Quem me acompanha por aqui no blog, sabe que eu tenho uma preferência por vestidos. Mas de uns tempos para cá, tenho investido em algumas saias e blusas, mas por enquanto, de forma tímida, tipo, eu compro três, quatro vestidos, para cada saia e blusa. Mas confesso que tenho gostado bastante. No look de hoje, eu quero mostrar esse conjunto de saia e blusa super bonito e que permite várias outras combinações, quando as peças são usadas de forma separada. Ele é da loja Gullis Lingerie, que apesar do nome, vende muitos outros artigos além de lingerie, e depois de feito o pedido, ele foi postado no dia seguinte pra mim, e quando chegou, foi só alegria. Escolhi esse modelo, porque amo essa junção de preto e branco, acho chique e ao mesmo tempo, muito moderno. A blusa é feita num crepe encorpado, que não marca o sutiã, mas ao mesmo tempo tem um toque super suave. A saia é confeccionada com uma viscose mais grossinha, mas assim mesmo é forrada, e tem uma aplicação de renda guipir na barra, além de um cinto. Esse conceito de roupa mais comportada é chamada de moda evangélica e executiva, porque geralmente é o tipo de roupa onde a gente está totalmente coberta, mas ao mesmo tempo está bonita e elegante.
Esse conjunto está catalogado na categoria plus size, e vai do tamanho 46 ao 52. Faço votos que as empresas passem a fabricar peças em tamanhos maiores, pois a procura é grande, ainda mais quando as peças são de qualidade como essas. Esse tipo de roupa serve perfeitamente para eventos onde a gente tenha que estar mais arrumadinha, como um teatro por exemplo, mas também transita super bem em ambientes de trabalho mais formais, por isso, é uma roupa na qual vale super a pena investir. Ah, também fica bem legal para ser usado na igreja, pois as evangélicas hoje em dia, capricham (e muito!) em seus looks para os cultos. Se alguém se interessar pela peça, estou deixando o link direto do produto logo abaixo, mas aproveitem para dar uma olhadinha nos outros modelos da loja, pois são vários.
Espero que tenham gostado, e até a próxima!
Conjunto Plus Size em Preto e Branco – Link Direto
Algumas peças de roupa são realmente atemporais, entra ano, saí ano e estão sempre em alta. Dentre elas está o colete jeans, que fica perfeito com tudo, além de dar um charme especial à qualquer produção. Como aqui no Brasil mesmo no outono/inverno os dias não são tão frios, a solução é usar os coletes como sobreposições, pois não aquecem tanto quanto uma jaqueta comum e ao mesmo tempo, protegem o corpo. Mas independentemente da proteção, em vários momentos usamos para compor o look mesmo, para dar um up no visual. Os coletes jeans são sempre muito joviais e modernos e se apresentam com várias opções de lavagem, andei fazendo uma pesquisa em várias lojas virtuais plus size, e reparei que elas estão bem abastecidas com essas peças, com preços médios em torno de R$ 120,00/R$ 150,00. Como se trata de uma peça com uma durabilidade longa, o preço citado é mais do que justo, mas se você tiver alguma jaqueta em casa encostada, poderá cortar as mangas e criar uma jaqueta. Eu mesma encontrei duas jaquetas que eu não usava há muito tempo, uma delas aliás, nem chegou à ser usada. Sendo assim, resolvi cortar as mangas e para a minha felicidade, ficaram coletes lindos! O legal dos coletes, é que servem para criar composições com peças diversas, pois podem ser usados com saias, shorts, macacões, bermudas e vestidos. Também existe a possibilidade de deixar o colete personalizado com o uso de spikes, rendas, paetês e qualquer outro elemento que o deixe com uma cara diferente, afinal, não há limites para a imaginação e a criatividade.
