A semana começa triste, muito triste. Na madrugada de domingo, o ex jogador de futebol Sócrates, acabou perdendo a dura batalha que vinha travando para se manter vivo. O Dr. Sócrates, como era conhecido, não foi apenas mais um jogador de futebol brilhante, mas foi um homem que conseguiu criar uma nova mentalidade dentro do futebol brasileiro. Ele conseguiu se formar equilibrando o futebol e a universidade, e foi esse jogo de cintura em saber circular por meios tão diferentes, que fez com que ele ganhasse prestígio e credibilidade de jogadores e lideres de futebol. Por ser articulado e grande conhecedor das necessidades dos atletas, e por entender como se formam os conceitos que regem os clubes de futebol, ele participou da chamada Democracia Corintiana e também se fez presente em momentos especiais da política do nosso país. E saber que alguém tão brilhante foi embora tão cedo, faz com que nos entristeçamos e fiquemos com um sentimento de que algo poderia ter sido feito, e não foi.
Quando eu falo aqui no blog sobre os efeitos do alcoolismo, alguns podem me julgar até mesmo extremista. Eu não bebo nenhum tipo de bebida alcoólica, e isso não me faz menos interessante ou menos divertida nas minhas saídas com os amigos. Eu consigo passar a noite toda tomando Coca Cola Zero com gelo ou água mineral, e ainda assim, sentir prazer em conversar, dançar e me divertir. Não estou falando que as pessoas tem que parar imediatamente de beber e devem fazer igual à mim. Mas penso que devemos começar a rever nossos valores enquanto sociedade e percebermos que o abuso no uso do álcool hoje, é uma dos males que vem ceifando vidas e destruindo famílias inteiras. O próprio Sócrates, admitiu que começou a beber ainda na universidade e nunca conseguiu se libertar do vício. Vi uma entrevista em que os médicos diziam que ele ainda estava vivo, porque tinha um organismo forte por ter sido atleta. Mas que um indivíduo comum, não teria suportado metade do que ele suportou com vida.
Fala-se tanto no crescimento do consumo de drogas, mas se esquece que a porta de entrada para esse mundo é o álcool. Só que ele por ser uma “droga” liberada, tem sido visto com um status que não tem, e nossos jovens são amplamente estimulados ao seu consumo, pois as campanhas milionárias veiculadas na mídia, deixam bem claro que é isso que esperamos deles. Todos sabemos que os adolescentes e jovens, são muito mais influenciados por qualquer coisa, pois ainda estão num período em que tentam se enquadrar em determinados padrões para se sentirem aceitos em sociedade. E uma vez mergulhados nesse mundo onde as bebidas, mais do que licitas, são colocadas como fundamentais, é bem complicada a sua saída.
Os acidentes de trânsito, que todos os anos ceifam milhares de vítimas, problemas de saúde física e mental e até mesmo a desordem financeira em que muitos se encontram, todas essas coisas tem a raiz no consumo desordenado do álcool. Homem pra ser homem, não precisa encher a cara! Homem de verdade, é aquele que se forma pelas coisas que conseguem agregar das suas experiências na vida e pelo modo que consegue se relacionar com os outros. Homem de verdade, busca o equilíbrio entre o corpo e mente, e cuida de si, pois sabe do seu verdadeiro valor. Da mesma forma que a mulher de verdade, não precisa beber horrores para se mostrar moderna e descolada. A verdadeira modernidade, é aquela que consegue agregar conhecimento e atitude , coisas que adquirimos quando conseguimos ter uma visão mais ampla da vida e da nossa função dentro da engrenagem que rege a nossa vida em sociedade. Então, podemos ser interessantes sim, de “cara limpa”, “caretas”, porque esse é o verdadeiro “barato”. Estarmos sóbrios e plenamente conscientes.
