Abrindo o jogo sobre o tal “Orgulho Plus Size”

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Eu sou de um tempo, em que a gente até bebia refrigerante, mas era uma coisa rara. Mais especialmente, aos domingos. Comprávamos uma garrafa de um litro, aquelas de vidro, e essa garrafa dava para a família inteira. Os copos que usávamos para beber o refrigerante, eram aqueles pequenos, de geléia ou em tamanho similar. Todo mundo tomava café, almoçava, lanchava e jantava, e geralmente não ficava comendo entre as refeições. Comíamos muitas frutas e tomávamos sucos diversos também: de caju, de laranja, de manga, de maracujá. Assim como comíamos doces caseiros que minha mãe fazia, de mamão, de banana, cocadas, bolos. Comíamos carnes, legumes, verduras e cereais. Era uma vida boa. Não havia uma quantidade grande de lugares oferecendo comida fora de casa com facilidade, e as crianças, todas, ficavam enlouquecidas ao ouvir o som do pipoqueiro, que geralmente passava no finalzinho da tarde. Os saquinhos variavam de pequenos à médios, mas ninguém comprava todos os dias. Mc Donalds e Bob’s eram coisas distantes para a maioria de nós, mas mesmo assim, éramos felizes. Me recordo de fazer praticamente tudo à pé. Ir para a escola (mas nem conta porque era perto), comprar coisas no município vizinho, ir na igreja, no cursinho. Enfim, eu andava muito, assim como todos da minha família. Nossas brincadeiras também envolviam movimento, e a queimada, o vôlei, o handebol, a peteca, faziam parte das nossas vidas de forma regular. Assim como as corridas, o pique lateiro, o pique alto, o pique pega. Pulávamos e nos movimentávamos o dia todo. De noite, dormíamos cedo. No dia seguinte, acordávamos cedo pra começar tudo de novo.
Hoje, passamos horas na frente do computador, e quando não estamos na frente dele, estamos na frente da TV. Vamos à todos os lugares de carro ou de ônibus. Pouco andamos. Até porque nos dias atuais, voltar andando de algum lugar, dependendo do horário, é missão mais do que arriscada. As brincadeiras das crianças deixaram as quadras e quintais, e estão no campo virtual. Ao passo que passaram a se movimentar menos, as crianças comem mais e com muito menos qualidade. Produtos industrializados, com corantes, acidulantes, conservantes, e tudo mais, fazem a alegria dos pequenos que muitas vezes, trocam refeições saudáveis por lanches altamente calóricos e pouco proteicos. Noites mal dormidas de sono, falta de atividade física e mesmo o stresse do dia à dia, tem formado cidadãos que já chegam à idade adulta com excesso de peso. Me lembro que na minha rua, havia uma mulher gorda. Ela era a referência para tudo. Hoje, se formos considerar gordos como ponto de referência para alguma coisa, vamos andar em círculos, pois está todo mundo gordo. Estamos vendo o mundo engordar numa velocidade muito grande, e com isso, uma multidão de doentes só cresce.
Foto: Adipositivity Projecy
 Mas vocês devem ter ficado curiosos porque comecei a falar sobre esses assuntos, e eu explico: por causa do maldito “Orgulho Plus Size” que eu tanto combato e tenho nojo. Quando eu vi o Full Beauty Project, com ensaios com mulheres obesas, todas acima de 190 kg, eu fiquei pensando: “Como alguém pode ver arte nisso?” Não se trata de avaliar pelo lado do que é belo ou não, mas pelo lado da saúde. São corpos completamente deformados, que nos chocam ao constatar que pode-se chegar a pesar isso tudo facilmente. Existe também o Adipositivity Project, que tem como lema, ver a adiposidade, a obesidade, de forma positiva. Nunca nesta vida que vou entender uma coisa dessas! Ninguém dorme magro e acorda com 200 kg. O que acontece é que vamos engordando dia após dia, e não percebemos logo de cara. As coisas só começam a ficar mais claras, quando aquela roupa que antes entrava folgada,  já não serve mais, quando o fôlego começa a faltar, quando o suor aumenta,  ou quando os joelhos e pés começam a doer. Ninguém escolhe ser gordo, e se pudessem  não se tornaria.
Mas o fato, é que acontece. E quando eu vejo a mulherada postando fotos seminuas em nome do seu “Orgulho Plus Size” me dou conta de que o mundo está mesmo de cabeça pra baixo, sem a menor possibilidade de desvirar. E são vários concursos de miss isso, miss aquilo, que são organizados (em sua maioria) por pessoas que só querem catar a grana dessas mulheres que topam sensualizar por prêmios simbólicos e até mesmo, sem prêmio algum. Apregoam uma auto estima elevada, uma coisa de auto aceitação que  em vários casos, não é verdadeira. Quantas se dizem modelos plus size, sem terem a menor condição para tal. O grande lance é que ser modelo plus size, soa como uma redenção para toda mulher gorda dizer para o mundo todo, que ela é a tal. 
Foto: The Beauty Project
Em muitos momentos, falta sinceridade dos “profissionais” que arrebanham essas mulheres e as iludem com promessas. Porque é bem mais fácil dizer-lhes que tem chances, e bem mais rentável do que abortar seus planos ainda no começo. Com isso, são vendidos vários serviços como books, participações em concursos, desfiles, agenciamento e tudo mais. E chega a ser vexatório, porque as fotos que elas tiram e saem mostrando por aí, são um festival de mal gosto regado à um caminhão de celulites e banha escapando por todos os lados. Então mulher não pode ter celulite? Claro que pode! Mas para ser modelo, é preciso ter um corpo condizente com o título. Uma modelo é alguém em quem devemos nos espelhar para algo, ela representa o produto, o traz para o consumidor a quem se quer atingir, por isso, precisa ser mais “certinha e perfeita” que a maioria das mortais. É uma vida de sacrifício e disciplina mesmo. Mas as que vejo se dizendo modelo plus size, são geralmente aquelas que vivem completamente sem medidas e limites.