Sobre reaproveitar jaquetas fora de uso para fazer os coletes, queria dizer mais algumas coisas. Outro dia eu estava prestes a comprar um colete jeans numa loja virtual, até por isso disse para vocês que as lojas estão abastecidas com eles e sabia até o preço médio. Felizmente eu acabei comprando outras peças e deixei o colete de lado. Falo felizmente, pois depois que criei os meus, percebi que ficaram super bonitos e me caíram super bem. Não quero desestimulá-las à comprar as coisas, mas que o façam de forma consciente, pois muitas vezes investimos dinheiro em coisas que sequer usamos, ou temos algo muito parecido em casa guardado. Se for para comprar, compre, mas pense antes se realmente precisa daquela peça, se realmente vai usá-la e se a compra dela não vai afetar de forma negativa as suas finanças do mês (ou dos meses seguintes, em caso de parcelamento). Enfim, estamos enfrentando dias difíceis com essa economia louca, e me sinto na missão de trazê-las sempre à consciência de que precisamos consumir de forma consciente. Em breve posto fotos de looks com as jaquetas para vocês verem.
Ontem Prince nos deixou. Viveu 57 anos dos quais, 40 deles, foram dedicados à música. Para os mais jovens que por acaso desconheçam a importância dele no showbiz, ele foi um dos artistas mais influentes da música pop, sendo cantor, compositor, arranjador, multi-instrumentista, dançarino e ator. Ele teve a oportunidade de ganhar sete prêmios e 30 indicações ao Grammy, um Oscar, um Globo de Ouro e quatorze músicas no top 10 da Billboard nos EUA. Sem dúvida alguma, a música que o projetou para o grande público foi Purple Rain, de 1984, e o mais interessante de tudo, é que até o final, ele estava em atividade. Sua música era uma mistura de funk, R&B, soul, new wave, jazz, rock, pop e hip hop, e ele conseguia unir todos esses elementos com o uso de sintetizadores e bateria eletrônica. Mas mais do que citar o quanto ele era talentoso, gostaria de deixar algumas impressões sobre a sua parte visual, pois sem dúvida alguma, ele foi um dos artistas que mais ousou, porque há anos atrás, quando tudo era mais complicado e o preconceito era ainda maior, ela surgia com um estilo andrógeno, com maquiagem nos olhos, cabelo alisado (em vários momentos eram laces), roupas com cores espalhafatosas, coladas no corpo, curtas, com babados, rendas, frufus, jóias, óculos, e vários outros elementos que deixavam seus looks totalmente inusitados. Outra coisa interessante, é que ele era uma metamorfose ambulante, pois cada dia estava de um jeito, de uma forma diferente, e conseguia unir várias tendências, tornando-se uma figura muito interessante, pois era over de uma forma que agradava o público em cheio. Tudo em Prince era demais, tudo nele era em excesso, ele jamais passaria despercebido à qualquer pessoa, pois conseguia ser impactante mesmo calado, apenas com um olhar. Sinto muito que ele tenha partido, pois fica aquela sensação de que ele poderia ter ficado mais, feito mais e vivido bem mais. Abaixo uma seleção de imagens que mostram esse camaleão do pop em vários momentos.
Fiquei sabendo que Prince deixou cerca de 2.000 músicas inéditas em um cofre que ficava embaixo do seu estúdio, sendo assim, certamente ainda serão lançadas muitas coisas dele, vários trabalhos inéditos. Abaixo deixo vocês com uma apresentação recente dele cantando a música que gravou seu nome na história da música pop, Purple Rain, e espero que todos nós possamos nos lembrar dele assim, apaixonado pela sua arte e acima de tudo, muito talentoso. Espero sinceramente que ele descanse em paz, pois por aqui cumpriu seu papel brilhantemente.
Já tem um tempinho que eu tenho observado nos desfiles das semanas de moda um acessório super moderno. Trata-se dos Harness, que na sua tradução literal, significa arreios, mas na verdade são uma mistura de cinto com coleira. O acessório tem uma pegada super fetichista e sensual, e já caiu no gosto de muita gente. Muitas pessoas ainda confundem os Harness com os Strappy Bras, mas na verdade o primeiro trata-se de um sutiã com tiras, que podem ser duas ou múltiplas, na parte da frente, ou atrás. Já os Harness são peças independentes das lingeries, podendo ser usados junto com elas (por cima ou por baixo) e até sem elas, diretamente no corpo. A função do acessório não é suspender ou sustentar nada (até porque não é lingerie), mas apenas abraçar o corpo, independentemente das suas formas. Existem Harness de diversos modelos, podendo ser para a parte de cima do tronco, ou para o tronco todo, chegando até os quadris. Na verdade, existem modelos que chegam até as pernas. Eu posso dizer que amei esse acessório e super usaria, aliás já imaginei mil produções com essa peça porque eles ficam lindos usados com vestidos ou mesmo em combinações de blusas mais justinhas com saias godes, e até mesmo com blusas mais justinhas com shorts, calças ou saias justinhas também. E posso garantir que sabendo combinar direitinho, eles pode, ser usados em várias ocasiões e oportunidades, o que vale, é a criatividade.
