![1-4](http://tempofashion.com.br/wp-content/uploads/2015/03/1-4.jpg)
No dia Internacional da Mulher, nada melhor do que falar da garra e da força de uma mulher que transformou a sua dor em um novo ânimo para continuar lutando. Lucinha Araújo, mãe do cantor Cazuza e fundadora da Sociedade Viva Cazuza, conta sua história de superação para o projeto Histórias Cariocas Etc.
Foi em seu escritório que Lucinha Araújo, 79 anos, recebeu a equipe do projeto Histórias Cariocas Etc. para contar sua história de superação. Essa palavra é uma constante na vida dessa mulher guerreira que nasceu em Vassouras, mas foi criada no Rio. Ela perdeu seu filho, o cantor Cazuza, no auge de sua carreira musical para o HIV, em 1990. Além disso, enfrentou problemas no coração, teve câncer, mas ela nunca deixou a peteca cair. “Não me dou o direito de ficar mais de dez minutos triste. Quem teve um filho como o meu, tão forte, que passou pelo que passou, não pode ser diferente.”
![](https://ci6.googleusercontent.com/proxy/y16sploBl_xZiSp9U4uhGU2kIqCRKbeUkBEYQeBEAO_LvssJw55CL116h59IauIUjxPEZgtTRqiGqsD2IBZfEJtlSjX_MOrtW46h=s0-d-e1-ft#http://s.glbimg.com/jo/eg/f/original/2013/08/26/1.jpg)
Fundadora da Sociedade Viva Cazuza, uma organização responsável por cuidar de crianças e adolescentes portadores do HIV, há pouco mais de 1 ano perdeu seu esposo, o então produtor musical João Araújo, vítima de uma parada cardíaca, o que a fez mergulhar de cabeça no trabalho. “Eu venho aqui recarregar minhas baterias, olhar para essas crianças que ainda vão assistir a cura da Aids, algo que o meu filho não conseguiu. Eu busco através delas, do sorriso de uma criança, um pouquinho do meu filho”, declara emocionada.
Lucinha Araújo não descansa nunca. Com trabalho ativo à frente da Sociedade Viva Cazuza, também é responsável pela captação de recursos que viabilizam a manutenção da Instituição. Neste ano de 2015, além do aniversário de 450 anos da cidade, a organização comemora 25 anos de atividades, planejando vários eventos e shows em memória de Cazuza. E por falar em memória, pouca gente sabe, mas o local abriga uma exposição permanente contendo muitos registros da carreira do cantor, como os discos de Ouro recebidos, instrumentos musicais e diversos acessórios. Até mesmo uma máquina de escrever, que aliais foi a primeira máquina que ele ganhou de sua avó materna, onde compôs vários sucessos, faz parte da exposição.
![](https://ci4.googleusercontent.com/proxy/OwnFdE_xt_buK0n5IVFKzpPjuuHJ-U9Sv6NUKTpcsQY5pDIDGjv3LibjrhZHmsOkwfJOTybzqgpHQq3elzjmWp8x86seHNKg4Pt17hYBI0JGEpXbyTD-3BbxNYvNLnVHHheP1v-i2ujmPZyVaiCOSCpILgsf3ftRhGea4A=s0-d-e1-ft#http://s2.glbimg.com/KZUaq444llVy8GPD7FFgAeLncwQ=/620x0/s.glbimg.com/jo/eg/f/original/2013/08/26/6.jpg)
A história de Lucinha será apenas uma das muitas histórias que farão parte do documentário Histórias Cariocas Etc., que está em fase de produção. O projeto conta a história de cariocas que são destaque na cidade através de iniciativas empreendedoras. As outras histórias registradas já podem ser conferidas nas redes sociais do projeto, em especial no Facebook e You Tube.
Assista ao vídeo depoimento de Lucinha Araújo para o projeto Histórias Cariocas Etc.
Campanha “O Rio que me Inspira”
Em comemoração aos 450 anos do Rio, o projeto Histórias Cariocas Etc., que reúne depoimentos apaixonados pela cidade, convida pessoas comuns e celebridades a contar suas histórias e a revelar qual o Rio que as inspira. As fotos e depoimentos em vídeos são compartilhados nas redes sociais com as hashtags #orioquemeinspira e #historiascariocasetc. Os vídeos selecionados farão parte da campanha do projeto em homenagem ao aniversário de 450 anos do Rio de Janeiro.
Lucinha Araújo, cujo trabalho é reconhecido internacionalmente, declarou que o Rio que a inspira é aquele em que os hospitais públicos ofereçam tratamentos de qualidade, especialmente aos soropositivos.
O que você achou da matéria?