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Olá, meninas,

Desta vez não tem promoção, não tem dica de moda, de loja, nem mesmo sorteio. O assunto agora é outro e eu espero contar com a colaboração de vocês da mesma forma. Um amigo meu está à frente desse maravilhoso trabalho, o Movimento Armas pela Paz, que nada mais é do que um chamado para que todos estejamos em paz e em harmonia uns com os outros.  No mundo atual, onde vivemos sempre correndo contra o tempo, na agitação do nosso dia à dia, percebemos que aos poucos o mundo foi se perdendo e o ser humano foi se destruindo e ficando cada vez pior. Talvez você pense que faz muito pouco se fizer a sua parte, e que o poder se encontra nas mãos dos que são poderosos e detêm a economia deste planeta. Mas posso garantir que, a mudança começa de dentro pra fora, de cada um de nós, pessoas simples e de bem, que prezamos a vida e lutamos por ela. Por isso, peço para vocês que tenham esse momento de reflexão. E aproveito para pedir para vocês que entrem no site, e sigam as redes sociais deste movimento, com muito mais alegria e empenho, do que seguem os perfis das empresas quando promovo sorteios! Todo mundo seguindo o @ArmasdaPaz!

Olá, meninas,

Mais cedo assisti o documentário em homenagem à Amy Winehouse da MTV. E fiquei bem comovida com o que vi, e por isso, senti vontade de vir aqui escrever algumas coisas. Geralmente quando estamos de fora, estamos longe de saber o que se passa na cabeça dos artistas, e por isso, os documentários, com entrevistas e imagens de bastidores, são tão importantes. Fiquei impactada, por perceber em Amy, uma semelhança absurda comigo e com outras mulheres ao redor do mundo. E isso me fez pensar em muitas coisas.

Amy Winehouse cantava músicas tristes. Melodicamente perfeitas, com uma sonoridade impecável, mas fruto das suas tristezas e frustrações. Basicamente, no amor. Geralmente, após um relacionamento, ela se inspirava para compor músicas que contavam um pouco da sua dor, da sua desilusão e do seu sentimento de inadequação com o mundo à sua volta. Eram canções totalmente biográficas e repletas de simbolismos fantásticos que flertavam à todo momento com a tristeza que havia em sua alma.

Ela disse que o mundo precisa de mulheres impactantes, porque não se consegue encontrar muita gente que consiga impactar por aí. E de fato, é verdade. Vivemos num mundo de tanta superficialidade, onde tudo é tão descartável e substituível, que quando encontrarmos alguém que consiga no tocar de alguma forma, seja pela sua arte, ou pela sua personalidade ímpar, essa pessoa certamente merece destaque. Ela tinha um enorme medo de morrer sem que as pessoas soubessem do real valor do seu trabalho, como se soubesse no íntimo, que não iria muito além. Mas onde quer que esteja, Amy, fique certa de que seu talento está sendo mais do que reconhecido, e suas músicas e sua voz, se tornaram eternas.

Me lembrei de tantas coisas nesse sábado por conta desse documentário… Vieram à minha mente as lembranças de quem eu fui, e pelas coisas que passei. Não que eu tenha me envolvido com bebidas e drogas como Amy Winehouse, porque realmente nunca bebi ou fumei. Mas passei por algumas desilusões amorosas como todas as mulheres. Tive meus momentos de insegurança e de medo, e já estive com o meu coração partido e despedaçado. Também compus muitas canções (sim, eu componho e canto, para quem não sabe), assim como escrevi páginas e páginas de diários que relatavam tudo o que eu vivia. Também escrevi crônicas, poesias e muitos artigos que tratavam expunham os meus medos, tudo isso para mostrar que no fundo, nossos medos são universais.

Eu sempre fui muito bem articulada e falante, mas no fundo, isso sempre escondeu uma menina insegura. E nesse processo, eu me refugiei nos livros. Li muita coisa, sempre, todos os dias. Livros dos mais variados assuntos, e através deles, eu descobri um mundo novo, onde todas as possibilidades se abriam, e onde a minha mente poderia enfim, encontrar a paz para viver seus dias. Entendo um pouco de muitos assuntos, pois nunca tive preguiça de ler, de me informar, de pesquisar. E esse exercício da leitura, esse confronto com as palavras, conseguiu me dar a segurança para seguir fazendo o que eu sempre gostei: escrever.