Os Harness tem uma pegada sensual muito forte e por conta disso vão exigir que se tenha atenção na hora da escolha do look, no caso de ambientes em que uma sensualidade mais exagerada não seja bem vinda. Nos casos em que a sensualidade seja o objetivo, eu nem preciso falar mais nada, porque a peça já fala por si. Esse acessório pode ser usado por qualquer pessoa, desde as mais magrinhas, até as gordinhas, mas temos que ter cuidado, pois a intenção não é usar as tiras apertadas, apenas ajustadas ao corpo.
Desde sempre a combinação de preto com branco dá certo, e quando essa união vem através de listas, o resultado é simplesmente maravilhoso! Usar listras em preto e branco é garantia de nunca errar no look. Existem versões de todos os tipos, com listras proporcionais umas às outras, com listras mais largas e mais estreitas umas das outras, com listras retas e até mesmo, com listras criando lindos efeitos na diagonal. Há quem diga que somente as magrinhas podem usar listras horizontais, mas eu não levo isso em conta, até porque acredito, que tudo dependa da escolha da peça que vai cair melhor no nosso corpo, afinal, uma boa modelagem é tudo! As listras em preto e branco podem ser usadas em todas as estações do ano, não são uma opção apenas para o outono/inverno, e felizmente é super fácil achar essa estampa em lojas de todos os tipos.
Todo mundo que me conhece sabe da minha predileção por vestidos, mas devo dizer que estou super in love com saias godes com estampa de listras em preto e branco. A estampa consegue ser clássica e moderna ao mesmo tempo e permite várias combinações. No meu caso em especial, imagino as saias godes que eu tanto quero, fazendo companhia à blusinhas mais justinhas no corpo e se for o caso, dependendo do clina no dia, a sobreposição de uma jaquetinha, colete ou mesmo um blazer. Até as blusinhas em preto e branco caem super bem, e minha implicância é mesmo com as calças, e eu entendo o motivo, é porque há algum tempo atrás, elas foram uma verdadeira febre em todos os lugares (lembram?). A gente ia na rua e de dez pessoas, onze estavam com essas calças. Enjoei por overdose!
Viram como essa estampa fica bem em tudo? E quem quiser dar um up no visual, é só misturar o preto e branco com uma cor mais forte e chamativa, como na imagem acima. Fica ousado, estiloso e super chique ao mesmo tempo. E como as cores sempre são bem vindas, vamos ousar usá-las também no outono/inverno, pois elas conseguem impor muito mais personalidade aos looks e deixam qualquer mulher muito mais bonita. Eu sempre digo que se existem tantas cores no mundo, é porque temos o direito de usar cada uma delas.
Já tem um tempinho que eu acompanho o trabalho da Helen Mozão pelo facebook, e me encanta a forma singular que essa baiana arretada, consegue transitar no universo da beleza negra. Através das suas lentes, somos sempre brindados com imagens de pura poesia, que remetem à uma beleza que na maioria das vezes não é valorizada pela mídia. Como negra, posso dizer que em vários momentos sentimos a necessidade de nos sentirmos representados por quem realmente entenda do assunto, ou seja, outro (a) negro (a). Nos seus trabalhos, sempre vemos a beleza da mulher negra sendo mostrada com alegria, beleza, singeleza e sensualidade, e não são raras as fotos onde mulheres negras e gordas, são empoderadas. Embora muita gente insista em dizer o contrário, o preconceito racial ainda é muito grande no no nosso país, e o preconceito contra as mulheres gordas, também é algo latente. Agora tentem entender os dilemas que as mulheres negras e gordas vivenciam todos os dias, para perceberem a importância dessas ações de empoderamento. Pensando nisso, surgiu o editorial Gorda Flor, que tem como objetivo ajudar a empoderar através da fotografia, mulheres gordas independentemente do seu manequim, transmitindo a beleza e a força das suas curvas. Nesse trabalho, o termo gorda não é visto como pejorativo, e além da criação do Instablogger @gordafloroficial, ainda existe a previsão da criação de um espaço de discussões sobre as mulheres gordas e suas lutas diárias por respeito e igualdade. Esse é o segundo editorial do Gorda Flor e contou com a participação de cinco modelos plus size baianas, que representaram muito bem a beleza da mulher negra e gorda.
