que eu precisava fazer

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No dia 24 foi meu aniversário, completei 44 anos de vida. E por mais que existam várias mulheres que tem pavor de dizer suas idades, eu sinto um enorme prazer em dizer a minha. Me sinto feliz por reconhecer quem eu vejo no espelho e me sinto mais feliz ainda, por perceber que tenho progredido, melhorado e evoluído como ser humano.  Ao olhar para mim hoje, me vejo até mais bonita  do que há tempos atrás, e isso é porque já não me cobro tanto,  não busco referenciais de beleza e nem procuro me enquadrar em padrões que a mídia insiste em ditar. E por mais que pareça simples, esse processo de desconstrução e fulga de padrões, essa auto estima mais elevada e minha vontade de dar certo comigo mesma, é tarefa diária, que precisa ser realizada com carinho, amor e empenho. Em vários momentos eu fico pensando comigo mesma várias questões, e tenho certeza de que isso tudo que vivemos não é em vão. Existe um quê e um porque para todas as coisas, e até o sofrimento nos liberta, pois consegue nos lapidar para sermos melhores. E as alegrias, como todo mundo bem sabe, enchem a nossa vida de cores. Mas em meio à isso tudo, me vejo aqui diante desse blog que faz parte da minha vida há seis anos, e que me ajudou muito em vários processos internos, pois me fez sair da minha zona de conforto e experimentar outras formas de ser eu mesma. E apesar do nome “Tempo Fashion”, isso aqui nunca foi um blog de moda, e eu nem quero que seja. É um espaço democrático onde eu falo das coisas que gosto, de diversos assuntos e onde eu posso mostrar um pouco de mim, assim como das coisas que tem acontecido à nossa volta.

Hoje os chamados blogueiros e influenciadores digitais ganharam muito espaço,  e a informação circula com uma velocidade absurda e que por vezes me assusta, e as pessoas usam seus espaços digitais e influência, para os mais variados fins, mas ando vendo muita coisa vazia e sem sentido por aí. Talvez isso seja fruto da tal evolução que eu comecei falando lá em cima, dessa mudança de mentalidade que a vida foi me dando no decorrer do tempo, mas eu vejo tanta gente se prendendo ao fútil, ao inútil  e ao desnecessário, que gostaria de convidá-los a dar um passo à frente e experimentarem coisas maiores e melhores. Sei que a moda é super importante na vida de todos nós, é  a forma como escolhemos para nos vestir, e consequentemente  sermos vistos pelo mundo. Diz muita coisa à nosso respeito. Sei também que a moda é a forma que encontramos de nos mantermos atuais,  modernos e em atividade, mas vamos combinar que a moda pela moda (pelo menos pra mim) não faz o menor sentido. Muita gente se prende a necessidade de ter que ter algo para mostrar nas redes sociais, tem que ser roupa boa, tem que ser roupa de marca, sapato tem que ser do caro, a bolsa tem que ser a desejada por muitas. Repetir look? Jamais! Se já me viram como essa roupa, não tiro mais foto com ela! Impressões de uma vida perfeita e feliz, são dadas todos os dias nas redes sociais, e nesse quesito, o Instagram reina como a fonte inesgotável de gente feliz, bonita e realizada.

Nunca quis (e não vai ser agora que vou querer) ter um blog para ostentar nada e nem para induzo-los ao consumo exagerado e não consciente. Não uso isso aqui e nem minhas redes sociais, para me auto afirmar em nada e nem mostrar o quanto sou perfeita, e em tudo o que eu faço, eu deixo um pouco de mim, pois faço com coração e com muito amor, mas as vezes, parece que as pessoas realmente não se interessam.  Outro dia eu postei no meu perfil no Facebook, um texto que dizia que as pessoas reclamam tanto do conteúdo que é veiculado na internet, mas na verdade acabem dando fama e tornando celebridades pessoas que nada tem a acrescentar de bom. Pessoas arrogantes, que tratam mal aos outros, gente vazia e que sempre que pode, dissemina ainda mais o preconceito contra toda e qualquer pessoa, que está fora do tal maldito padrão. Fala-se tanto em representatividade, em igualdade para todos, mas a esmagadora maioria que consegue se dar bem na internet, são pessoas que se encaixam dentro do velho (e mais uma vez maldito) padrão. Já pararam pra perceber que são sempre os mesmos tipos, os mesmos arquétipos, os mesmos personagens? Vejo e acompanho tanta gente boa, que deveria ser conhecida do grande público, mas que passa despercebida. E eu não perco a oportunidade de dizer à essas pessoas o quanto são boas e como gosto daquilo que produzem. As vezes faz falta uma mão amiga, alguém que te diga que tem valido a pena, e eu tento fazer a minha parte cativando, embora na maioria das vezes, sempre falta quem me cative.