Corpo proporcional, uma pele boa, rosto e sorriso bonitos, cabelo bem tratado, poucas e discretas celulites e estrias, são coisas que contam à favor. Mas nada disso é falado, e até mesmo as que tem manequins maiores, são estimuladas a investirem na carreira. O que não se fala, é que na hora de se escolher as modelos para trabalhos relevantes, as empresas do segmento plus size optam por aquelas que vestem entre 44, 46 e 48 (no máximo). Quem entende um pouco do mercado plus size, sabe que não estou mentindo. Uma modelo que engorda e sai desses manequins, começa a ter dificuldade em arrumar bons trabalhos, por mais bonito que seja seu rosto, porque as peças começam a não cair bem. As empresas dizem (claramente), que não querem ser representadas por pessoas obesas. E eu ouvi da dona de uma marca conceituada que suas clientes não se identificam com modelos muito gordas. Que visualmente, a obesidade é agressiva. Achei ela grosseira na época e fiquei até bem chateada com o comentário, mas hoje, a entendo melhor.
A bela Cleo Fernandes entes e depois de ter dado uma emagrecida! Linda!
Quando uma Program da vida contrata a Cleo Fernandes para ser sua garota propaganda, é garantida certa de vender bem.  Ela é belíssima, tem um corpo bonito e é super fotogênica. Quem não quer se parecer com ela, ou pelo menos, com seu estilo? (mas ainda assim, andei notando que ela deu uma enxugada boa) Agora, tem uma outra modelo plus size que era muito linda também, e super requisitada. Ela começou vestindo 46 e hoje, já está no 56 da vida. Nela, realmente, nada mais fica bonito e seria muito triste, vê-la engordando ainda mais, sem fazer nada à respeito. Ainda mais que é bastante nova. E por falar nisso, a maioria daquelas que dizem que estão acima do peso, mas são saudáveis e todo aquele blá blá blá, são bem mais novas do que eu. E sinceramente, quando se é mais jovem, as coisas são sentidas com muito menos impacto e até estar acima do peso, tem uma cobrança menor do organismo. Portanto, as que tem vinte e poucos anos e vem me falar que estão perfeitas, com a saúde ok, não são nunca levadas à sério quando usam isso para justificar o excesso de peso. Justifique de outra forma. Dizendo que quer ficar assim e ninguém tem nada a ver com isso. Pelo menos, seria um argumento mais válido. Tenho 40 anos e quero ver, se nessa idade, a galera que pesa cento e poucos quilos, ainda vai dizer que não sente nada e está super bem. Se alguém à partir dessa idade e com IMC na casa dos 38, 40 quiser conversar e contar sobre a sua boa saúde, saberei ouvir.
A obesidade é um mal que vem crescendo de forma descomunal no mundo todo. E não alertar sobre os perigos dela, mostrando uma vida adiposa e feliz, é no mínimo uma falta de humanidade. Eu sei exatamente o quanto comer é bom e vocês devem acompanhar o tanto de pratos que costumo compartilhar via Facebook, pois adoro cozinhar. Mas muito melhor que comer, é viver! E não acredito que uma pessoa que tenha dificuldades em caminhar, que não consiga sentar-se no chão para brincar com um filho, ou dar uma corridinha de leve, consiga viver da forma que deveria. Quando as dores tomam conta dos ossos e articulações, quando a gordura começa a comprimir os órgãos vitais, quando as taxas enlouquecem, quando não se acha roupas decentes (entenda como decentes, bonitas, usáveis e com preço justo), está na hora de pensar em mudar. É claro que temos que nos amar exatamente do jeito que somos. Mas esse amor tem que ser inteligente, capaz de nos impulsionar para frente. Não é porque me amo do jeito que sou, que não vou lutar para ser melhor. E se você não sente nenhum dos sintomas acima, porque ainda é muito jovem, saiba que esse é o momento de investir, para não sentir no futuro, quando a idade chegar e o corpo começar a cobrar.
Chega de sensualizar na internet – não fica nada bem
Por isso, se ame gorda, obesa ou super obesa. Se ame! Mas não boicote à ponto de não enxergar que precisa mudar, que precisa investir em si mesmo e lutar para ter uma vida mais feliz. Será que todas aquelas fotos expostas como um mural de auto afirmação não escondem um ser que sofre, mas que não consegue assumir isso? Será que vale a pena ser vista como um objeto sexual, por homens que tem fetiche de transar com gordinhas? Será que vale a pena se mostrar tanto, estar tão disponível, sob o pretexto de uma carreira que você sabe que não tem aptidões reais para exercer? Será que por trás de toda a maquiagem e sorrisos, não existe uma mulher que sofre, mas que não sabe o que fazer?  Não siga padrões pré estabelecidos, mas crie um padrão para si mesma, um ponto que seja confortável para você e se fixe nisso. Eu sei exatamente até quantos quilos eu posso chegar até acender meu alarme de perigo. Estipule um limite também!
Vivendo sem esse limite, a tendência é que nos esparramemos e percamos a direção. Então, volto ao que comentei acima, que ninguém acorda de repente com 200 kg. Uma coisa é certa, para perder 10 kg., você vai ter que fazer muita coisa, mas para ganhar 10 kg. você não precisa fazer nada. É só ir vivendo, ir deixando as coisas como estão que eles vem. Vem os 10, os 20, os 30 e todos os outros quilos que forem permitidos, que encontrarem a “porta aberta e receptiva”. Vocês que são mais novas, aproveitem para emagrecer antes dos 30 anos, porque depois dos 30, o metabolismo dá uma desacelerada e tudo começa a ficar mais complicado e difícil. Não que seja impossível, pois não é. Mas fica bem mais difícil. E muito mais do que o sentido estético da coisa (que já conta muito), pense no sentido físico, que envolve a sua mobilidade: você precisa de movimento.
Mesmo gordinha, existem fotos lindas que você pode tirar – chega de vulgaridade!