Sobre a idealizadora do projeto
Helen Mozão tem seu trabalho voltado para a fotografia e poesia marginal, com foco no empoderamento de mulheres e homens que estão à margem dos padrões visuais e corporais. O projeto ainda conta com o apoio do blog Baiana Size (Instagram: @baianasize), blog de moda plus size com tempero baiano
Ficha Técnica
Fotografia: Helen Mozão
Modelos: Dandara França, Lailane Dórea, Lourani Maria Carneiro, Najara NBlack e Tânia Neres
Não há como negar que desde que surgiu no cenário musical, que a cantora Ludmilla tem evoluído muito, em todos os aspectos, por sinal. E depois que foi contratada pela Warner, ela mudou mais ainda, pois a cantora vem apresentando melhoras consideráveis na parte musical e também no visual. As roupas estão muito mais bonitas e transadas, a maquiagem mais acertada, fez plásticas no corpo e no nariz, e os cabelos, ah, quanta diferença. No início da carreira, quando ela ainda se apresentava como MC Beyoncé, ela exibia um visual de gosto duvidável, que para não deixar o post muito longo, não vou comentar e nem publicar fotos por aqui, mas que vocês tem acesso fazendo buscas no amigo Google. Depois da mudança de nome e de estilo, ela começou a melhorar muito o visual, e passou a surgir com looks e makes mais elaboradas, e mantinha um mega hair com fios mesclados, onde os mais claros prevaleciam.
Depois de um tempo, os fios usados no mega hair foram ficando cada vez mais claros, mais loiros, e ela surgiu com fios com cachos mais largos, suavemente ondulados e até mesmo, com os fios completamente lisos. Como todos nós sabemos, ela é uma grande fã de Beyoncé (o nome que ela usava anteriormente, era em homenagem à cantora), e optar por usar um cabelo mais claro é algo previsível, levando-se em conta que Beyoncé em vários momentos surge com diversos tons de loiro, que vão do acinzentado ao platinado. No meu ponto de vista, a única coisa que estava pesando de forma negativa, era o mega hair mal colocado, pois as emendas com cola de queratina, sempre estavam à mostra. Aliás, era gritante a diferença do cabelo étnico dela e do cabelo usado no mega, a frente estava sempre feia, reparem nas fotos abaixo.
Como seria previsível Ludmilla, assim como Beyoncé, Rihanna e tantas outras cantoras internacionais, acabou optando pelo uso de laces (perucas mais elaboradas), e pelo que eu soube, na sua última viagem aos EUA, ela trouxe uma mala repleta delas. Essas laces são bem caras, porque ficam bem naturais e dão a impressão do cabelo estar mesmo saindo do couro cabeludo da pessoa. O fato é que o mega hair exige tempo para ser feito e pode chegar até à 12 horas de trabalho, enquanto as laces são colocadas em poucos minutos, e para quem precisa estar sempre viajando fazendo shows e atendendo à compromissos diversos, que vão desde gravações até comparecimento em programas de TV, ganhar tempo é algo super bem vindo. Fora que o mega hair dela, conforme foi mostrado acima, deixava à desejar e em tempos de TV em HD, esse tipo de falha é facilmente notada. Ela começou usando uma lace lisa castanho escuro e azul nas pontas, eu gostei bastante! Achei que super combinou com o estilo despojado dela.