Não pensem que estou escrevendo triste e ressentida, pois esse não é o caso. O que existe nesse momento, é um choque de realidade, onde a gente percebe que por mais que se faça, as pessoas sempre vão valorizar o que é superficial e vazio. Acho que é porque de certa forma, temem a verdade. Mas eu quero (e vou!) continuar com isso aqui,  pois dentre as coisas que acredito, estão a minha capacidade de me reinventar e renascer em todos os momentos, criando para mim mesma novas possibilidades. Consegui me livrar do incômodo de ter que me prender à número de acessos, curtidas, compartilhamentos, comentários, me livrei disso tudo e fiquei bem mais feliz. Hoje estou em paz porque sei que o que faço tem a minha cara, a minha identidade, e a minha realidade hoje, é fazer de tudo para me fazer feliz. E a gente só consegue ser feliz quando está livre. Livre das pressões que nos impostam e que a gente volta e meia se imposta também, livre da necessidade de ter que provar alguma coisa à alguém, e principalmente livre do medo que muitas vezes, nos faz fracassar antes mesmo de tentar.

Nesse novo ciclo, vou continuar com meus planos de ser cada dia mais verdadeira comigo mesma e abraçar cada vez mais, as coisas nas quais sempre acreditei. Não sou contra quem só posta looks ou fala do que comprou, do que recebeu de uma parceria, mas eu preciso de muito mais do que isso para me sentir inteira e completa. E já que eu tenho a oportunidade de escrever, de falar e de me fazer entender, vou usar isso para deixar minha marca impressa, e até porque funciona como uma terapia para mim. Muito mais do que ser admirada pela beleza, por uma roupa bonita ou por um estilo que pareça legal, eu gosto de fazer as pessoas pensarem, gosto de levá-las ao questionamento, pois desse jeito, eu também penso cada vez mais, e acabo me questionando também. Gosto de ver gente, ver a vida, conhecer lugares e vivenciar momentos,  e felizmente percebi à tempo, que não adianta nada ter uma vida de sucesso na internet, se na vida real não se consegue ser feliz. Isso daqui é apenas uma parte de quem somos, uma ínfima parte de tudo o que somos e do que podemos ser, por isso, não se prendam, não se limitem e não se apeguem à nada que não consiga no mínimo, os levar ao seu limite.

E sejam felizes!

Por que a moda não enxerga os negros?

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Quem está do lado de fora da situação, talvez diga que eu estou de mi mi mi. Mas gostaria de deixar registrado o meu desejo de ver os negros inseridos da forma que merecem, no mercado da moda e da beleza. E mesmo no chamado segmento plus size que deveria ser um elo de luta e resistência contra o preconceito, acaba se fechando muitas vezes dentro de um mundinho onde só as modelos de pele mais clara conseguem estar em evidência. São raras as lojas que utilizam modelos negras em seus catálogos, editoriais e desfiles, e isso é algo muito sério, se considerarmos que a população negra no Brasil está em torno de 54%. O que está acontecendo que nos tornamos invisíveis, o que temos que fazer para nos enxergarem como parte disso tudo? Por mais que eu me questione, não encontro respostas, aliás, o que a gente que é negro recebe como resposta, é que isso é coisa da cabeça da gente. Ao mesmo tempo que aqui no Brasil as coisas estão num nível de complicação extrema, no exterior vemos modelos negras belíssimas fazendo sucesso. E a coisa não é encarada como um favor, como uma participação por cotas, porque existe uma obrigatoriedade, nada disso. Em várias partes do mundo, modelos negras são vistas como quaisquer outras modelos e são valorizadas e remuneradas da mesma forma. 

Também questiono a qualidade do trabalho visual apresentado aqui no Brasil, pois grande parte dos maquiadores não sabe maquiar a pele negra corretamente, e muitos fotógrafos dizem ter dificuldade em fotografar pessoas negras. Sinto falta de ver ensaios glamourosos e super femininos como essas imagens abaixo, que são da Lany Bryant, uma loja internacional de moda feminina plus size, que sempre arrebenta. Eu acho essa modelo linda, acho as roupas da loja maravilhosas e a proposta desse editorial é fantástica e faz muito o meu estilo, por isso ilustrei essa postagem com essas imagens belíssimas. Enfim, acho que falta um verdadeiro comprometimento das indústrias da moda e beleza com a população negra, que apesar de viver esquecida e negligenciada, continua consumindo seus produtos cada vez mais, e hoje representa uma fatia polpuda do mercado. Pelo que tenho percebido, as coisas tem “até” caminhado, mas à passos tão tímidos, que quase não vemos evolução alguma. Está mais do que na hora de darmos um start nessa situação, porque precisamos, temos a necessidade, de nos vermos representadas nas modelos que estampam os catálogos e sites das lojas em que compramos. E espero sinceramente, que o segmento plus size comece a rever seus conceitos e enxergue as várias negras que tem potencial para serem modelos, porque eu mesma conheço várias. 
Espero que as coisas mudem o quanto antes, mas enquanto não mudam, vou fazendo a minha parte lutando sempre para que o preconceito não consiga vencer e nem se fortalecer, nunca! Sem vitimismo algum, apenas ciente e consciente do nosso papel dentro da sociedade.
Até a próxima!

Porque a nudez de uma gorda te choca tanto?