E por mais que essas palavras soem como duras, e você leia esse texto até com raiva de mim, num dado momento, a raiva vai passar e você vai compreender que eu estava falando coisas que fazem sentido. Nosso corpo não foi feito para suportar tanto peso, mas se continuarmos ingerindo uma quantidade absurda de calorias por dia, sem gastar todas elas, teremos um futuro obeso e sem perspectivas. Eu não quero isso pra mim. Você quer isso para você?  E quanto as pessoas do tal “Orgulho Plus Size” que dizem que você é linda do jeito que é, e que não deve se preocupar em se enquadrar em nenhum padrão (eles usam muito esse temo pra você se convencer de que não precisa emagrecer), pense se elas estarão ao seu lado, quando finalmente perceber que jogou fora boa parte da vida e da sua saúde, brincando de modelo plus size sem nunca te sido de fato.
Sensualize menos e valorize-se mais. Mostrando-se tanto, o máximo que vão achar de você, é que é fútil e só serve mesmo, para satisfazer os desejos e taras de certos tipos na cama, mas você vale bem mais do que isso. Só que o valor que temos, tem que ser imputado por nós mesmas, ninguém deve ter o direito de dizer o quanto valemos. Nós é que temos que deixar claro à que vivemos e o quanto valemos. E isso, só se consegue com atitude e investimento. Fotos dando uma de gostosa não contribuem em nada nesse processo. Faça por si mesma, não faça por ninguém, e entenda que por mais que seja difícil, você vale o investimento.  Finalmente não faça dietas malucas, não faça ingestão de nenhum tipo de medicação ou inibidores de apetite sem orientação médica nem vá atrás de conselhos de falsos profissionais. Saúde é coisa séria!
11 Responses
  • Jéssica Torres
    março 1, 2013