Apesar de apoiar plenamente a operação Lei Seca, eu sei que ela isoladamente não consegue fazer com que as pessoas tenham consciência de que não devem beber e dirigir. A punição cria um certo medo, um receito, mas não consegue modificar padrões de comportamento. Esses padrões só se modificam, quando cria-se um diálogo franco e aberto, onde conseguimos deixar claras questões que a sociedade em vários momentos, faz questão de omitir. O álcool não está presente apenas nas camadas mais humildes da população. Existe uma glamourização da bebida, que é tida como chique e elegante nas altas rodas. Embora vejamos todos os dias, as mancadas que algumas celebridades dão quando estão sobre os efeitos do álcool.
Por outro lado, parece que quem busca ajuda, se sente marginalizado e por conta disso, muitos relutam em procurá-la, ou mesmo se vêem realmente como dependentes da bebida. Existe um conceito errado de que o usuário é alguém irresponsável, fraco ou mesmo que seja incapaz de gerenciar esse tipo de situação. E o fato, é que não podemos tratar como social, algo que precisa ser tratado como assunto médico. Os médicos precisam realmente se preparar melhor para atender a quem deseja se livrar do vício da bebida, pois é algo bem mais complexo do que simplesmente receitar antidepressivos para os pacientes. É algo que precisa vir acompanhado por terapias ocupacionais, e por profissionais que tenham esses indivíduos assistidos por um período indefinido, levando-se em conta, que existe a possibilidade de recaída.
Mas como conseguir isso, se até mesmo o mais básico do básico nos falta na nossa rede de saúde? Como ajudar a quem precisa, se existe todo o estigma de que ele por si só, já é um fracassado? Como fazer alguém que se vê incapaz de controlar seus próprios desejos, ter forças para investir num futuro melhor e de mais qualidade de vida? Sinceramente, não sei. Mas se nós pudéssemos nos unir e encontrar saídas juntos, alguma coisa ainda poderá ser feita por tantos que precisam de nós. Políticas públicas precisam ser implementadas para fazer com que o cidadão se sinta amparado em um momento de dificuldade, em que busca recomeçar livrando-se de um vício.
Bom, eu tenho esses repentes de escrever sobre questões mais sérias e mais ligadas à nossa melhoria de vida. Gosto de fazer com que outras pessoas questionem junto comigo e busquem dentro de si mesmas, respostas para as perguntas que angustiam a todos nós. A vida tem belezas diversas, mas quando nos anulamos atrás de um vício (seja ele qual for), estamos nos poupando dessa parte tão importante para a nossa existência, e nos satisfazemos com muito pouco. Então, mesmo que não dê para mudar todo mundo, comece olhando para dentro de si mesmo, e vendo se não dá para mudar pelo menos você. Porque quando estamos abertos a mudanças, temos a possibilidade de impactar os outros com ações que sejam mais firmes e mais fortes do que as palavras, e que tenham o peso e a força de uma vida realmente comprometida com o bem estar comum.
De qualquer forma, descanse em paz, Magrão! Por aqui, certamente você já está fazendo falta!
Já faz um tempinho que quero escrever este post, mas com a correria e falta de tempo, acabei adiando. Hoje vim falar de um assunto que todo mundo já está cansado de saber e que já acompanha todos os dias, o blog Shame on you, blogueira, que tem agitado a blogosfera com posts ácidos gongando toda e qualquer blogueira que cometa algum deslize em seu blog. Eu mesma já fui parar lá, e quando vi, sinceramente não liguei muito, e ainda fui até lá e deixei um comentário. O fato é que as postagens em si, nem são tão ofensivas, o problema todo, são os comentários, em sua maioria esmagadora anônimos, que retiram o foco da postagem, que pode ser por um look mal montado, um erro de português, ou mesmo uma maquiagem com cores estranhas, e vão direto para a vida pessoal das blogueiras. Isso sem falar nos “adjetivos” nada elegantes que aqueles que já não gostam da blogueira que está sendo gongada, aproveitam para “recitar” por lá, já que o anonimato faz com que todo mundo se torne bem corajoso, de uma hora para outra.