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Desde que as fotos nuas da atriz Priscilla Marinho foram divulgadas para a mídia, muita gente se pronunciou à favor, mas muita gente se pronunciou contra também. O fato é que eu vi vários comentários maldosos nas redes sociais, em especial, no Facebook e como boa observadora que sou, entendi que a “revolta” das pessoas não era porque ela tinha tirado fotos nua, mas porque ela é gorda! Uma coisa que eu aprendi nesses anos todos que eu me exponho na internet dando a minha opinião, é que na hora de se julgar alguma coisa como certa ou errada, a gente não pode embutir nosso próprio juízo de valor, mas analisar de forma imparcial, livre de preconceitos, quaisquer que sejam eles. Se alguém me propusesse tirar fotos nua, eu não aceitaria por motivos bem pessoais que não vem ao caso agora, mas qualquer pessoa que tope fazer isso não vai me escandalizar. Aliás, existem vários tipos de nudez, e sinceramente, as fotos da atriz não são nada agressivas, são apenas fotos de uma mulher gorda que se ama e aceitou participar de um projeto super legal, que mostra a nudez com uma naturalidade poética. Aliás, falando em projeto, ele se chama 365 nus, e é do fotógrafo Fernando Schapfer, e qualquer pessoa que observar com atenção no site, verá fotos de extremo bom gosto, que brincam com efeitos de iluminação e as proporções dos corpos nus, da mesma forma que consegue captar imagens lindas nos mais variados lugares e ambientes. Nessa proposta, o que importa é levar as pessoas à uma observação sem preconceitos e sem quaisquer tipos de estigma sobre os corpos, sejam eles quais forem, de famosos ou anônimos, nas suas mais diversas formas. Mas quando uma gorda negra resolve tirar a roupa, seja para esse ou qualquer outro tipo de projeto, a beleza dio trabalho perde a vez e o que entra em evidência é o preconceito de que a mulher gorda, deveria ter tido a decência de não ter posado nua.
Agora me digam, por que a nudez da atriz soou tão ofensiva para as pessoas, porque seu corpo foi motivo de tantas polêmicas nas redes sociais? O fato é que vivemos em uma sociedade, que prega valores e padrões que ninguém consegue seguir ou manter, e por conta de tantas imposições, um mundo de gente se sente inadequado e os consultórios dos psicólogos e psiquiatras estão cada vez mais cheios de pessoas buscando a cura que não chega, para uma doença que sequer sabem qual é.  No meio de tanta infelicidade latente, encontrar alguém que se sente feliz e confortável com seu corpo, soa como algo revolucionário e até mesmo transgressor, e ao ler as declarações da Priscilla, eu tive ainda mais certeza do que eu estou falando:
Posar nua, pra mim, é sempre uma libertação. Desde que fiz o meu primeiro ensaio, há uns quatro anos, virei outra pessoa. Não tenho mais vergonha do meu corpo, e sei que sou linda e gostosa mesmo sendo uma mulher grande. E mesmo assim, é sempre um choque para a sociedade e família. Hoje em dia, é uma das fotos que mais gosto de tirar. Onde me exponho, me liberto e seduzo. Eu adorei o projeto do Fernando (Schlaepfer, fotógrafo), por mostrar corpos comuns nus todos os dias. A nudez é a coisa mais natural do mundo. É como nascemos e deveria ser visto com muito mais naturalidade do que a nosso sociedade hipócrita impõe. Me senti muito confortável com o Fernando, e olha que não nos conhecíamos antes das fotos, mas a energia leve e o profissionalismo dele foram tão grande, que apesar de ter acabado de conhecê-lo e de estar no meio de uma boate, me senti tão bem que já não queria mais botar a roupa”.


O fato é que dentro do contexto “sociedade” a única coisa aceitável que uma mulher gorda pode fazer, é viver escondidinha no seu canto, se lamentando pelos seus quilos à mais, e com o olhar temeroso e triste de quem pede desculpas por ter fracassado. Qualquer coisa que fuja disso é visto com reprovação e infelizmente até gera agressões à quem experimentou “pensar fora da caixa”. Mais uma vez eu digo, que eu não posaria nua, e não importa se você que está lendo posaria ou não. O que importa é que a Priscilla ou qualquer outra pessoa que queira posar nua, tem o direito de fazê-lo sem ser questionada ou vítima de preconceito por conta do seu peso. O engraçado é que vemos o tempo todo gente famosa se despindo em ensaios diversos, inclusive nesse projeto tem vários, mas só as fotos da gorda geraram tantos comentários negativos. Seja como for, isso só reflete o quanto ainda  existe maldade em algumas pessoas, que criam subterfúgios para validar o seu preconceito. Seria imensamente engrandecedor aliás, se cada pessoa que critica quando um gordo se mostra, começasse a analisar porque a imagem do corpo gordo a fere e afronta. Porque de fato, as grades que querem nos aprisionar numa perfeição que não existe, surgem das mais variadas formas em pessoas distintas, sendo assim, quando algo que não tem nada à ver com a sua vida, que diz respeito única e exclusivamente à vida do outro gera tanta revolta dentro de você, certamente o problema está em você mesmo. O grande problema é que a maioria das pessoas é soberba demais para simplesmente admitir.
A intenção desse post é única e exclusivamente levar as pessoas à reflexão, e eu espero sinceramente que pelo menos em alguns eu tenha conseguido.
Até a próxima!

