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Retrô Chic: Por que as Pin-ups estão de volta?

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Depois de tantas coisas que nós mulheres já passamos, de toda a luta para chegarmos ao mercado de trabalho disputando de igual para igual com os homens, da nossa emancipação financeira e até mesmo, emocional, começamos a perceber que algumas se perderam no meio do caminho. Não que esses fatos não mereçam nossa atenção e não sejam realmente relevantes dentro do contexto, mas fomos perdendo um pouco da nossa beleza, da nossa delicadeza e da nossa doçura no meio do caminho. Para começo de conversa, homens e mulheres são, essencialmente seres diferentes e que muitas vezes, transitam por universos diferentes. Essas diferenças tem que ser respeitadas e em nada nos diminuem ou impossibilitam que possamos conviver juntos e em harmonia. Algumas mulheres por conta das muitas responsabilidades, inclusive, como provedoras do lar, se tornam mais ásperas, mais rudes e pouco delicadas, e sempre citam o stress do dia à dia, como principal fator para essa mudança comportamental. Vejo várias dizendo que não sabem cozinhar e que não querem aprender. Aliás, na época em que fazia faculdade, ouvia várias meninas dizendo que não estavam se formando para fazer serviço doméstico, que para isso, teriam empregadas. Eu mais do que ninguém, sei que é muito complicado trabalhar e manter os serviços de casa em ordem, porque ter uma jornada dupla (em alguns casos, tripla), pode sim, fazer com que alguma área fique à desejar em algum momento. Mas ainda sou do tempo em que nossas mães nos preparavam para sermos boas donas de casa, para sabermos fazer de tudo dentro de um lar, e me orgulho por ser esse tipo de mulher, que sabe fazer de tudo: lavar, passar, cozinhar, arrumar, dentre outras coisas. E isso, não me desmerece ou me faz menos inteligente ou atuante em áreas onde o raciocínio e o pensamento, sejam o foco principal, porque ser mulher, é mesmo, ser polivalente. 
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Sinceramente, não dá para viver totalmente dependente de um assistente do lar, vulgo empregada, porque qualquer relação de dependência absoluta, não é saudável, isso é fato. Imagine o dia que ela falta, e você se vê sem saber onde fica nada, incapaz até, de preparar uma comida sozinha? E os momentos em que a vida lhe propõe desafios e lhe manda para lugares distantes, seja dentro ou fora do país, em viagens de trabalho ou definitivas,  e você tem que sobreviver sozinha, contando apenas consigo mesma? Vale lembrar que a mão de obra em muitos países, inclusive nos EUA e Europa, é muito cara, e muitas pessoas, tem empregados que vão no máximo, duas vezes por semana para dar aquela ajudinha. E nos outros dias, como fica? Não se come, não se veste, não se vive? Mas na contramão desse pensamento equivocado, vemos o sucesso de vários programas de TV que ensinam receitas e vem conquistando vários fãs, homens e mulheres, que começam a aprender as delícias da cozinha, de uma forma totalmente diferente e encantadora. Isso sem falar no tanto de programas de decoração, que tem incentivado muita gente a ter prazer em arrumar suas casas. Ah, e ainda tem uma infinidade de pessoas (eu me incluo) que deseja aprender a costurar para fazer suas próprias roupas. Esse resgate do passado, da feminilidade e da delicadeza, é um reflexo do universo pin-up, que tem crescido muito nos últimos anos, e é um fator comportamental muito importante. Fora isso, a imagem da pin-up, é agradável porque não exige um tipo físico específico, pois elas são mulheres bem mais próximas da realidade, com mais carnes e curvas, totalmente diferente das figuras anoréxicas e andrógenas que temos visto nas passarelas. As pin-ups são bem mais reais! Outro ponto importante, é que existe uma sensualidade velada, mas muito forte, que encanta mesmo quando o corpo está todo coberto.