Várias blogueiras já ameaçaram tirar o blog do ar e descobrir a identidade “secreta” da Shame (pois é assim que ela acabou sendo chamada), várias ameaças de processo já foram feitas, mas de fato, nada de concreto aconteceu. O que ocorre é que as blogueiras postadas, acabam sempre sendo avisadas pelas “amigas” do que está acontecendo, e quando aparecem por lá e dão piti, a coisa realmente piora. Não faltam pessoas interessadas em tirar a paz das mais nervosinhas e passar dia e noite respondendo por vezes com comentários gigantescos, o que as “ofendidas” escrevem. Mas se engana quem pensa que todas que são ofendidas vão embora de vez e nunca mais voltam. Lembram das esquetes do programa “Os Trapalhões”, onde um deles era pego em alguma armadilha, ficava bravo, mas a raiva logo passava quando quem aplicou o golpe propunha pegar também o Didi? Pois, é. É exatamente desta forma que acontece por lá. Quem é gongado fica bravo, mas volta no dia seguinte pra ver quem será o gongado da vez, e quando percebe que quem está em pauta é algum desafeto seu, fica mais feliz ainda. E assim, seguindo essa “matemática”, o blog vai crescendo cada vez mais em acessos.
O blog recebe material farto enviado por pessoas que “de bom coração” contribuem dando ideias de postagens. E eu tenho certeza de que, as pessoas mais próximas e que se dizem amigas das blogueiras, são as que mais enviam material para falar mal delas mesmas. São as “amigas” das blogueiras que aproveitam dessa “ferramenta” e utilizam o blog para destilar o veneno do desafeto de forma indireta, já que diretamente por vezes é complicado demais, já que a rede de relações que regem esse mundo blogueiro, é repleta de mecanismos nem tão honesto de convivência. E assim, a coisa vai crescendo e se avolumando de uma forma absurda! E uma coisa precisa ser dita, a blogueira Shame mesmo que de forma torta e marginal, acaba representando muito do que muitos pensam, mas não tem coragem de dizer.
Eu sinceramente, já vi muitas meninas legais sendo gongadas e recebendo todo tipo de ofensa, via comentários. E isso pra mim, é super desagradável, até porque não concordo com tudo que vejo por lá. Mas ninguém pode dizer que apenas as meninas mais simples e com menos visibilidade e seguidores são postadas, pois as mais “chiques” e bem nascidas, são igualmente ridicularizadas e postas em situação vexatória no blog. E é essa parte que a maioria ama! Como num ato de redenção, leitoras e outras blogueiras até o momento, sem voz e sem grande expressão, conseguem ver as its sendo ridicularizadas e zombadas e com isso, criam uma relação afetiva com a blogueira, tendo esta, se tornado uma “defensora das mais fracas e oprimidas”.
Mas mais do que analisar apenas fotos de looks e textos com erros de português, oShame on you, blogueira, tem deixado às claras, as relações de interesse (financeiro, sempre!) que regem o clã de blogueiras superiores (não que sejam, mas assim elas se vêem). São histórias de todos os tipos, que envolvem escândalos com empresas, maus tratos à leitoras, episódios de total falta de honestidade e de escrúpulos. Guerrinhas internas pelo poder dominante que é regido pelos número de acessos, além da necessidade urgente que a maioria das its tem, de mostrar o quanto são ricas, poderosas e cheias de dinheiro.
Por mais que pareça ser interessante a ostentação para algumas, vale lembrar que isso não é visto com bons olhos pelas leitoras, que abominam esse tipo de atitude. O engraçado é que quando uma blogueira comum tenta parceria com uma empresa, elas querem impor datas de postagens, querem exigir número de participantes em sorteios e até mesmo querem que as vendas sejam alavancadas por conta do blog. Tudo isso por conta de brindes simples que são enviados para resenha e para sorteio. Quando se trata das “Blogueiras do Olimpo”, que sequer sabem redigir um texto, elas aceitam tudo, pagam valores altos e se submetem a ter seu nome veiculado a quem inclusive, em outros posts já falou mal da sua marca e dos seus produtos. Quando isso acontece “todas grita” e “todas pula de alegria”, porque de uma forma ou de outra, se sentem vingadas.