    Realmente é um post meio radical e se não for lido por alguém bem resolvido e ciente de suas condições pode parecer até preconceituoso! Mas há alguma validade nele e que deve ser considerada! Acho sim muito importante a valorização que a mídia tem dado às pessoas plus size, mas no sentido que devemos nos amar e nos aceitar como somos, afinal de contas só quem se ama e se aceita pode promover mudanças por si mesma, e procurar mudar para melhorar! O problema é que as pessoas confundem amor próprio com conformação e se recusam a melhorar… Eu sou gordinha mas me alimento bem e faço exercício físicos,estou ciente da mtinha condição e que devo melhora-la para o meu próprio bem, e faz parte do processo eu ter uma boa auto-estima e estar bem resolvida comigo mesma! E quanto a ser vulgar não me diga que é feio apenas para as obesas, ser vulgar é feio independente do peso, idade, origem e o que seja!

  • Ayeska A
    janeiro 13, 2013

    Afff… Analfabetismo funcional imperando aqui… ou é preguiça de ler… ou pensar?

    MODELO PLUS SIZE, filha!!!!!!!!!!

    "Quantas se dizem modelos plus size, sem terem a menor condição para tal. O grande lance é que ser modelo plus size, soa como uma redenção para toda mulher gorda dizer para o mundo todo, que ela é a tal.

    Corpo proporcional, uma pele boa, rosto e sorriso bonitos, cabelo bem tratado, poucas e discretas celulites e estrias, são coisas que contam à favor.

    Na hora de se escolher as modelos para trabalhos relevantes, as empresas do segmento plus size optam por aquelas que vestem entre 44, 46 e 48 (no máximo). Quem entende um pouco do mercado plus size, sabe que não estou mentindo. Uma modelo que engorda e sai desses manequins, começa a ter dificuldade em arrumar bons trabalhos, por mais bonito que seja seu rosto, porque as peças começam a não cair bem. As empresas dizem (claramente), que não querem ser representadas por pessoas obesas."

    Alguém explique para a pessoa o que significa manequim 44, 46 e 48, por favor? ^^

  • Dayana Silva
    janeiro 10, 2013

    Concordo com você Juh, uma coisa é ser obeso por alguma doença e não conseguir ficar em forma, outra muito diferente é favorecer essa condição e ainda induzir os outros a acharem isso normal.

  • Juh Sarah
    janeiro 9, 2013

    Quando eu digo que pra ser modelo tem que ter um corpo condizente, Srt. Vasconcelos, é porque acho que MESMO SENDO GORDINHA, a modelo tem que ter o corpo bonito. Existem modelos gordas que tem corpos bonitos e podem SIM exercer a profissão de modelo. E tem gordas toscas, feias e com um trilhão de celulites e flacidez, que não tem como ser modelo de nada. O problema não é ser gorda! Tanto que dei o exemplo da Cleo Fernandes, que acho linda.