De todas as coisas que eu faço na vida, de tantas coisas que amo e que adoro fazer, escrever é a que mais me completa. Quando escrevemos, um pedaço nosso se perpetua, porque as palavras tem vida e se propagam no tempo,  permanecem para as gerações futuras. Tenho certeza que um dia, quando eu nem estiver mais aqui, daqui a muitos anos, espero, vão encontrar as coisas que escrevi e vão me celebrar como gênio, dizendo que representei minha geração e tudo mais. Acho engraçado que sempre fazem isso quando encontram a obra de alguém que já se foi, De fato, não sei a quem representei ou a quem represento, mas sei que escrever é mesmo a melhor terapia para a minha alma, que vive sempre em contante movimento e inquietação.

Eu fui, sou e sempre serei esse ser inquieto. Necessito de coisas novas todos os dias, e por conta disso, sou uma atenta observadora da vida e das pessoas. Gosto de observar o modo como as coisas se desenrolam e acontecem, e todos os dias, mesmo que neguemos e digamos que nada de novo acontece, algo de especialmente novo e singular nos bate à porta. Não tenho paciência e nem vocação para a infelicidade. Eu tenho minhas tristezas como todo mundo, mas as metabolizo de forma a se tornarem algo produtivo. Costumo dizer que todos os dias, uma parte de mim morre, para que eu completa, possa ressuscitar no dia seguinte. Por conta do meu posicionamento quanto ao sofrimento, alguns me julgam insensível ao sofrimento alheio, mas não sou…

O que não concordo, é quando vejo gente que se faz de coitadinho e lamenta da vida à todo momento. A vida é bela, meus amigos, mas tem suas tristezas. E se fornos nos focar nelas, não teremos tempo para fazer mais nada de bom. Hoje, percebemos uma geração educada por pais que lhes concedem tudo, por medo de que sejam frustrados. Como se todos os SIM dos pais, conseguissem impedir os NÃO que a vida lhes reserva no futuro. Sinceramente, tenho muita pena de quem é criado assim, pois sem dúvida, vai sucumbir diante de um mundo cheio de negativas e não saberá conviver com a realidade de não ter e de não ser tudo que esperava. Também tenho pena dos pais, porque perceberão tardiamente, que ao invés de ajudar seus filhos,  desencadearam uma sequência de dor e sofrimento.

A idéia que muitos tem de felicidade, é tão fantasiosa como um filme da Disney. As pessoas querem ser felizes no trabalho, alcançando os melhores cargos e salários, querem ter casamentos perfeitos, filhos saudáveis e bem sucedidos, querem ter muita saúde, permanecerem bonitos e jovens por muito tempo, querem ser influentes, respeitados e ainda querem ser famosos. Não existe essa vida em que tudo dá certo. Na vida, uma coisa se opõe à outra, criando por vezes muitos conflitos. A mulher que ocupa um cargo de chefia numa grande companhia, é aquela que pouco tempo tem para acompanhar a educação dos filhos. Aquela que fica em casa cuidando dos filhos, almeja voltar ao mercado de trabalho. O marido que deseja que a esposa trabalhe para ajudá-lo, é o mesmo que reclama, quando ela passa a ter menos tempo para ele. A tão desejada gravidez, põe fim à expectativa do corpo perfeito. Eu poderia citar muito mais exemplos, mas creio que já deu para explicar.

Por mais organizados e programados que sejamos, a vida vem e desorganiza tudo! Põe tudo à prova e nos coloca por vezes, em momentos de confronto com nossos sentimentos mais primitivos, dentre eles, o medo. O mesmo medo que fez Amy Winehouse ir se afogando nos vícios. A impossibilidade de conviver com o fato de ser uma estrela.  E estrelas tem que estar sempre bem! Mesmo com o coração destruído, tem que subir no palco e cantar. Tem que viajar vários quilômetros e vencer o cansaço para realizar suas turnês, podem ter saudades de casa e do aconchego do lar, mas tem que abraçar a estrada. Tem que ter sempre um sorriso para oferecer ao fã que chega,  desejando um autógrafo ou uma foto. E tem que conviver com a sua constante exposição na mídia.