Há tempos atrás, já pensaram que eu era a “Tipos de Blogueira” que também agitou muito a blogosfera com um humor bem parecido com o da Shame, mas posso garantir que não era eu. Eu sempre fui muito direta e não conseguiria me esconder atrás de um personagem e falar as coisas de forma oculta. Se fosse para falar algo, que fosse como faço por aqui, deixando claro que é uma opinião minha, que eu escrevi. Assumindo o ônus e o bônus sempre, sem recuar. Não sei por quanto tempo o blog da Shame dura, porque imagino que ela um dia cansa disso tudo, mas mesmo que ela pare, ou que alguém consiga retirá-lo do ar, outras virão com o mesmo conteúdo e tratando dos mesmos temas, porque de fato, assunto nunca faltará.
Esse universo dos blogs tem material inesgotável e que se fosse realmente publicado, teria que ter um batalhão com centenas e até milhares de “Shames” para contar tudo o que acontece. O problema todo não é acabar com a Shame, o problema, é tentar fazer isso aqui ficar mais ético e mais correto. Eis uma missão impossível! Toda essa sujeira é velha conhecida por todas nós que convivemos nesse ambiente e transitamos por esses meios. Conhecemos de cor tudo que se passa nas entrelinhas e que se esconde naquilo que muitos fazem questão de esconder, mas é de conhecimento público. Os blogs são nada mais nada menos, do que um reflexo da vida que se passa fora das telas, com todos os ingredientes que fazem dela uma rede de intrigas complicadas e por vezes, bem sérias e desleais.
Se as blogueiras fossem unidas, e não vivessem e dedicassem seus dias a puxar o tapete umas das outras, conseguiríamos realmente impactar o mercado e poderíamos nos projetar de forma saudável, pois falta brilhantismo nessa nova fatia do mercado que se abre. A maioria das empresas, de fato desconhece como funciona essa nova mídia que se vale das redes sociais para se tornar ainda mais poderosa e atuante. Não entendem como a figura dos blogs tem ganho espaço e colocam todo mundo no mesmo patamar, as que levam à sério e tem boa formação e aquelas que simplesmente usam seus blogs para inflar seus egos e humilhar as pessoas. Não vejo motivo algum para uma blogueira se envergonhar por ganhar dinheiro com seu blog. Se isso for de forma honesta, deve ser motivo de orgulho sim, pois criou-se um negócio. O problema é que geralmente quando os negócios surgem, a paixão pelo que se faz vai embora, assim como a ética e a cordialidade de se relacionar com os outros de forma educada. Da mesma forma que vem a tona, a falta de escrúpulos e a maldade de algumas.
Eu fico chateada quando vejo que meninas que simplesmente perderam a alegria de escrever em seus blogs porque foram parar no Shame. Acho que a vida já é complicada demais para alguns, para colocarmos mais peso nas suas costas. Então, quando eu percebo a pessoa magoada, eu fico mal e meio sem entender o porquê disso tudo. Tem algumas meninas e blogs, que eu gosto e admiro e que foram parar lá. Mas quando vejo as “poderosas” tentando criar tendências, saindo de casa feito umas palhaças, ou escrevendo com erros grotescos de português, ou mesmo deixando falhas e pistas do seu passado tortuoso espalhado pela internet, e com isso, indo parar no blog da Shame, eu fico rindo sozinha, assim como eu sei que vocês ficam! Geralmente quem se acha poderoso, também se acha inatingível e irrefutável. Não pode ser questionado de forma nenhuma. Elas ficam simplesmente enlouquecidas com as suas aparições por lá!
