A maçã ficou com menos um pedaço

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Olá, meninas,
Steve Jobs morreu, e é tão estranho falar da morte dele, pois por mais que ele tenha ido embora, parte de toda a sua genialidade estará sempre conosco, por conta de tantos avanços tecnológicos que ele nos trouxe durante todos esses anos. Mas não estou aqui para falar dessa tecnologia, nem de como ele influenciou esse mercado. Mas quero refletir sogre a finidade da vida e do modo como as pessoas vão embora um dia. É estranho, porque todo mundo já tinha que estar preparado para isso, mas não estamos. Quando alguém morre, por mais que esteja doente, ou mesmo idoso, a gente se choca e sofre, porque se lembra de novo e novamente, do como a vida é efêmera e tão passageira.
Todo mundo vai embora um dia, e aqueles que deixam um legado, algo no qual os outros possam se inspirar e ter como exemplo, são verdadeiros vencedores. Porque de fato, é isso que realmente importa: fazer algo que se ame de verdade, e que nos dê a realização pessoal que tanto buscamos. Alguns imaginam que vivemos por dinheiro, e por ele empreendemos as maiores batalhas. Mas muito além de ter dinheiro, está a sensação de felicidade de estar envolvido com algo que faça a alma maior, que faça o coração se sentir aquecido, que nos faça sonhar… Não há como viver achando que a vida é feita apenas dos bens materiais que podemos ver, tocar, que o que importa são as viagens que se faz, e o tanto de compras que se consegue fazer, porque no final, o que mais importa e faz sentido, é o modo como nos sentimos realizados e completos naquilo que fazemos no decorrer da vida.
Aprendi a apreciar prazeres simples, e mesmo no meio das dificuldades, eu olho pra dentro de mim e digo assim: “Não desanima, não! É dia de festa!” Não falo de alienação. Daquele tipo de gente que a vida tá desmoronando e eles estão comemorando, esbanjando uma alegria que de fato nem existe, pois como já dizia nosso amigo Frejat: “Rir de tudo é desespero!”  Eu sempre olho ao meu redor e vejo as coisas pelas quais tenho que ser agradecida, e uma delas (aliás, a principal), é a minha família. Quando falo de não desanimar, é do como como consigo ver que a vida é dura, mas tem seus momentos leves, doces, especiais e frutíferos. Por ser movimento, nos move de um lado para outro, e por ser inesperada, exige de nós adaptações rápidas.
Havia umas coisas que eu queria tanto, mas tanto fazer, que o fato de ter oportunidade de fazê-las agora, me deixa ciente e consciente, de que trilhei o caminho certo. De todos os sentimentos que me acometem, um dos mais especiais é essa certeza que tenho, que a vida é realmente muito bonita! Apesar de tudo e de todas as coisas, faz sentido estar por aqui, da mesma forma que faz sentido quando alguém que foi embora, conseguiu impactar quem ficou e deixar um pedacinho seu, no olhar de cada um que o conheceu. Imaginem que coisa boa é saber que se é amado e querido não pelo que se tem, mas pelo que se é, e pelo que se conseguiu construir no decorrer da vida. Por toda a sua história de vida, tenho certeza de que Steve conseguiu, e por isso, desejo que ele descanse em paz e que encontre um caminho de luz e amor do outro lado. 
Do lado de cá, a gente que fica vai vivendo e entendendo que não se pode nunca desistir!
Beijos
1 Response
  • Aline Peterle
    outubro 6, 2011

    Ei linda gostei muito do seu post e concordo com seu ponto de vista… a vida deve ser bem aproveitada!!!

    Ainda não parece para mim que simplismente Steve Jobs não está mais aqui… tudo o que ele deixou é incrível!!!

    beijoooooooo

    http://relatosdeumadesign.blogspot.com/

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