Dossiê Plus Size: O que existe além da coroa de miss

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Muito tem se falado em concursos de Miss Plus
Size
, e no meu próprio círculo de amizades nas redes sociais, o que eu mais
vejo são concursos e mais concursos, onde meninas e mulheres buscam
reconhecimento da sua beleza no universo plus size. Eu particularmente,
não sou contra os concursos e sei que os que são realmente sérios, servem de
vitrine para aquelas que desejam adentrar na profissão de modelo. É claro que
nem todas conseguem, mas conheço casos de várias que conseguiram ser vistas e
apreciadas por sua beleza e presença de palco, e hoje estampam catálogos de
moda por todo o país e são presença garantida em eventos de moda diversos. Mas
esse não é um conto de fadas onde no final, dá tudo certo, porque a maioria que
entra nesses concursos tem que ter em mente, que o mercado é super competitivo
e por vezes, nada justo.
Mas o que quero abordar aqui, não são os
concursos em si, mas o que tem levado um incontável número de mulheres a
investir nesses eventos e a forma como elas tem lidado com os títulos que tanto
desejam e até que já conseguiram conquistar. Outro dia, uma moça postou os
seguintes dizeres no Facebook: “Pode falar o que quiser de mim, mas vai ter
que me engolir! Sou gorda, mas sou miss, e você que é magra e não é nada?”

Achei aquilo tão ofensivo, que fiquei pensando no que levaria alguém a escrever
uma coisa dessas, e comecei a dar uma olhada no perfil dela, que por sinal
estampava diversas fotos sempre com legendas agressivas, fazendo alusão ao fato
dela ter conseguido uma faixa num desses concursos de miss. A questão é
que a muitas dessas participantes, enxergam esses concursos como um álibe, algo
que legitime o seu excesso de peso. Algo que faça com que sejam aceitas pela
sociedade e muitas vezes, pelas próprias pessoas da família, que em vários
momentos as criticam por não conseguirem emagrecer. Parece que a coisa funciona
assim: “É gorda, mas tem título de miss, tá perdoada! É gorda, mas é modelo
plus size, tá tudo certo!”
E o pior de tudo, são aquelas que depois de
receberem suas faixas, embarcam numa grande “viagem” realmente acreditando que
são modelos, e vivem postando nas redes sociais que estão fazendo um “job”,
quando na verdade, estão posando e desfilando de graça, para griffes e
lojas, que em vários momentos, nem as roupas lhes oferecem depois. Trabalho não
remunerado, não reconhecido, não recompensado e totalmente desmerecido.
Tenho percebido que essas faixas tem o poder de
transformar a cabeça dessas mulheres, e fazer com que percam o rumo e o plumo
das suas próprias vidas, tornando-as seres alucinados, carentes e dependentes
da aceitação que nem elas mesmas tem por si. Porque pensem comigo, se alguém
precisa de uma faixa de miss para se aceitar e se amar, essa pessoa de
fato até hoje não se aceitou e está longe de saber o que é amor próprio.
Aceitação é algo profundo e intimo demais, e é uma transformação que acontece
de dentro para fora. Algo que independe de fatores externos, mas se fortalece
na forma como nós mesmos nos entendemos, nos estimulamos e até mesmo, da forma
como escolhemos nos relacionar com o mundo. Eu resolvi me aceitar, e para isso,
não precisei que ninguém me dissesse que eu era miss alguma coisa.
Aliás, o título de nada vale se quem o detem, entende pouco de si mesma e está
com a auto confiança em frangalhos. O que essas mulheres precisam entender, é
que não precisam de concurso algum que valide que são especiais e que tem um
lugar na sociedade mesmo estando fora dos padrões que ela prega, isso é
conquista pessoal e cada mulher precisa ter a sua.