Como nunca me levei à sério e não faço disso o meu motivo de alegria e meu objetivo de vida, eu me permito rir de mim mesma, e assim, acabo saindo ganhando. Ao contrário das “poderosas”. Enquanto as outras escondem e diminuem a idade, eu mesma me chamo de tia, porque de fato, estou acima da média de idade da “blogayrada”, fora outras coisas que falo de forma natural, quando a maioria esconde e se envergonha, ainda que sem motivo. Não tenho pretensão de ser a certa, a bonita, a gostosa, a mais poderosa, não tenho pretensão de nada. E para quem nem sabia exatamente o que estava fazendo quando criou o blog, até que cheguei longe demais! Acho engraçado a relação que algumas blogueiras conseguem desenvolver e despertar em algumas leitoras, que passam a idolatrá-las como se fossem mais especiais do que qualquer outra coisa. Imagine passar mal porque fulana de tal falou comigo no twitter, porque me deu um “oi’ num evento e ficar postando fotos ao lado de uma famosa e achando que isso é a coisa mais gratificante da face da Terra? Mas tem quem faça.
Quando percebo que isso é mais do que comum, fico meio triste imaginando que as coisas perderam realmente o sentido, porque o conceito que as pessoas tem de certo e de errado, está bem longe do que realmente é. E lamentável perceber, que criou-se um exército de meninas e mulheres fúteis, que não tem nada de bom a acrescentar para a sociedade. Pessoas vazias, mesquinhas, gananciosas, preconceituosas, sem moral e sem caminho, que todos os dias, saem mascaradas de casa (e não estou falando de maquiagem!), para aplicar o “Golpe do Dia”, seja mentindo, fraudando, ou mesmo passando a perna até em quem está do seu lado como amigo.
No meio disso tudo, dizer que o Shame on you, blogueira é um blog correto, seria algo forçado e mentiroso. Mas não podemos negar, que ele mostra a realidade nossa de cada dia de uma forma que poucos conseguiriam mostrar. Mas se o blog existe e é alimentado todos os dias com material, é porque sabemos que o que realmente é forçado e mentiroso, é esse meio em que vivemos (ainda que pela internet), onde por trás do que alguns chamam de estilo, se esconde a total falta de caráter.
E antes de terminar, queria deixar uma dica pra vocês: se importem mais em serem honestas consigo mesmas, do que parecerem bonitas e estilosas. Afinal, não há nada que seja mais bonito e que chame mais atenção nesta vida, do que pessoas verdadeiras, firmes, seguras e que sabem alcançar seus objetivos sem pisar nos outros, e sem demonstrar o quanto seus bens materiais as fazem “felizes”. Lutem por seus sonhos, riam de si mesmas, não levem tudo tão à sério e se forem gongadas no Shame on you, blogueira, não façam disso o fim do mundo!
Tem coisas que ninguém nos fala, não nos deixa claro com palavras, sejam escritas ou faladas, mas elas existem e convivem entre nós. E uma delas, é o fato de ainda causar estranheza a presença de blogueiras negras na blogosfera. De fato, não vejo muitas blogueiras negras, e das que tem grande expressão, quantas você conhece? No fundo existe um preconceito velado que não valoriza as pessoas pelo que elas são, mas pelo que aparentam e representam, de acordo com o seu tipo físico. Não, isso não é papo de quem se acha menos ou tem problemas de auto estima, pelo contrário. Por saber exatamente quem eu sou, o que desejo e quero e mais do que isso, do que sou capaz, é que trato desses assuntos da forma mais clara e mais objetiva possível. Não tem como fingir que isso não acontece, porque as empresas, as leitoras e as outras blogueiras, ainda tratam de forma diferenciada quem é diferente daquele padrão imposto como o que seria o ideal para uma blogueira. E que padrão seria esse, afinal? Não vou entrar em detalhes, mas é aquele padrão de sempre, daquela meia dúzia de sempre que está sempre por cima, e que tem todas as regalias, e nem dá bola para quem lê os blogues delas, que falam besteiras que desmerecem tudo e todos. São essas que fazem sucesso. E tentar chegar ao “Olimpo” onde as “deusas das postagens” moram, é no mínimo tido como abusivo para uma blogueira “normal”, quem dirá para uma blogueira negra. Não acredito que vamos conseguir mudar as coisas e o conceito tido como correto por certas pessoas, mas se conseguirmos nos manter firmes e fortes, já terá sido o bastante. Por isso, independentemente da sua aparência, orgulhe-se de ser quem você é! Mantenha a auto estima e invista sempre em si mesma! Procure se espelhar, em pessoas que possam te dar mais do que lições de looks ou dicas de boas compras, mas que possam te passar alguma mensagem especial, que te agreguem idéias que podem ser incorporadas na sua vida. Não tenha medo de ousar, de se lançar, de fazer coisas diferentes e de ser sempre surpreendente para si mesma, afinal, o que importa é ter a serenidade de deitar no seu travesseiro e dizer baixinho pra si mesma: “Eu sou o meu melhor investimento!”