Ela não demorou muito e surgiu com uma lace lisa com corte chanel e fios platinados. Muita gente falou mal e criticou dizendo que pessoas negras não podem usar cabelo loiro (oi!?), o que eu acho de um racismo extremo. Em pleno 2016 perceber pessoas com esse tipo de discurso, me faz duvidar de que a humanidade está evoluindo, mas enfim, a Ludmilla que está certa, porque está pouco se lixando pra isso! Aliás, ela postou nas suas redes sociais uma montagem com fotos dela com essa lace, e sem ela, com os cabelos naturais trançados (geralmente as laces são usadas por cima dos cabelos trançados para ficarem mais baixinhas e com aspecto mais natural), ou seja, ela não está escondendo de ninguém que é lace, e pelo que percebi, está mais é se divertindo muito com essa possibilidade de mudar à todo momento, com toda essa facilidade e rapidez.
Finalmente ela surge agora com uma lace cacheada em um show em Fortaleza, e acho que daqui pra frente, ela não deixa mais essa vida de laces, porque vamos combinar, se a Diva Beyoncé não abandona, é porque realmente o babado é bom! É claro que as famosas usam laces de fios humanos e por isso, estamos falando de peça caras, mas a durabilidade delas é infinitamente maior do que as que são feitas de fios sintéticos, sem contar a naturalidade que é fora de série. As laces de cabelo humano também podem ser descoloridas, pintadas, pranchadas, enroladas e não ficam embolando como as sintéticas, que ao contato com o suor, água do mar, piscina e até mesmo o vento, em vários momentos embolam. Enfim, quem tem grana para fazer como ela e comprar logo uma mala de laces de cabelo humano certamente não vai se decepcionar!
Esse lance de laces é tão viciante, que até a mãe da Ludmilla, a Silvana, postou nas suas redes sociais essa foto, mostrando sua lace de pertinho. Sentiram a perfeição? Eu tenho o olho clínico e já tinha percebido que essas laces chegariam no Brasil com força total, aliás, fiz três posts há tempos atrás, contando que esse era o segredo das famosas para surgirem sempre com os cabelos bonitos e perfeitos, quem quiser dar uma olhadinha, estou deixando os links no final dessa matéria.
E ainda falando em laces, há algum tempo aterás, eu recebi de uma empresa internacional com quem fiz parceria, a Hairbro, uma full lace de cabelo humano e eu fiz dois vídeos onde eu mostrei o produto nas mãos e na cabeça também. Infelizmente não me adaptei com o modelo, pois como eu explico no segundo vídeo, eu queria algo mais cheio, com mais volume, e acabei vendendo ela e ficando no mega hair mesmo. Mas se um dia eu ficar rica igual à Ludmilla, é bem provável que eu faça como ela, vá aos EUA e volte com a mala cheia de laces, até porque pera Divar sem medo, a gente tem que ter vários modelos, como já citei acima. (sonhar não custa nada!)
Enfim, é isso. Acho que deu pra explicar direitinho e tirar a curiosidade de vocês à respeito da “fórmula mágica” que faz as famosas mudarem de visual tão rapidamente.
Com a expansão do mercado da moda e o crescimento do consumo de peças do vestuário, a preocupação com o que fazer com os descartes também precisa ser proporcional. E pensando nisso, a estilistaKarina Kalliocriou uma marca infantil, a Kallio, que reutiliza camisas masculinas como matéria prima para a confecção das suas peças. É claro que as camisas são selecionadas de forma minuciosa e à partir delas, ão criados vestidos, camisas, jaquetas, calças e shorts para os pequenos. A ideia é realmente excepcional e deveria ser copiada por várias empresas, e para ampliar o negócio, a Kallio está arrecadando fundos pelo Kickstarter, e a intenção é a abertura de uma loja consciente ecologicamente e que funcione como um estúdio de workshop no Brooklyn. Nesse espaço inclusive, seriam ensinadas técnicas de design sustentável para todos as pessoas da comunidade que se mostrassem interessados. Abaixo, algumas das criações da griffe e detalhe para esses pequenos super fofos e sapecas.
Quem quiser ajuda a tornar esse sonho real, é só CLICAR AQUI e fazer a sua doação!