Enfim, Amy Winehouse era um pouco de mim e de vocês, e todas nós, somos um pouco dela. Porque levamos conosco as mesmas dores e decepções, afinal, qual mulher não teve o coração partido? Mas ao contrário dela, que disse que seu cabelo foi ficando maior à medida que se sentia mais insegura, o meu foi aumentando quando me tornei mais firme e segura de quem eu era. Sei o quanto a vida em sociedade é necessária, mas não dou importância ao que pensam de mim e nem vivo tentando me justificar. Definitivamente, não vivo dependente da aprovação alheia, porque se assim fosse, estaria mergulhada num poço sem fim. Porque tem sempre muitos que apoiam, e outros que são totalmente contra o modo que somos e fazemos as coisas, sendo assim, o mais importante é cada um estar em paz consigo mesmo.  Procuro ser sensata e correta, e deixo que cada um busque seu juízo de valor. E de preferência, que nem me comunique. 

Se existe algo pelo qual realmente me orgulhe de mim, é o fato de ter conseguido deixar lá atrás, as inseguranças que fatalmente arruinariam a minha vida se eu as trouxesse junto comigo. Ficou tudo lá atrás e sem possibilidade de volta, porque elas estão mortas. E eu me redimi primeiro com as palavras, lendo e escrevendo a minha história, de forma discreta e sem holofote algum e depois de redimida e finalmente livre, fui me mudando por fora, conforme foi da minha vontade e desejo. E hoje, eu posso fazer tudo, qualquer coisa! Usar uma cor de esmaltes mais chamativa, uma make mais dramática e marcante, estar em cima de saltos bem altos, e ter o tipo de cabelo que eu quiser!  Sabem por que? Porque quem eu sou, está acima e bem além disso!

A moda que abraçamos e o estilo que usamos, refletem muitas vezes o que estamos sentindo, e a fase pela qual estamos passando. É por isso que eu vejo a moda com importância, e não somente a observo pelo consumismo desenfreado e pelas questões econômicas, de sustentabilidade ou mesmo olho pelo lado do politicamente correto.  E sei que nos olhos de Amy Winehouse, havia muita coisa oculta por trás daquele delineado forte que ela carregava. E de fato, existe muito de nós em tudo que falamos, fazemos e no modo como conseguimos nos expressar, sejam essas expressões na vida cotidiana ou na arte. Porque de fato, esses são reflexos da nossa personalidade.

Imagino que muito poucas terão paciência para ler esse texto gigante, mas como sabem, o próprio exercício da escrita me faz bem, embora, saber que ele foi lido me trará muito prazer. Sendo assim, quero que saibam que seja qual for o problema, que não estão sozinhas em sua dor. Todas as pessoas sofrem e são desafiadas todos os dias. A única diferença, é que alguns se entregam e outros lutam. E não pensem que a luta é de um dia só, porque se assim fosse, seria fácil demais. É a luta de sempre, até o final das nossas vidas. Então vamos sorrir e viver cada minuto, tentando dar o melhor de nós e deixar nossa marca como seres humanos especiais e realmente impactantes. O mundo precisa disso!

Onde quer que esteja, Amy, espero que finalmente esteja feliz…

Olá, meninas,

O assunto agora é bem polêmico. E pensei bastante antes de escrever, porque quero deixar aqui as palavras certas. A atriz Suzi Rego, foi capa da edição 687 de 18 de julho da Revista Época. A reportagem principal da revista, fala sobre a possibilidade do emagrecimento, sem o uso de remédios. Mas não vamos nos ater à isso. O foco principal é que a atriz que já foi Miss e Modelo, deixa claro o seu desejo de emagrecer. Ela hoje pesa 80 kg (eu acho que é mais, mas se ela diz…) e usa manequim 46.  Suzy na  verdade diz que já chegou a pesar 104 kg, quando estava grávida dos gêmeos Marco e Massimo, que acabaram de completar dois anos. Apesar de interpretar uma gordinha na novela da 7 –  Mode e Assopra – da Rede Globo e de ter aceito desfilar num evento de moda GG, ela deixa claro que isso é somente uma fase. Pois quer voltar a vestir 42. O evento em especial, é o Fashion Weeekend Plus Size, idelizado pela Renata Poskus Vaz – e dona do blog Mulherão. Suzy desfilou à convite da marca de jeans Dardak.