Algumas chegam a ser incômodas e chatas,
falando o tempo todo de seus “títulos” e faixas, numa vexatória exposição de
insegurança, porque se auto afirmam tanto, que sequer entendem que auto
afirmação é coisa para quem não tem certeza do que é ou faz. De verdade, vocês
acham que quem realmente se ama e se aceita, precisa ficar falando isso o tempo
todo, precisa justificar seu excesso de peso com faixas de miss? Quem
está gorda tem que entender que não precisa ficar se justificando de nada,
porque a moda agora é se justificar e ter sempre um motivo para mostrar à
todos. A onda é dizer que está gorda por conta da tireóide, porque parece que
ser for distúrbio hormonal, qualquer quilo à mais será perdoado, e você será
uma gorda feliz e respeitável, bem diferente da gorda preguiçosa que os outros
tanto atacam, quando não há problema de saúde algum. Espero que entendam, que
independentemente dos motivos que levam uma pessoa a engordar, essa pessoa
continua como qualquer outra, merecendo respeito e consideração das outras, e
que emagrecer não vai tornar ninguém melhor como ser humano e nem vai trazer a
auto estima perdida. Até porque, quem é inseguro por natureza, quando emagrece
“pendura” em outros motivos a sua insegurança de sempre.
E por falar em insegurança, isso me fez lembrar
de um caso em especial, bem antigo aliás, dos tempos do Orkut. Uma conhecida
minha, que tinha na época quase trinta anos, 
participava de diversos grupos de gordinhas, e a proposta desses grupos,
era unir gordinhos (as) e seus admiradores em encontros diversos, que podiam
ser em casas noturnas, ou mesmo em sítios e acampamentos. O mais curioso de
tudo isso, é que ela não era (e até hoje não é) gorda, mas só se sentia segura
competindo por atenção, num ambiente onde as mulheres fossem bem maiores do que
ela. Na sua cabeça, os homens iriam prestar mais atenção nela, pois ela estava
em posição de vantagem com relação às outras (por serem gordas), mas ao mesmo
tempo, não conseguia se aventurar em uma “competição” fora daquele círculo, no
mundo real. Suas amizades eram sempre com mulheres gordas, bem gordas, por
sinal, e era com elas que saia, conversava e convivia. Essa foi a forma
“cômoda” que ela encontrou de se sentir melhor consigo mesma e de se mostrar
superior e mais segura. O problema todo, é que nada disso adiantou de verdade,
e ela seguiu insegura e fragilizada como sempre, mentindo para si mesma e para
todos à sua volta.
O pior, é que assim como ela existem muitas,
que só conseguem se ver e se entender bonitas e tem resolvidas, quando estão
inseridas dentro do universo plus size, seja recebendo suas faixas, ou
mesmo “brincando” de ser modelo, o fato, é que ser gorda no meio das gordas, é
muito cômodo para qualquer mulher. O grande desafio, é ter toda essa segurança
vivendo e convivendo no “mundo real”, onde mulheres de todas as formas, idades
e tipos, estarão à nossa volta. O que precisamos entender, é que não dá para se
isolar e viver falando e convivendo somente com o que tem a ver com esse nicho plus
size
.  Precisamos ser seguras de
verdade, para podermos ser fortes o suficiente, para interagirmos com todo o
tipo de pessoa, e conseguimos mostrar nossa determinação, nossa auto estima e
nosso valor. Mas quando eu digo mostrar, não quer dizer que precisamos
“esfregar” essas coisas na cara das pessoas, porque as nossas conquistas como seres humanos, são frutos da nossa postura e da nossa atitude diante das situações da vida, e não por conta de chavões decorados de uma auto afirmação mesquinha.
E a intenção desse texto (gigante, por sinal),
em momento algum foi tirar a importância dos concursos sérios e dos
profissionais que tem lutado de forma digna pelo segmento plus size, mas
mostrar que a vida vai muito além das faixas e títulos conquistados, e que não
são eles que fazem com que sejamos felizes e realizadas, pois isso, tem que vir
de dentro. Por isso, não se apegue à uma coroa como se ela fosse a sua tábua de
salvação, e nem abrace a sua faixa, como se ela fosse a sua luz no fim do
túnel, e entenda, que você não precisa de nada disso para ser feliz se aceitar
de vez. Não caia no ridiculo de tentar validar seu peso com seus títulos e nem
impor às pessoas a sua importância, por conta das faixas que acumula na sua
jornada interminável de concursos de miss. Todas as que insistem nesse
erro, descobrem cedo ou tarde, que os títulos passam, mas a insegurança e a
amargura da alma permanecem, e todos os dias dão as mãos ao medo, numa tortura
terrível e que nunca tem fim.

Porque não posso desistir: um desabafo sobre os motivos que me fizeram entender meu real papel na internet