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Todo mundo tem direito de gostar do que quiser, mas a imagem da mulher cachorra, potranca, que é amplamente divulgada no mundo do funk nunca me agradou. As roupas coladas e forte apelo sexual, sempre focam a atenção justamente para um lado que não deveria ser o principal. Toda mulher deseja ser admirada e desejada por quem ela é, temos essa intenção e esse desejo sempre latente, não importa o quanto possamos negar. Mesmo as que se expõe em trajes sensuais e provocativos, sempre surgem com o discurso de que querem alguém que de fato as ame e faça felizes, não apenas as desejem para alguns momentos de sexo ardente. Sexo na verdade, é consequência dentro de um relacionamento, e pode ser infinitamente mais sublime do que o que tem sido pregado por aí. Fico feliz, pois tenho percebido muitas meninas e mulheres, sentindo orgulho de se vestirem de uma forma mais refinada e recatada, e felizes em serem boas donas de casa, boas mães e esposas. Porque esse é um aspecto natural da vida, que pode ser altamente prazeroso e especial, e em nada atrapalhará a imagem de profissional, que tanto lutamos para manter. Dá para ser tudo ao mesmo tempo, inclusive, sexies, sem perder a doçura que nos caracteriza e a força que nos define.
Beijos

Loja Virtual: http://loja.jgean.com.br

A arte de ter estilo

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Olá, meninas,
Agora falar de moda e estilo virou algo mais do que normal. Todo mundo tem um blog, tem site e até livro para tratar do assunto. E temos “profundos” entendedores de todos os lados. Todo mundo sabe de tudo e consegue analisar o look do outro, com um olhar crítico e em instante elaborar um “pode ou não pode”, para uma determinada pessoa e seu tipo físico. É claro que levando-se em conta os padrões estéticos e proporcionais do nosso corpo, o bom senso deve ser sempre nosso aliado, e nem sempre isso acontece. Que atire a primeira pedra quem nunca errou ao fazer uma produção! Mas só aprendemos no meio dos erros, pois isso é um processo de experimentação e de aceitação bem particular de cada um. E tenho percebido que existem algumas meninas, principalmente blogueiras, que querem ditar moda. Mas na verdade, a moda é libertação, e não pode ser ditada porque senão, perde a sua essência e deixa de ser importante no contexto pessoal de cada indivíduo. Portanto, se você gosta de se vestir de forma diferenciada, estilosa, moderna ou até meio exótica, parabéns, porque você de uma forma ou de outra, está construindo o seu estilo. Mas ter um estilo muitas vezes é complicado para alguns, pelo menos no início, e eu resolvi compartilhar algumas coisas com vocês. As fotos estão dispostas de forma aleatória somente para ilustrar o post.  Espero que tenham paciência para ler, porque vale a pena.
Esteja preparado para as críticas

Quando você assume um estilo, ou modo de vida, está sujeito a críticas. Principalmente quando se expõe na internet, seja tendo um blog, ou postando fotos em redes sociais. Mas quem realmente tem personalidade e sabe o que quer, não se abala pelas críticas, pelo contrário, tira proveito delas para o seu crescimento. Então esteja bem para que tudo fique bem. Porque quando estamos com paz de espírito e temos consciência do que queremos, conseguimos nos fazer respeitar e entendemos até, nossos limites. Então, respeite a opinião dos outros, mas tenha a sua já formada. Não vá pelo conceito dos outros ou por aquilo que julgam ser bom para você. Saiba fazer suas escolhas e não fique em cima do muro. Assuma uma postura correta e firme, porque ter estilo é antes de tudo, entender que as pessoas podem sim, ter pontos de vista diferentes. E que mesmo assim, ainda existirá e valerá o seu.
Se adapte ao meio, quando necessário