Sem dúvida, o evento é um sucesso e vem sendo sempre notícia na mídia e as meninas do Mulherão, estão sempre em ótimos programas de TV dando entrevistas, realizando desfiles e falando de suas experiências. Não há como negar o serviço prestado pelo blog e sua equipe. O blog na verdade, é voltado para mulheres acima do peso, estejam elas apenas com sobrepeso, ou sejam de fato consideradas obesas. Tem muita informação, dicas de moda e tudo mais, sempre pensando nesse público tão especial. Mas veio justamente desse público especial, a acusação de que Suzy Rego teria traído o movimento GG, ao declarar que deseja emagrecer. A atriz deixou claro que não se aceita e não consegue se imaginar tendo esse peso. E que vai fazer de tudo para voltar à antiga forma.

Agora me digam uma coisa, isso seria motivo para alguém ser acusado de traição?  Pergunte a alguém que diz que se ama e se aceita, mesmo estando acima do peso, que se houvesse uma maneira de perder peso, uma oportunidade real, se essa pessoa não a agarraria. Se estivesse nas mãos de todo gordinho emagrecer, tenham certeza de que ele emagreceria. De fato, ninguém quer ser gordo!  E pra Suzy Rego dever ser bem mais complicado se ver gorda, porque ela era magra. Não passou a infância e adolescência gorda como alguns. Mas existem alguns pontos muito importantes, quando você já fez de tudo para emagrecer sem sucesso, quando percebe que não consegue manter uma rotina diária de atividade física e reeducação alimentar que lhe proporcione uma perda de peso gradual e quando não quer se submeter à uma cirurgia bariátrica (redução de estômago), o melhor mesmo é se aceitar!  Porque não dá pra viver o resto da vida se lamentando por metas não alcançadas. E se aceitar, se mostra um caminho digno, decente e muito inteligente por parte de quem se mantém gordo.

FOTO BLOG MULHERÃO

Mas mesmo exaltando as qualidades desse Orgulho GG, eu tenho que dizer, que, isso vale, para pessoas que estão com um determinado índice de IMC, porque existem casos, em que mesmo a pessoa se aceitando, se amando, precisa admitir que precisa de ajuda. Não se trata somente de um problema de auto estima, mas de saúde.  Mostrei outro dia alguns looks da Juliana Romão neste post. Ela é uma gordinha linda! Mas tá bem longe de ser obesa. Tem sobrepeso. Mas quando as coisas fogem do controle, e o peso vai aumentando de forma assustadora, vemos pessoas que vão deixando de viver e se fecham em suas casas, e perdem o que chamamos de vida, e assim, num exílio involuntário, vão se perdendo de si mesmas.

Vi algumas fotos num site chamado Adipositivy que mostram pessoas muito obesas. E um movimento de exaltação dessas formas gigantes. E vamos ser sinceros, o ser humano, não tem estrutura para pesar tanto. Não fomos feitos para ter todo esse peso. Clique aqui para ver esta foto e diga se isso é motivo de orgulho pra alguém. As vísceras sendo comprimidas pelos ossos e pela gordura, as articulações em pane, problemas sérios de saúde, como hipertensão, diabetes e apinéia do sono, o coração cansado de bombear sangue num corpo tão grande. Nesses casos, não há orgulho que salve. Imaginem caminhar com dificuldade, não conseguir dormir um sono tranquilo, viver à base de remédios,  não poder correr com os filhos, e nem estou falando em não caber em nada que existe nas lojas convencionais, não poder ir ao teatro, ao cinema, ser ridicularizado no transporte público, não caber direito no banco de um carro e não conseguir trabalho. E em muitos casos, não conseguir nem fazer a sua própria higiene de forma correta. É disso que a Suzy Rego quer fugir! E eu entendo ela! Com dois filhos pequenos e totalmente dependentes dela, a última coisa que ela quer nesta vida, é perder a saúde. Então, não venham me dizer que ela está errada por querer emagrecer, porque ela está mais do que certa!  