Resolvi criar essa coluna/tag aqui no blog, porque quero sempre trazer inspirações plus size para vocês. O fato é que muitas vezes crescemos tendo como inspirações pessoas muito diferentes de quem somos e com as quais nunca seremos parecidas. Parece loucura, mas muitas meninas e mulheres correm atrás de um padrão de beleza que nunca vão alcançar e por conta disso, se sentem inadequadas para o mundo, infelizes e inseguras. Mas precisamos entender que não existe inadequação, e se você está se sentindo meio perdida no meio do caminho, não significa que seja inadequada, mas simplesmente está se inspirando nas pessoas erradas. Fico pensando em quanto sofrimento seria evitado se todas as mulheres começassem a tomar posse dessa verdade e a aplicasse nas suas vidas! Mas fico feliz em saber que podemos entender e vivenciar isso agora, porque um novo tempo chegou em nossas vidas! E a inspiração plus size de hoje é a cantora Mary Lambet, essa lindeza de 26 anos e com uma voz maravilhosa, que vem colecionando fãs ao redor do mundo. Pelo que percebi, ela assim como eu, é fã de vestidos e de um estilo retrô/pin-up, do jeitinho que eu gosto também, e consegue ter uma beleza genuína e muito especial. Infelizmente atrás do seu doce sorriso, se esconde uma história triste de abuso sexual na infância, problemas familiares, imposições religiosas, transtorno bipolar e sua luta para finalmente aceitar sua sexualidade (ela é lésbica). Ela aprendeu a compor e tocar piano aos seis anos de idade, como um mecanismo de fuga para fugir de tudo o que passava na em um lar abusivo e traumático. Como toda mulher acima do peso e do tal padrão estabelecido pela sociedade e pela mídia, ela também enfrentou grandes traumas diante do espelho, por causa da imagem distorcida que tinha de si mesma. Felizmente, a música tem lhe feito muito bem, e a possibilidade de levar seu talento e sua arte às pessoas, tem lhe deixado cada dia mais confiante e mais linda. Abaixo alguns looks da moça e não me canso de dizer que eu amo o seu estilo de se vestir.
No clipe da música “Secrets”, Mary exorciza seus maiores medos e frustrações, fazendo referência à tudo pelo que passou e passa, deixando claro que não precisamos viver reféns dos nossos segredos. Na maioria das vezes, tudo o que precisamos fazer é não dar tanta importância à eles, deixar o passado para trás para vivermos o presente com bom humor, não levando nada tão à sério. Sendo assim, amigues, que tal começarmos a nos amar mais, investir mais em nós mesmas, em quem somos e corrermos atrás dos nossos sonhos? A vida nem sempre é um mar de rosas, e como ela não vai ficando mais fácil, a gente é que tem que ir ficando mais forte. Ah, eu fiquei completamente apaixonada pelo vestido que ela usa no vídeo, e já quero ele pra mim! Pode ser, produção?
Quando eu soube do lançamento da marca plus size da Renner, a Ashua, fiquei bastante animada pela possibilidade de ver um Fast Fashion brasileiro atendendo ao mercado plus size. As peças da Renner sempre me agradaram e nas vezes em que encontrei algumas que me serviram, comprei e não me arrependi da compra. Devo confessar que o vídeo institucional de lançamento da marca é muto bonito e inspirador, e ao assisti-lo eu me animei ainda mais para ver a coleção. Com o site finalmente no ar, pude analisar melhor as coisas e todos os comentários que eu farei à seguir, são baseados na minha experiência de mercado, mas acima de tudo, como consumidora de moda plus size. Para começar o slongan da marca é: “Porque a gente acredita que cada mulher, pode ter o corpo e as curvas que quiser” e para que um slongan desses faça mais sentido a grade oferecida precisa ser mais extensa, pois vai do 46 ao 54. Eu não tive contato direto com as peças, mas blogueiras que foram chamadas para o evento de lançamento da marca e/ou receberam peças deles de presente, disseram que a modelagem é bem pequena, ou seja, o 54 não veste quem tem esse manequim de fato. Vi pessoas pontuando que pela tabela de medidas, as mulheres que mais se beneficiam com as roupas da marca, são as que tem o corpo estilo violão, ou seja, ombros proporcionais aos quadris, pouca barriga e cintura marcada (que é o meu caso). Mas o fato de saber que eu caibo nas peças não significa que eu não esteja ansiosa para que eles revejam logo essa grade, pois eu sei que um número imenso de mulheres aguardaram esse lançamento e de certa forma, se frustraram porque as peças não lhe cabem.