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Quando comecei com o blog eu queria compartilhar um pouquinho das coisas que faziam parte da minha vida, coisas das quais eu gosto e com as quais me identifico. À princípio, assuntos relacionados à moda e beleza, mas com o tempo fui publicando por aqui assuntos diversos, desde decoração, eventos, entrevistas com famosos, dicas culturais, receitas e alguns “papos cabeça” na coluna “Falando Sério”. Mas percebi que poderia (e deveria) investir também, em algo mais profundo e mais intimista e por isso comecei a investir em vídeos motivacionais, que tem um cunho de auto ajuda e de espiritualidade aplicados. Eu gravei alguns no meu canal gospel, e tive uma boa recepção por parte das pessoas e alguns deles, ganharam destaque e foram muito comentados e compartilhados nas redes sociais. Mas comecei também, a postar esse tipo de vídeo no canal do blog também, e percebi que a recepção também foi muito boa. O fato, é que quando criei o canal gospel e comecei a postar esse tipo de conteúdo por lá, fiz para não confundir a cabeça das pessoas, pois por lá, eu poderia falar de auto ajuda e motivação, mas sempre com foco na Palavra de Deus e mostrando as formas como Ele pode agir em nossas vidas, pois como muitas de vocês sabem, eu sou evangélica. No canal gospel, eu uso meu nome verdadeiro, Jussara Oliveira, e no canal do blog, uso Juh Sarah Oliveira, que é o nome que escolhi usar nesse universo de blogs femininos. Mas quando comecei a postar vídeos motivacionais no canal do blog, percebi que não consigo (e nem quero) deixar de lado as minhas questões relacionadas à fé em Deus e acabo tocando nesse assunto. Para a minha felicidade, as pessoas tem gostado, tem se identificado e tem se inspirado nas minhas palavras para tirarem lições de vida para si. A grande verdade, é que hoje me encontro tremendamente feliz, porque falo do Evangelho de uma forma light (sem ser chata ou preconceituosa com as outras pessoas) e essa é uma forma que eu encontrei, de fazer que as pessoas percebam que o amor de Deus é para todos. De fato, eu amo esse universo da moda e da beleza, gosto demais de me produzir e de compartilhar dicas de moda e lojas que vendam produtos que eu uso e aprovo, mas o que eu gosto mais mesmo, é deixar de lado qualquer tipo de máscara, e poder ser eu mesma, falando das nossas dificuldades do dia à dia, das formas que podemos vencer nossos medos e das maneiras que podemos ser felizes, mesmo diante dos problemas do nosso cotidiano. Não sou perfeita e nem a pessoa que sabe tudo de todas as coisas, mas tenho um olhar atendo com relação à vida e as coisas que acontecem à minha volta, e já passei por muita coisa e hoje me vejo capaz de compartilhar coisas boas com as pessoas e fazer com que percebem que por mais difícil que pareça, podemos ser vencedores. Não existe uma “vida cor de rosa” onde tudo é perfeito e todas as coisas são certo, mas existe uma “vida possível”  onde podemos experimentar de momentos felizes, de realizações e de concretizações de sonhos e desejos em Deus. Abrindo mão de tudo o que me prende, me aprisiona, me acomoda e me sufoca, eu hoje me lanço ao que me motiva, ao que me transforma, ao que me restaura e o que me faz ser bem mais feliz, e convido vocês a fazerem o mesmo, porque se estamos aqui neste mundo, é porque precisamos (e merecemos) ser felizes. O fato é que agora misturou tudo, o blog, o canal gospel, o canal do blog, a página do blog e minha página pessoal, porque os vídeos estão sendo divulgados em todas as minhas mídias, e o que eu falo acaba sendo o que eu penso mesmo, independentemente de ser blogueira ou não. Por isso, não liguem se me virem falando de moda e beleza, trazendo resenhas de produtos, dando dicas de compras e eventos, ao mesmo tempo que me veem falando de assuntos da alma e do coração, e também falando do amor de Deus. Abaixo, algumas mensagens e comentários que tenho recebido no Facebook e que eu fiz questão de mostrar aqui. Antes, queria que soubessem que recebo muita coisa, sempre, e as pessoas na maioria das vezes me contam problemas pessoais, assuntos íntimos relacionados às suas famílias e várias outras questões das quais mantenho segredo absoluto. O que está sendo postado abaixo, são mensagens e comentários que não comprometem que as enviou para mim, pois de forma nenhuma, eu exponho ninguém e principalmente, pessoas que depositam em mim sua confiança e me contam assuntos de cunho pessoal (para ampliar os comentários, é só clicar nas imagens). E ao ler os comentários tão carinhosos, a forma  amorosa com que me tratam, percebo que  estou no caminho certo e que não posso desistir! Porque se em algum momento uma blogueira experimenta a alegria de ver comentários de elogio ao seu trabalho mostrando o universo da moda e da beleza, trazendo resenhas de produtos e tutoriais de maquiagem, essa blogueira está longe de saber o quanto é gratificante e engrandecedor para o coração e para a alma, receber mensagens de pessoas que falam que sentiram o amor de Deus nas suas vidas, e que se sentiram tocados por palavras que lhes transmitiram esperança e alegria. Por isso, nada pode ser maior e melhor do que compartilhar esse tipo de conteúdo com vocês, porque existe um sentido em cada coisa, e tudo acontece na hora certa e da forma que realmente deveria ser. Estou em falta com os vídeos, mas volto no mais tardar na semana que vem, porque tive dias de muita correria por conta de afazeres de trabalho e muitas coisas pessoais para resolver, mas não me esqueci de vocês, o carinho e o amor, continuam os mesmos.

Abaixo estou deixando três vídeos que fazem parte dessa vibe mais intimista e motivacional, e espero que quem ainda não os assistiu, que os assista agora. E quem já assistiu e puder compartilhá-los nas redes sociais, eu agradeço.
  

  
Estou deixando também as minhas páginas no Facebook onde vocês também podem entrar em contato comigo, que são a página do blog e a minha pessoal e também o link dos meus canais (do blog) e gospel no youtube. Aproveito para agradecer o imenso carinho e apoio que tenho recebido de cada um de vocês e dizer que de uma forma infinitamente especial, cada um de vocês é muito importante para mim.