O problema é que existem alguns gordos que por não serem capazes de tomar uma decisão definitiva, seja ela  com ou sem cirurgia, preferem acusar qualquer pessoa que seja corajoso o suficiente para tomá-la. Já ouvi muita gente (acima do peso, geralmente), falando de quem operou o estômago: “Emagreceu, mas vai engordar tudo de novo. Porque eu conheço fulano que operou, ficou magrinho, mas engordou tudo de novo.” Parece que existe um prazer monstruoso em torcer para que o outro volte a engordar. Parece que dói mais o sucesso do outro, do que a própria derrota dessa gente. E mesmo quem emagrece sem cirurgia, ouve essas graças, de que vai engordar de novo, como se isso fosse uma sentença pré determinada e que deve ser aceita como irrevogável. Quer saber, eu não aceito!

“Ah, mas então se falava que se aceitava, porque emagreceu?” Perguntam alguns. Mas o fato é que se aceitar, não significa ser imutável. Hoje eu aceito e gosto do meu cabelo exatamente do jeito que ele está, mas isso não significa que eu tenha que ficar com esse corte, com esse tamanho e com essa cor de cabelo pra sempre. Mudar faz parte e não me torna traidora de mim mesma, nem dos meus princípios. Me amo, me aceito, mas faço de tudo pra melhorar o que sou. E isso não significa que eu seja infeliz ou insegura com a minha aparência. Então, se existe uma possibilidade de emagrecimento, para qualquer pessoa, com ou sem cirurgia, ela deve ser abraçada, defendida e apoiada.

Também não aceito os ex-gordinhos, agora magros, que fizeram a redução, achando que todo mundo tem que fazer. Como se a cirurgia fosse algo simples como ir fazer as unhas no salão de beleza. É uma cirurgia, gente! E bem séria por sinal! Quem faz tem que estar plenamente certo de que é isso que deseja. Ninguém deve operar por imposição ou pressão de ninguém. É uma atitude pessoal, tanto que os médicos não obrigam. Já vimos muitos casos de gente que morre porque se nega a operar. Mesmo assim, correndo risco de morte, nem a família, e muito menos os médicos, podem impor alguma coisa. E algumas pessoas conseguem se manter gordinhas, mas com um peso aceitável e mantem-se saudáveis, cuidam da saúde. Tem via social ativa. Conheço vários gordinhos que malham inclusive. Então, o que eu penso que deve existir sempre, é o bom senso de cada um perceber o que é melhor para si.

Ao invés de agredir, de acusar e de desejar o mal, que cada um perceba o seu caminho. E uma vez tendo percebido, seja forte o suficiente para prosseguir por ele. Entenda que tudo na vida tem um preço, se levar uma vida de restrições para manter-se no peso é complicado, mas manter-se gordo também tem um grau de complicação elevado. Afinal, a vida em si, não é feita de facilidades. Resta para cada um, escolher aquilo que vai ser mais fácil aceitar e conviver. E uma vez feita essa escolha, que a opinião do outro seja aceita, respeitada e validada. Não  como uma verdade absoluta, mas como uma verdade dele e que somente à ele serve. 

Beijos 

Em tempo: Eu de minha parte, vou viver lutando com a balança e tendo minhas dificuldades e vitórias diárias. Me entregar, jamais! Afinal, quando se trata da gente, nenhum investimento é alto demais!

Olá, meninas,

A notícia chocante desse sábado, foi a morte de Amy Winehouse. Por mais que todos nós soubéssemos da vida completamente louca e desregrada que ela levada, com um absurdo abuso no uso de álcool e drogas, ainda assim, todos ficamos passados com essa notícia.  Infelizmente mais um talento se vai precocemente e deixa uma indagação: “Porque não conseguem parar?”   Todo mundo sabe que as drogas circulam no meio artístico com muita facilidade e que entrar para esse mundo é algo fácil, mas sair dele, é muito difícil e para alguns, impossível.  Imaginem que se nós, que somos pessoas normais,  as vezes quase enlouquecemos com as cobranças do dia à dia, que envolvem família, trabalho, estudos e nosso emocional. Quem dirá os artistas, que vivem viajando em turnês, tendo que criar o tempo todo para ter sempre novidades, não serem esquecidos,suportam pressões das gravadoras, convivem com a pirataria, não tem tempo para descansar ou se alimentar como deverian, enfim, um mundo de coisas para se preocupar o tempo todo. Nesta batalha pela sobrevivência no meio musical, alguns sucumbem  rápido demais.