Por mais estilo que você tenha, em algum momento da sua vida, você vai ter a necessidade de se adaptar a um determinado meio. Imagine se você for uma advogada e resolver andar por aí com um cabelo colorido, cheira de piercings, de meia calça rasgada e de sandálias de plataformas gingantescas. Isso em nada mudaria o que você sabe e não conseguiria anular seu talento, mas sem dúvida, afastaria seus clientes. Então, mesmo tendo personalidade para assumir um estilo e mesmo sabendo exatamente do que queremos e gostamos, temos que ser flexíveis em alguns momentos, para nos encaixarmos dentro de alguns padrões que são aceitáveis pela sociedade. Alguns podem até pensar que isso é bobagem, porque a gente tem que romper com esses preconceitos e paradigmas e viver do nosso jeito, da forma que bem queremos. Mas até mesmo a rebeldia tem que vir acompanhada do bom senso de saber exatamente a hora de ceder e de mudar. Sempre me lembro de um colega de trabalho meu, que exercia um cargo de chefia numa multinacional, e que aos poucos foi fechando suas costas e parte dos seus braços com tatuagens multicoloridas. No ambiente do trabalho, ele era o mais normal de todos, fora dali, um motoqueiro louco e completamente apaixonado pela aventura. Mas até para se aventurar pela vida, sentado naquela moto cara e importada, ele tinha que bancar o careta durante o dia, sentado atrás de uma mesa com carinha de bom moço, porque era o salário da empresa que bancava tudo isso.
Não julgue as pessoas pela aparência

Uma coisa que me incomoda, é que alguns quando assumem um visual mais alternativo, costumam julgar os outros que tem um visual diferente do seu. “Olha aquela patricinha, cheia de vontades!”, “Ali tem um mané, metido a todo certinho!”, “Olha aquela se achando a gostosa!”, peraí, né? Se eu tenho a liberdade e o direito de usar o que eu quero, e por conta disso, exijo que me tratem com respeito, porque não posso tratar as pessoas da mesma forma? Visual é estilo, mas por dentro, o que vale é o caráter! Então não pense que existem moldes, regras, e maneiras de se encaixar uma pessoa dentro de uma definição, pelo que você observa dela por conta de uma roupa ou um acessório. É preciso ter a alma livre desse tipo de preconceito e definições e entender que o que vale, é conhecer quem são as pessoas, e perceber que a vida as vezes te faz gratas surpresas, e alguém que você julgava tão diferente, na verdade, é tão parecido com você.
Não seja esnobe e fique pagando de rica

Mesmo que você tenha grana, amiga, não é chique ficar tentando mostrar isso à todo custo. Aliás, quem tem grana mesmo, é super tranquilo com isso e saber lidar com esse tipo de situação. Geralmente quem paga de rico, na verdade faz parte da “classe média que se acha”, e que até chega a comprar algo de marca e paga em 250.000 prestações. Esse pessoal, tira fotos mostrando a marca da bolsa, do sapato, do relógio, de forma “desproposital” , e isso fica muito feio. É sinal de imaturidade e de deslumbramento. Lá fora, as pessoas se vestem super bem, e mesmo quando tem dinheiro e são famosas, garimpam várias peças em brechós, e repetem as roupas várias vezes. Até a poderosa Anna Wintour, repetiu o mesmo vestido três vezes numa viagem. E isso não tem nada de mais, amigues! Porque o que conta é a classe e a elegância que você deve ter na hora de se vestir. Alás, mulheres inteligentes e bem resolvidas, reaproveitam peças, criam em cima das mesmas roupas e conseguem ser originais, mesmo quando gastam pouco nas suas produções. Pense nisso.
Não se guie só pelas tendências

