Olá, meninas,
Em primeiro lugar, a matéria abaixo é uma reprodução do site do Uol, sessão Estilo. Achei a matéria super interessante porque com a chegada do verão, os cabelos tendem a clarear. Particularmente, eu acho que o visual fica bem natural e bem a cara do verão mesmo, mas todo o procedimento deve ser feito por profissionais em salões especializados de cabeleireiro, porque infelizmente vi muito no verão passado, pessoas com os cabelos manchados achando que estavam com Ombré Hair. Para evitar esse tipo de equívoco, é preciso estar atenta à dicas abaixo:
Ombré Hair: o estilo de coloração que está fazendo a cabeça das famosas gringas é a cara do Brasil
Uma raiz ampla e nada de pontas marcadas. Tudo é muito natural no cabelo do momento, chamado de ombré hair, nome que deriva do francês e significa sombreado. O estilo preserva a cor original dos fios, na base e na raiz, tem um degradê sutil a partir do meio do comprimento e traz luminosidade ao rosto. E o melhor: é para todas.
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Drew Barrymore, Jessica Biel e Alexa Chung exibem fios coloridos com a técnica ombré hair
“Esse cabelo é uma febre lá fora. E vai cair como uma luva para a mulher brasileira neste verão”, dispara o cabeleireiro Marco Antonio de Biaggi, do salão MG Hair Design, de São Paulo, se referindo à técnica de coloração ombré hair, que é a queridinha entre as celebridades estrangeiras mais modernas e antenadas com as tendências. Para dizer o mínimo, o ícone desse visual descolado é a atriz americana Drew Barrymore, que protagoniza o recém-lançado “Amor à Distância”. Na mesma linha aparece a fashionista Alexa Chung, Jessica Biel, a cantora francesa Vanessa Paradis – diva das campanhas da Chanel – e Julia Roberts.
Versão brasileira
Apesar de fazer a cabeça das celebridades gringas, o visual é perfeito para a mulher brasileira. “O efeito despojado, de quem acabou de sair da praia, com jeito bem natural é a cara do Brasil”, diz a colorista Branca Di Lorenzo, do salão Crystal Hair, do Rio de Janeiro, responsável pela cor dos cabelos de globais como Carolina Dieckman, Fernanda Lima e Leandra Leal. “É um estilo jovem, leve, moderno que tem tudo a ver com verão e com as brasileiras”, acredita o consultor de imagem da Rede Globo, Fernando Torquatto. Além desses atributos, é prático e econômico. “A mulher não fica escrava da raiz e o intervalo entre as colorações pode ser de até quatro meses”, sugere Biaggi.
Tecnicamente falando
Também chamada de invisible highlights (destaque invisível), a técnica ombré hair nada tem a ver com as mechas californianas (pontas marcadas com um tom bem claro), as mechas invertidas (aquelas feitas na cor oposta a do cabelo) e o sun kiss (que significa ‘beijado pelo sol’, um clareamento não tão distante da cor natural, mas sem variação de tonalidade). A grande diferença do ombré, e talvez seja o que dá o charme para o resultado final, é o degradê sombreado, bem sutil. “A graduação dos tons é tudo. Normalmente são três ou quatro nuances, misturadas em mechas. Nos cabelos loiros é possível trabalhar com quatro tons e chegar ao claríssimo nas pontas”, explica Branca. “O segredo é ter nuance, que é a alma da técnica”, diz ela.
O ponto ideal do comprimento do fio para começar a criar o degradê divide opiniões. “O ideal é que se comece a tingir do lóbulo da orelha para baixo. Assim, com os fios presos ou atrás da orelha a mulher parece morena e se soltar o cabelo, ela fica loira – esse é o glamour”, defende Biaggi. Para Branca, o degradê pode começar um pouco acima, sem comprometer o resultado: “Quando o tom mais claro começa com algumas mechas na altura do nariz traz mais luminosidade ao rosto”.
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Julia Roberts, Leighton Meester e Ashley Simpson são morenas que aderiram ao ombré hair
Quem pode fazer
Independentemente da cor original do fio, Fernando Torquatto ressalta: “É um estilo que funciona para mulheres que cuidam de cada detalhe da produção como o make, o corte, a saúde e textura do fio. A proposta desse visual é um conceito e se não tiver contexto é fácil confundir com um cabelo mal pintado”.
No mais, a técnica é democrática. “Pode ser aplicada em cabelos de qualquer cor. Nos fios claros dá para trabalhar melhor a nuance com tons de dourado, mel, loiro claro, médio e claríssimo, mas nada impede que os castanhos escuros e pretos sejam levemente ‘queimados’ só para ter luminosidade, basta fazer um degradê suave com tons escuros”, garante Branca. “O cabelo da Julia Roberts é um bom exemplo. É uma versão para quem não abre mão de ser morena”, diz Marco Antonio, que sugere como alternativa os cabelos de Carolina Dieckman e Fernanda Souza para aquelas que não quiserem arriscar o ombré. “Esse tom achocolatado brown é uma forte tendência para as mulheres que gostam de fios escuros”, conta o expert que faz um alerta: “a única ressalva do ombré nos fios muito escuros é que na hora de dar uma clareada na cor de base tem que tomar cuidado para não ficar alaranjado. Mas um bom colorista sabe disso”.
O tipo de fio e o comprimento também não representam problemas. “Dá para fazer nos ondulados e crespos por serem irregulares. Os lisos só precisam ser repicados para dar mais movimento à coloração nas pontas”, indica Branca. “Os longos são perfeitos, mas a partir do tamanho chanel médio, como o da Alexa Chung, em cima do ombro, já é possível trabalhar a raiz larga e o degradê e ficar bem bonito”, garante Torquatto. Essa técnica só tem uma contra-indicação: o ressecamento excessivo. “Como se trabalha o comprimento e as pontas, que são mais secos, é importante o cabelo estar hidratado. Os fios debilitados com química de tintura e alisamento precisam passar por um processo de hidratação profissional intenso para depois se submeterem a coloração”, alerta Branca. A manutenção no dia a dia é simples: xampu e condicionador para cabelos coloridos, um bom leave-in diariamente e uma vez por semana é indicado aplicar máscara nutritiva instantânea no banho.
Quanto à cor de pele, os especialistas garantem que nada é proibido. “Não tem como generalizar dizendo: isso fica bom e isso não fica. É preciso ver caso a caso e adequar a cor do cabelo para ter harmonia”, afirma Branca. “Foi-se o tempo em que negra não podia ter mechas claras e japonesa não podia ser loira. Isso é coisa do passado, nos anos 80 tinha muito essas restrições, hoje não é mais assim”, aponta Marco Antonio.
Espero que tenham gostado e se joguem no Ombré Hair neste verão!
Beijos
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