Não que isso seja motivo para se drogar. Porque de fato, as drogas já mostraram que não são solução pra nada! Por uns breves momentos de êxtase e prazer, paga-se muito caro, com sequelas que alguns carregam por toda a vida, o mesmo pagando com ela  própria. Mas parece que para ser bem aceito em alguns grupos, alguns começam a usar drogas ilícitas e lícitas, como num passaporte sem volta, para um inferno sem precedentes. Falo de drogas lícitas, porque o álcool e o cigarro também são drogas. E muita gente já me falou que não sabe como eu vivo, porque não bebo, não fumo, e isso não pode ser normal. Ninguém entende porque mesmo em festas e baladas, eu sigo consumindo água mineral e Coca Cola Zero. Mas não se iludam, porque as mesmas pessoas que te impulsionam para o vício, são as mesmas que vão te criticar e te fechar as portas quando você estiver mergulhada nele. São essas mesmas pessoas que vão te chamar de drogada e de alcóolatra e que vão fingir que não te vêem na rua, e serão incapazes de lhe oferecer qualquer tipo de ajuda.

E assim, vemos jovens como o de Amy Winehouse indo embora desta forma triste e estúpida. E não há como negar que ela era realmente talentosa. A voz grave e firme e as interpretações marcantes dela, ját tem seu lugar cativo na história da música mundial. Sei que ela lutou e tentou se livrar das drogas, mas parecia que elas eram maiores do que todos os seus esforços, porque ela sempre acabava voltando para o buraco. E todos nós assistimos seu declínio pacificamente, como que somente esperando o grande desfecho: a notícia da sua morte. Todos nós sabíamos que isso aconteceria, mais cedo ou mais tarde, e exatamente do jeito que foi.  Resta saber e entender, porque outros gênios da música, partiram exatamente com a mesma idade, 27 anos, e a maioria também, devido às drogas. Kurt Cobain, Jimi Hendriz, Janis Joplin, Jim Morrison,  Robert Johnson, Pete Ham,Kristen Pfaff,  Pete de Freitas e Gary Train, são alguns dos nomes que figuram na lista dos que se foram aos 27 anos. 

As imagens que ilustram esse post, mostram Amy Winehouse antes e depois das drogas, e podemos ver claramente o seu declinio.   Assistimos e vimos uma moça bonita, cheia de vida e talentosa, definhar e enlouquecer, perdida entre o mundo real, e um mundo cheio de alucinações. Lamentamos porque mais uma vida se vai, e espero que de alguma forma, alguma coisa possa ser feita, para que outros sejam poupados deste destino triste. Que os pais conversem abertamente sobre drogas com seus filhos e procurem ajuda quando notarem que algo de errado está acontecendo.

Essa foi a notícia bombástica do sábado. Quisera eu, que fosse uma boa notícia, de algo que nos fizesse rir e ficar contentes. Infelizmente, não é. Mas é o que temos pra hoje.

Beijos

Olá, meninas,

Agora pouco liberando os comentários do blog, vi uma menina que venceu um sorteio daqui, falando que a empresa ainda não enviou o seu prêmio, e isso já fazem mais de dois meses!  Considero ser bastante tempo, e não imagino o que possa ter havido. De qualquer forma, já mandei e-mail par a empresa para saber o que houve e para a menina, para dizer que estou me movimentando. Eu sei que as vezes não é nem por mal. Sabe quando uma pessoa delega algo à alguém e essa pessoa não faz? As vezes cai no esquecimento, por um simples motivo, falta de comunicação.

Então, fiquem cientes de que aqui no blog, vocês tem um espaço amplo e aberto onde podem se comunicar comigo e informar não somente esse tipo de incidente, mas tirar dúvidas de todos os tipos. Também podem dar idéias e sugestões e participar ativamente de tudo o que rola por aqui.  Quem me acompanha nesse mais de um ano envolta em sorteios e promoções, sabe o quanto eu sempre procuro ser correta nas coisas que faço, e espero o mesmo de vocês também. Falo isso, porque as vezes as meninas falam tanto comigo via twitter, perguntando se os prêmios já foram enviados, pedindo pra eu ver junto as empresas e tudo mais. E quando recebem os prêmios, nunca mais falam mais nada.  Peraí, não é regra dos meus sorteios me mandar foto com o prêmio?  Porque tem umas que fingem que esqueceram?