  • Srt . Vasconcelos
    janeiro 9, 2013

    Em alguns pontos até concordo. Mas a parte em que vc diz que " Mas para ser modelo, é preciso ter um corpo condizente com o título" não, afinal nossas "modelos" são anorexas e feias, magreza não é sinal de saúde. A moda deveria ser pra gente como a gente, ou seja: diferente. Umas mais magras, outras mais gordinhas, umas baixinhas,enfim. A maior parte da população, não pesa 40 kg e não tem 1,90 de altura.
    acho que o que acontece com o plus size é sim uma revolução, mas não é motivo de orgulho. A publicidade plus size está implantando um "conformismo" na cabeça das pessoas, isso sim.
    Acho que mais do que ser plus size com orgulho, deveria existir vontade de mudar, e de ser saudável.
    Mas em contrapartida, também deve existir ACEITAÇÃO.Ou transformaremos as plus size em anorexas.

  • Schirley Paez
    janeiro 9, 2013

    Super apoio, li o texto todinho e está corretíssimo, é saúde e não estética, e saúde é coisa séria! Parabéns pela coragem de falar tudo isso num tempo em que tudo é considerado preconceito e que tudo pode, curti mesmo 😉
    Me autoriza a citar seu post no meu blog, com link pras pessoas lerem aqui? *-* Adorei!
    Beijo :*
    coisasdaschirley.blogspot.com.br

  • Jackie Lima
    janeiro 9, 2013

    Concordo com você, apesar de ter achado seu post muito radical. De fato, a vulgaridade está imperando (só vemos fotos de mulheres "sensualizando")Mas, quando se é gorda e não consegue emagrecer(por alguma disfunção hormonal, p. ex), a tentativa de mostrar as gordas que elas podem ser sensuais é válida. Eu confesso que não me vejo gorda (peso 52Kg e está ótimo!)e, se existe miss isso, miss aquilo; por que não existir a miss gorda? O importante, realmente, é cuidar da saúde.
    Beijitos

  • Adriana
    janeiro 9, 2013

    oI FLOR, TB NÃO GOSTO NADA DESSA VULGARIZAÇÃO…. FOFINHAS (PARA SER DELICADA) NUAS OU QUASE, CHEGA A SER INSULTO, DEPENDENDO DA FOTO…. E REALMENTE, DEVEMOS NOS PREOCUPAR COM A SAÚDE…. OK, O CULTO À MAGREZA JÁ FOI D+…. MAS DEVEMOS CULTUAR, SIM, A SAÚDE… ALGUNS KGS A MAIS OU A MENOS ATÉ PODE, MAS MUITOS KGS JÁ É AGRESSIVO AOS OLHOS… AS PESSOAS DEVEM PROCURAR OS ALIMENTOS E ATIVIDADES SAUDÁVEIS, POIS SÓ QUEM É OBESO SABE DA DIFICULDADE DE VIVER ASSIM, COM SOBREPESO…E QUEM É MAGÉRRIMO TB CONHECE A DISCRIMINAÇÃO POR SER 'PELE E OSSO'.
    pARABÉNS PELO POST…. VAMOS RESPEITAR OS MAIS PESADOS PORÉM NÃO INCENTIVAR O 'GORDURISMO'
    BJS
    TITITI DA DRI

  • Ayeska A
    janeiro 9, 2013

    "Ninguém escolhe ser gordo, e se pudessem não se tornaria."

    "Faça por si mesma, não faça por ninguém, e entenda que por mais que seja difícil, você vale o investimento."

    FALOU E DISSE!

    Beijos

  • Larissa Souza
    janeiro 9, 2013

    Falou tudo Juh!!
    Infelizmente o poder que a "mídia" tem de influenciar as pessoas é gigante… É a própria banalização da vida, da saúde, do caráter!!!

    Beijo!

  • néia
    janeiro 9, 2013

    Belo texto parabéns,sei que e um pouco agressivo mais eu sei que eu estava precisando ler algo assim pois já estava concordado com o peso que eu estou,agora sei que não posso aceitar essa minha condição de gordinha "saudável",com certeza vou começar a fazer algo pra melhorar.Um grande abraço

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