As tendências surgem para dar uma sacudida na moda, mas não necessariamente para serem seguidas. Os estilistas hoje em dia, mais do que desfiles, estão criando verdadeiros espetáculos nas passarelas. E tem que ser desta forma, porque os conceitos precisam estar expressos de forma bem exagerada mesmo, tem que ser tudo over. Mas não ache que tudo que se vê nas passarelas pode ser usado nas ruas. Imagine que você precisa se locomover, e dentro dessa idéia, está o ato de andar. Então, as roupas tem que ser funcionais e te permitir isso. Imagine aquelas saias arrastando no chão e ficando molhadas e sujas, ou mesmo um salto altíssimo, se você tem que caminhar para chegar no prédio onde trabalha, mesmo que vá de carro. Também fica estranho dividir uma baixinha em duas cores por conta do color blocking, ou vestir uma gordinha com um bandage dress super apertado, porque ele está em evidência. Para dizer a verdade, as moda se “reinventa” todos os dias, mas com as mesmas inspirações e idéias. Animal Print, renda, estampas geométricas, hippie chicrocker, são inspirações que sua avó já conhecia. Por isso, não encare isso como novidade e como verdade absoluta. Afinal, ter estilo é saber abrir mão daquilo que não serve, e usar de forma correta, aquilo que vai valorizar nosso tipo físico.
Esteja aberto ao novo

Sabe aquilo que eu pensava a um tempo atrás? Já não é exatamente o que eu penso agora. Isso não quer dizer que eu esteja me traindo ou me contradizendo, isso quer dizer que evolui. Não tem peças que a gente compra e depois percebe que já não tem mais nada a ver? Acontece. E eu acho super legal quando eu percebo que estou mais aberta ao novo, mais confiante e segura de mim mesma, e consequentemente, mais em paz comigo mesma.  E essa paz se traduz na liberdade de ser eu mesma, sem comparações, e expectativas inatingíveis ou mesmo falsas projeções. Não fique tentando ser uma Angelina Jolie, se você pode ser você mesma e fazer sucesso da mesma forma. É muito chato quando a gente mesmo se boicota e sempre projeta no outro, as nossas expectativas de felicidade. A outra é mais alta que você? Sorria e se joga, porque isso não faz diferença! Você tem as pernas finas? O que importa? A vida é bela, meu bem! Então, se abrir ao novo, não é somente estar aberto e pronto para novas tendências e novidades do mundo da moda, mas estar pronto para aceitar pensamentos novos e inquietos da sua mente criativa. E quem não tem uma mente criativa, que busque tê-la, porque não dá para viver na mesmice das mesmas idéias e dos pensamentos embalados na teias de aranha do tempo.
Se ame todos os dias


Essa parece até clichê, mas não é! Não há nada nesta vida que seja mais importante do que se amar. Porque quando a gente se ama, se sente muito mais à vontade para ousar e viver de uma forma divertida e bem vida. Porque não existe nada mais chato do que alguém que está sempre mal humorado e desestimulado. Tudo bem que a gente passa por problemas, tem dificuldades, mas se formos nos apegar somente a isso, nem vamos nos levantar da cama. Tá complicado? Insiste! Tá na dúvida? Se decide! Tá com medo! Crie coragem! E assim tem que ser sempre! Ame tudo o que você é e o que você se tornando. Não tenha tempo sequer para pensar ao contrário e começar a depreciar a si mesmo. Quando eu falo “se joga” não é somente uma expressão meio drag para dizer que você deve ousar, mas faz parte do se lançar mesmo! Se lançar para a vida, para as oportunidades e para os novos investimentos que a vida todos os dias faz em você, e você nem se dá conta. Porque geralmente não são oportunidades claras e declaradas, pelo contrário, tem sempre uma chance, um novo caminho ou mesmo um recomeço, escondido num pedacinho do dia, em meio ao que você chama de dia à dia.
Então, se joguem!!!
Beijos
Obs.: Os textos deste blog, geralmente são todos meus. Quando tem um texto que não seja meu, que é algo extremamente raro, eu sempre coloco entre aspas e cito a fonte. Por isso, se quiser reproduzir meus “pensamentos de latinha”, você até pode tá? Mas me credita, né, fia?