Na minha última postagem aqui no blog, eu contei pra vocês da minha volta à academia (estou malhando na Body Coach), e tudo tem corrido bem, e eu gostaria também, de compartilhar algumas coisas que aconteceram de novidade. Essa volta foi super tranquila e estou me sentindo super bem na nova academia, e eu no íntimo, já sabia que me sentiria bem. Reencontrei vários amigos dos tempos de malhação e estou fazendo outros. Aliás, ir na academia também tem esse contexto social, porque conhecemos pessoas novas, com realidades diferentes das nossas, e com objetivos diversos na sua rotina de exercícios. Há quem esteja lá para emagrecer, quem queira ganhar massa muscular, quem está somente para se exercitar sem querer mudar nada no corpo, quem esteja lá e já seja até atleta, enfim, tem de tudo e todo o tipo de pessoa, e é isso que deixa tudo tão interessante. Perceber perspectivas diferentes faz com que a gente se torne até mais solidário com o outro e de uma forma toda especial, fique na torcida para que tudo dê certo para cada um de nós.
No meu caso, eu quero me movimentar, me sentir mais flexível, mais ágil e perder alguns quilos, mas não são muitos. Quero voltar aos corpo que eu tinha na época em que malhava e que já era considerado pela minha então nutricionista e pelo clínico que me acompanhava, um corpo gordo. Naquela época, eu ouvi muita coisa ruim e depreciativa desses “profissionais” e principalmente, era acusada de não me esforçar o bastante para perder o peso que “deveria perder”. E mesmo já estando bem com meu corpo, me alimentando de forma saudável e me exercitando, nunca recebia uma palavra de incentivo sequer deles dois. Infelizmente, isso foi me desmotivando, e após um longo e maravilhoso período na academia, aos poucos eu fui deixando tudo de lado, até deixar tudo de vez. E ter deixado de ir, não prejudicou quem estava me acusando, mas apenas a mim mesma. Porque além de ter engordado, eu perdi o condicionamento físico que tinha e hoje, estou recomeçando tudo do zero.
As coisas que eu fazia facilmente, como correr por exemplo, já não consigo fazer mais de forma tão tranquila. Mas estou sendo paciente comigo mesma e respeitando os limites do meu corpo, e abrindo mão do peso das cobranças, que são sempre tão danosas na nossa caminhada. No momento estou focada nas atividades aeróbicas, e estou aproveitando para fazer atividades em grupo, que são mais bem mais prazerosas do que as individuais. Hoje faço zumba e jump (são aulas seguidas), mas não deixei de lado a musculação. Dentro desse processo todo, resolvi gravar uma série de vídeos chamada Projeto Body Perfect, que vai mostrar para vocês como as coisas tem acontecido, e principalmente, para estimulá-las a fazerem atividade física também. Não estou falando em me tornar musa fitness (mas quem também quiser, pode se tornar, sem problema), até porque meu objetivo não é esse. Estou falando em viver uma vida mais equilibrada, em movimento e livre de qualquer tipo de amarra que me jogue para baixo e do peso de ter que ser a “mulher perfeita” que a mídia e a sociedade tanto cobram.
É preciso que entendamos que muito além do que os desejos dos outros, os nossos desejos são os que mais importam e interessam. Por isso, jamais tentem se enquadrar em padrões que não são os seus, jamais abracem sonhos que não estejam em seus corações e se deixem levar por opiniões alheias. E aproveitem para assistir ao primeiro episódio do Projeto Body Perfect que tem como objetivo mostrar que todos os corpos são perfeitos. Então, se livrem dos padrões e se lancem na alegria de descobrir novidades dentro de si mesmos. E hoje, eu tenho certeza de que gorda ou magra, o que realmente importa realmente, é que eu esteja feliz e realizada comigo mesma!
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