Se comunicar é antes de tudo, saber ouvir também, os anseios e necessidades do outro. E a minha necessidade é essa, que recebam seus prêmios, e que me mandem fotos com eles. Sempre.  Essa é uma forma de ratificar um trabalho feito com seriedade, dedicação e muito empenho, tanto da minha parte, como das empresas parceiras. Então, gente, vamos lá! Quem ainda não mandou a foto, por favor envie. Quero ver ainda muitos rostos e sorrisos de ganhadoras dos Sorteios do Tempo Fashion, estampados nos meus vídeos. Conto com a ajuda de vocês!

Beijos

Olá, meninas,

Há alguns dias dando uma olhada em alguns blogs, dei de cara com uma galera metendo o malho na Nana Gouvêa. Dizendo que ela tinha “embarangado” feio, e que tinha passado a maior vergonha na praia, onde desfilou mostrando vários quilos à mais e muitas celulites.  Pelo tumulto que estavam fazendo internet afora, pensei que a coisa fosse realmente feia, tipo, ela ter engordado uns 30 kg, terem aparecido umas duzentas varizes em cada perna, ou algo parecido. As fotos do que seria a degeneração de Nana, mostravam sim, alguns quilos à mais (não muitos) e algumas celulites felizes e saltitantes.  Todo mundo dizendo que ela tava gongada, mas vamos combinar que a Nana gongada ainda tá bem melhor do que muitas que se dizem sem gongo. Concordam?

O fato é que nós que não vivemos em função da exibição do nosso corpo já somos cobradas, quem dirá Nana Gouvêa que a vida toda sempre apareceu semi vestida ou nua, seja na TV, nos editoriais de revistas masculinas ou mesmo desfilando no carnaval. Ninguém nem leva em conta o fato dela ter 35 anos e já ser mãe de filhas moças. O fato é que nós mulheres somos comparadas e julgadas o tempo todo sim. Experimente emagrecer. As pessoas reparam e até fazem comentários elogiando. Mas também experimente engordar, para saber o quanto as pessoas são cruéis e não estão nem aí, para o que te levou a engordar. Se foram problemas de saúde, familiares, no trabalho, enfim…  Cada um vai ter uma lição de moral pra te dar e deixar clara a decepção que sentiu ao te ver acima do peso. E isso não é por gostar de você, entenda, é pra te deixar pra baixo!

É bem complicado lidar com isso, porque é uma cobrança por vezes desumana e desleal. Alguns sentem absoluto prazer em fazer a vida do outro infeliz, nem que seja por um instante. O que temos que fazer é domar as rédeas do nosso destino e decidir o que achamos que seja melhor para nós. Eu me privo sim, de muitas coisas pra conseguir perder algumas gramas e/ou me manter no peso. Mas também cometo minhas pequenas loucuras e de vez em quando como alguma coisa super calórica e mesmo assim, fico super feliz.  Fico feliz porque, no dia seguinte, volto à realidade e recomeço tudo de novo (dietinha linda)  porque a vida da gente é assim, feita de recomeços à todo instante.

Uma coisa que a maturidade nos dá e eu adoro, é a segurança de saber exatamente quem somos, o que queremos e para onde vamos. Independentemente do quanto seja longe, ou de como seja a estrada!

Beijos

Olá, meninas,

Dia desses, dei de cara com uma reportagem no site do Globo, falando de como tem sido a espera de Solange Couto pelo seu terceiro filho. A atriz de 55 anos que já é mãe de Márcio – 37 anos e Morena – 20 anos, hoje é casada com Jamerson de 24. Bom, não pensem que se trata de preconceito meu, mas acho meio loucura embarcar numa gravidez à essa altura do campeonato.  Não que seja uma regra, mas em via geral, as pessoas mais velhas morrem antes das mais novas, e eu com certeza teria muito medo de ter um filho nesta idade. Eu sei que tem coisas que não tem como ser planejadas, ninguém sabe se vai encontrar um novo amor amanhã, ou vai permanecer sozinho por muito tempo. Aliás, não vejo problema algum dela estar com um homem tão mais novo, embora eu não encarasse uma dessas.  A questão aqui não é o casamento, que hoje em dia, sabemos que acontece e termina com muita frequência, é bancar uma gravidez com essa idade, ainda mais que até pouco tempo, ela ainda se recuperava de uma isquemia cerebral, e nunca escondeu da mídia, que tem uma saúde frágil.