Vida de Blogueira: a verdade que ninguém conta – Episódio #11 – Final

por
Começando mais uma semana e trazendo para vocês, o episódio #11 da série: “Vida de Blogueira: a verdade que ninguém conta” e esse é o nosso último episódio, pessoal! Tratamos de vários assuntos relacionados à esse universo de blogs e tenho certeza de que quem assistiu, teve a oportunidade de vera as coisas com outros olhos e por um novo ângulo. Sem dúvida alguma, foi uma experiência muito boa para mim, porque acabei contando coisas que estavam meio que camufladas e que precisavam vir à tona. Sem dúvida alguma é uma tarefa árdua e eu tenho aprendido à cada dia, pois tenho um blog que me representa e que tem um conteúdo que tem realmente à ver comigo. O mais importante no meu ponto de vista, é ter um veículo na internet, que seja realmente sincero, verdadeiro e tenha a minha cara, e esse é o Tempo Fashion, que nesses últimos cinco anos tem trazido sempre, um pouquinho de mim para cada um de vocês. Bom, a série acabou, mas antes de dar tchau, deem o play e assistam o vídeo.

Espero que tenham gostado! 
 Até a próxima!

Novo Vídeo no canal: Aceitação

por
Um dos meus planos para esse ano, era deixar meu canal no youtube mais ativo, e a gravação dos episódios da série “Vida de Blogueira: a verdade que ninguém conta” foi apena o início. Na verdade, o que aconteceu nesses últimos anos, é que várias blogueiras foram para o youtube, continuam com seus blogs, mas passaram a investir pesado nos vídeos, já que a maior audiência está por lá.  Hoje todo mundo está no youtube, até gente famosa da TV está investindo nesse nicho para conseguir angariar seguidores em seus canais e visualizações em seus vídeos. De minha parte estou gostando da experiência de estar mais próxima das pessoas e de estar me fazendo conhecer por tantas outras. E dentro desse contexto, estou gravando vídeos mais simples do que os que geralmente costumava publicar no canal, pois eles trazem consigo momentos de muita espontaneidade em que consigo conversar com vocês de uma forma bem direta. A bem da verdade, a minha vida anda muito corrida e eu mal tenho tempo para fazer minhas coisas, e com a volta das postagens regulares do blog, eu tenho tido que dar o meu jeito. Por isso, para que eu consiga manter a regularidade nas publicações, estou gravando alguns vídeos com o celular mesmo e postando in natura, até porque o foco desses vídeos mais intimistas, não sou eu, mas a mensagem em si. Então algumas coisas vão ser mais elaboradas, com uma edição bonitinha e outras vão ser mais simpleszinhas, ok? E dentro dessa série de vídeos mais intimistas, estou deixando mais um que fala de aceitação, e eu espero que vocês gostem e se identifiquem. Quem quiser assistir, é só dar o play e se jogar sem medo!

Espero que tenham gostado!
 Até a próxima!

Vida de Blogueira: a verdade que ninguém conta – Episódio # 9

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O episódio #9 da série, “Vida de Blogueira: a verdade que ninguém conta” já está no ar, pessoal. Essa série tem me proporcionado oportunidades valiosas de poder falar algumas coisas que sempre acabam ficando meio “esquecidas”. Outra coisa importante que tenho refletido ultimamente, é que muitas blogueiras se enfrentam e se veem como inimigas, e isso sem a menor necessidade. Acredito que tem espaço para todas, e que cada uma deve se sentir feliz com o que conquistou através do seu blog. Talvez a grande lição seja essa mesmo, aprender a conviver em um meio onde existem tantas meninas e mulheres diferentes, que usam seus veículos para mostrarem um pouco de quem são e como vivem. É claro que existem blogs que há tempos deixaram de ser diários virtuais e se tornaram apenas uma fonte de renda onde as blogueiras indicam produtos que não usam, ostentam um monte de coisas e vendem uma vidinha cor de rosa que não existe. Mas fazer o que? A gente não pode fazer nada com relação aos outros, mas com relação à si mesma, a gente pode fazer o melhor possível para manter a autenticidade e a alegria. Enfim, quem quiser assistir, é só dar o play!

Espero que tenham gostado! 
Até a próxima!

Novo Vídeo: Apologia à obesidade ou apenas um pedido de respeito?