Com relação ao preço, não vi nada que fosse exorbitante e fora da realidade que eu já vivencio, até porque, eu sempre compro roupa pela internet e os preços cobrados por eles, estão na faixa do que já é praticado por diversas lojas e marcas que conhecemos. É claro que já consegui peças mais baratas em promoções (garimpo muito pela internet), mas peças de lançamento nunca são baratas e eu já cheguei a pagar até muito mais caro do que os preços que vi no site da Ashua, porque infelizmente as roupas plus size no Brasil são muito caras. Senti falta de modelos mais gordas, e acredito que eles poderiam colocar essas mesmas modelos que estão no site, mas junto com outras mais gordas para termos mais noção de como as peças ficam no corpo. Mas eu sei que muitas gordas por preconceito, por falta de aceitação e desconhecimento, só conseguem se sentir identificadas com determinadas marcas, quando as modelos mostradas nos desfiles, catálogos e sites, são mais magras do que elas, vai entender.
Muita gente também reclamou que achou que falou mais ousadia nas peças, que deveriam ter mais cores e estampas, mas não podemos nos esquecer que todas as marcas estão trabalhando com peças de outono/inverno, e mesmo nas lojas de moda convencional, eu tenho visto peças mais sóbrias, menos coloridas e menos carregadas nas estampas. Mas com relação à isso, se alguém quiser mais ousadia ou deixar a produção com um impacto visual maior, é só saber combinar os acessórios certos no look, aliás, no post anterior à esse, eu mostro como dez mulheres conseguiram criar looks incríveis com um simples vestido preto (para ver a matéria, clique aqui). Não podemos nos esquecer que quando estamos falando de moda, principalmente moda plus size, vamos encontrar muita gente que vai torcer o nariz (sim!) quando der de cara com uma roupa com muita informação. Além de nem todo mundo gostar, geralmente as pessoas costumam investir em peças que sejam fáceis de combinar com várias outras, até porque como já falei acima, roupa plus size é cara mesmo, e quanto mais possibilidades de uso ela tiver melhor. Outra coisa que não podemos esquecer, é que estamos falando de roupas que serão vendidas para mulheres do país todo, então eles tentaram fazer uma média do que seria aceito por mulheres do Oiapoque ao Chuí. Eu posso dizer que consegui gostar de várias peças, dentre elas vestidos, saias, blusas e até calças que raramente uso.
O fato da coleção ser vendida apenas pelo site me decepcionou bastante, porque roupa precisa ser experimentada, ainda mais em se tratando do público plus size que precisa de uma modelagem diferenciada. Mas acredito que eles vão rever isso logo, até porque eu tenho certeza de que ter as peças nas lojas alavancaria as vendas de uma forma absurda, porque quando nós encontramos peças que fiquem bem no nosso corpo, que nos deixem bonitas, confortáveis e confiantes dentro delas, saindo comprando tudo. Feitas essas considerações, posso dizer que estou feliz com o lançamento da marca e que espero ansiosamente que eles façam as correções devidas o quanto antes. Mas não posso me esquecer que nesses quase seis anos de blog, acompanhei o nascimento de algumas grifes plus size e percebi que no decorrer do caminho, elas foram mudando bastante à fim de se adequar melhor ao seu público consumidor. Então, vamos dar o tempo que eles precisam para fazer os ajustes necessários, porque certamente eles virão. Estou deixando o link da loja abaixo, para que vocês possam dar uma olhada na coleção completa no site, pois as fotos que ilustraram esse post, são apenas de algumas delas.
Extremamente vaidosa e possuidora de
um jeito extravagante e ao mesmo tempo autêntico, não só na maneira de
se vestir, mas na forma de expor suas opiniões, considera que beleza é
uma questão muito pessoal que depende de como a pessoa a vê. Em suas
próprias palavras, “Ser fashion é ser feliz, é assumir a sua marca, a
sua identidade e não ligar para os rótulos”.
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