Quando a mulher não é mãe, a gente até entende algumas atitudes, porque o lado biológico fala bem alto. Mas ela já é mãe de dois filhos adultos, e só está recomeçando, por causa do marido que ainda não tem filhos.  Não estou sendo malvada, mas imaginem daqui a dez anos, ela com 65, com um marido com 34 e um filho de 10.  Geralmente o homem não segura uma dessas!  É complicado um cara com todos os hormônios super ativos, já com experiência e malandragem de vida, ao lado de uma senhora na terceira idade.

Não quero dizer com isso, que seja impossível um amor desse tipo acontecer. Nada disso! Só que é meio improvável e meio que já sabemos o final.   A questão toda, é que no meio disso tudo tem uma criança que está chegando daqui a pouco, e vai encontrar essa realidade pela frente.  

Gostaria de saber a opinião de vocês. O que acham desse assunto?

Beijos

Olá, meninas,

Esse post é bastante especial. Pra dizer a verdade, quando encontrei essas fotos no computador, me lembrei de uma época boa em que muitas coisas maravilhosas aconteceram. Sei que muitas das leitoras aqui do blog trabalham fora, tem uma carreira, mas outras, são donas de casa. O que não significa que trabalhem menos.  Mas acredito que esse post vai atingir à todas.  Há alguns anos atrás, eu queria muito comprar uma determinada coisa, e vinha juntando dinheiro para isso. Trabalhando durante o dia a estudando à noite, minha vida era muito corrida.  Até que chegou o período das minhas férias.  Aliás, as minhas férias já tinham até se encontrado.  Todo mundo sabe que só se pode vender até 1/3 das férias, mas na prática, a coisa não funciona desse jeito. Então vendi 30 dias de férias (adorei, o bolso agradeceu!) e ainda fiquei uns dias em casa. (eram duas acumuladas, esqueceram?).

Nesses dias em casa, queria encontrar um jeito do dinheiro se multiplicar e não via jeito.  Lembro que o Clodovil, tinha um programa na Rede TV, onde ele falava de tudo. E nesse período em casa, tive a oportunidade de assistir.  A beleza e a singularidade com que ele falava das mulheres era uma coisa tocante. E as  próprias experiência que ele passava, mencionando a necessidade de vermos as coisas belas da vida, à despeito das dificuldades, me comovia completamente.  No meio das suas conversas, geralmente recheadas de bordões e lições de vida, ele sempre fazia arranjos de flores. Depois de montados, ele enviava com um cartão para alguém.

De fato existe uma paz, um sentimento tão bom, tão gostoso em montar arranjos de flores. E quando ele  mostrou uma moça que tinha uma pequena fábrica de sabonetes artesanais em casa, eu acabei  me encantando ainda mais, e tive a idéia de fazer para vender.  Comprei os materiais, e na experimentação, seguindo meu feeling, fui criando as coisas e dando vida às idéias. Então criei arranjos,  sabornetes (líquido e sólido) e cremes hidratantes. Quem passava na rua, já sentia o cheirinho bom que vinha da minha casa e as clientes surgiram do nada e minha produção inicial se esgotou em apenas uma semana.  Durante o período das férias, meu dinheiro se multiplicou de uma forma, que eu nem acreditei.

Abaixo, fotos de algumas coisas que fiz. Somente uma parte mesmo, porque teve muito mais. E antes que me perguntem, eu não vendo mais nada disso. Faço eventualmente para dar de presente à amigos e/ou em datas especiais.  Infelizmente, não tenho mais tempo. Mas fica a idéia e a proposta de que mesmo em casa, com boa vontade e amor, dá pra fazer coisas bem legais.  Depois disso já fiz bjuterias e todo o tipo de artesanato que vocês possam imaginar. E até hoje, quando encontro uma pontinha de tempo livre, eu me aventuro a criar mais algumas coisas.