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Ontem estourou mais uma polêmica no Facebook, onde uma senhora postou algumas coisas falando à respeito dos gordos e muita gente se pronunciou à respeito. Muitos a atacaram dizendo que antes ser gordo do que alcoólatra, já que entre as fotos da tal pessoa, havia uma em especial de várias bebidas, que ela dizia ter consumido em uma festa. Polêmicas à parte, não estou citando o nome de quem postou os tais comentários por um simples motivo, os comentários dela não são o que realmente interessa e não são eles que vão me roubar o foco! Acho desnecessário dar IBOPE para alguém que não está nem aí para quem ela ofendeu ou deixou de ofender com o seu comentário, até porque, se ela fala, é com total desconhecimento de causa, afinal, citar os obesos como negligentes e preguiçosos como ela fez, é no mínimo uma ignorância tremenda, algo inadmissível nos dias atuais, quando temos acesso à tantos tipos de informações. A verdade é que desde o dia 05 desse mês, eu havia gravado esse vídeo, que fala exatamente desse assunto: obesidade, e mostra de forma equilibrada, a visão dos dois lados da moeda.  Na verdade, esse vídeo foi gravado porque algumas pessoas não entenderam o vídeo intitulado “Sobre os Impropérios da Indústria Plus Size” e disseram que eu estava fazendo apologia à obesidade. Eu só não havia publicado em lugar nenhum, porque o som não está dos melhores (cachorros latem em alguns momentos), acabei gravando de muito perto e ele também ficou muito longo, mas diante da situação, ele representa muito do que penso e do que sinto, então vale como registro e como resposta para essa nova situação também. Não podemos nos esquecer que a obesidade é uma doença, e que tem matado milhares de pessoas ao redor do planeta, mas não podemos permitir que as pessoas de má índole, mascarem o seu preconceito por trás de um “cuidado” com os gordos, que sequer existe. Quem tem sentimentos gordofóbicos, deve guardá-los para si, e deixar que cada pessoa seja feliz à sua maneira, sem críticas desnecessárias. Enfim, quem quiser assistir à mais esse vídeo, é só dar o play.

Enfim, é isso, até a próxima!

Caso O Boticário: entenda por que não devemos boicotar a empresa

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Ando cansada de algumas coisas que tenho visto na nossa sociedade, e sinceramente, esse mundo está se tornando um lugar cada vez pior para se viver. É bem complicado viver e conviver com pessoas que só visam seus próprios interesses e em nome do que eles chama de fé, cometem as maiores barbaridades. Nasci e cresci no Evangelho e dele não pretendo me desviar ou sair até o final da minha vida, mas não posso deixar de falar sobre um assunto super chato e polêmico, que despertou a minha atenção e sobre o qual eu me posicionei: o boicote imposto pelo “pastor” Silas Malafaia aos produtos da marca O Boticário, depois da veiculação de um comercial. Para quem está por fora dessa polêmica, o comercial é alusivo ao Dia dos Namorados e mostra héteros e gays. No comercial, não há nada exagerado e todos as cenas da peça publicitária, mostram o assunto de forma delicada (notem que não existe sequer, um selinho). E isso foi o suficiente para que o citado pastor se irasse e publicasse um vídeo onde praticamente amaldiçoa a marca e pede para que as “pessoas de bem”, não comprem os produtos de lá, e que deixem que eles vendam perfumes somente para gays. Qualquer pessoa de bom senso sabe do momento complicado que estamos passando na nossa economia, e que empresas como O Boticário empregam uma infinidade de funcionários que levam sustento para suas casas, com os salários que lá recebem. Impulsionar pessoas a boicotar uma marca, é além de atentar contra a empresa, é atentar contra tantas pessoas que dependem de lá direta ou indiretamente. Pra dizer a verdade, não sei porque esse senhor tem tanto ódio dos gays, e se utiliza da Bíblia de forma indevida, para respaldar suas ideias preconceituosas e cheias de ira. Pela Bíblia, qualquer conduta ou associação homossexual é condenada, mas diante da Lei do nosso país, essa classe tem seus Direitos Civis garantidos, e eu vejo como abusivo o pronunciamento desse senhor, no momento em que ele simplesmente quer passar até por cima da Lei, por conta da sua mania de poder.
Em um mundo repleto de violência e intolerância, precisamos prezar por atitudes amorosas para com o nosso próximo,  e entender o outro lado da situação, é sempre parar para ouvir o que as outras pessoas dizem, entender um pouco dos seus sonhos e anseios e ajudá-las nos seus conflitos e tribulações. Essa é a função do verdadeiro cristão dentro da sociedade. Quando gravo esse tipo de vídeo podem ter certeza, não é para me promover ou fazer sucesso, até porque esse tipo de pauta, desperta o ódio de muita gente dentro das igrejas (e eu sendo cristã, sei o que passo por conta disso) e de pessoas que mesmo não sendo crentes, apoiam os conceitos e ideias disseminadas por esse senhor. Vivemos em uma sociedade movida pelo preconceito e hipocrisia, e falar a verdade sobre um assunto tão delicado, desperta vários desafetos. Para mim, é muito mais cômodo e mais prazeroso, falar de roupa, sapato, maquiagem, cabelos, unhas, decoração, culinária e mostrar minhas idas à exposições, shows e teatro. Esse tipo de coisa não me causa problema, esse tipo de coisa me deixa feliz, mas tendo o conhecimento que eu tenho, me vejo na responsabilidade de não me calar diante de tantas injustiças e usar da minha capacidade de comunicação, para levar o amor de Deus como ele realmente é, até  a vida das pessoas que dele precisam.  Enfim, é isso. Quem quiser assistir ao vídeo, é só dar o  play.
Até a próxima!