Ando meio sumida, admito, e nem no twitter tenho estado com a frequência que gostaria. Mas a minha vida anda super corrida e cheia de novidades. Quando eu criei esse blog, jamais imaginei que as coisas fossem tomar esse rumo e tantas coisas novas acontecessem comigo. Mas foi algo providencial, pois eu passava por um momento de transição super importante, e me apegar a isso aqui, foi fundamental para a manutenção do meu equilíbrio emocional naquela época. E o blog foi crescendo, se avolumando em seguidores, leitores, postagens, matérias, vídeos, eventos, sorteios e hoje, eu tenho a exata noção de que está cada vez mais difícil fazer tudo sozinha. O carinho por este espaço é o mesmo, mas hoje, o Tempo Fashion tem um espaço definido e bem delimitado na minha vida. Eu sei exatamente tudo o que o blog me trouxe de bom, mas sei também das coisas ruins, que a exposição na internet pode trazer.
Para começar, apesar de não sermos famosas, e não experimentando a fama mais abrangente que a aparição na TV aberta proporciona, dentro do nosso mundinho blogueiro, temos uma visibilidade que varia muito de blogueira para blogueira, mas que ainda assim, nos coloca numa posição que por vezes não é nada agradável, pois vemos muito da nossa vida exposta e massacrada. Por mais que desejemos ver um mundo onde as mulheres sejam unidas, infelizmente isso é uma utopia. As mulheres não são unidas. Fato! E diante disso, ter várias pessoas nos seguindo no blog, no Twitter ou adicionadas no Facebook, não garante que tenhamos pessoas que nos desejam bem e que nos apoiam. Pelo contrário. Quem mais nos detesta, vai querer estar o mais próximo possível para saber de todos os nossos passos. E infelizmente, a maioria dos desafetos, são sempre mulheres.
De fato, o veículo blog, cresceu muito e hoje em dia, todo mundo é blogueira. Mas falta qualidade, regularidade, conteúdo, talento e principalmente, originalidade. Está tudo muito parecido, tanto no formato, como no que é veiculado. Observando o que aconteceu em Hollywood ou as festas das celebridades nacionais durante a semana, já podemos prever os posts do dia seguinte nos blogs. Isso sem falar nos lançamentos enviados pelas assessorias que tomam conta de vários blogs ao mesmo tempo, sem que as blogueiras tenham sequer tido tempo para experimentar de fato os produtos. O Ctrl C, Ctrl V, impera e age de forma cada vez mais dominadora na mente de muitas.
Também percebo que a maioria tem se levado muito à sério e se visto acima dos outros. Tem muita blogueira que se acha celebridade e vive mostrando nas postagens as maravilhas da sua “vida perfeita” comprando roupas de griffes famosas e usando somente maquiagem importada. E antes que digam que estou falando isso por despeito, que fique claro que não vejo problema nenhum em ter condições financeiras para manter nossos desejos de consumo. E se alguém tem condições de usar somente make das melhores marcas, não deve se envergonhar. Mas não é chique, não é educado e nem maduro, usar isso para desfazer das outras pessoas, ou lançar uma superioridade à outras que de forma honesta e honrada, mesmo trabalhando muito, só podem mesmo comprar produtos mais em conta.
Mas também, vale lembrar, que quando postamos uma idéia de look com peças acessíveis, ou ensinamos como reaproveitar alguma coisa, somos taxadas de pobres e sem estilo. E geralmente quem fala isso, são pessoas que tem baixo poder aquisitivo. Não sei ao certo o que o ser humano está se tornando, mas posso garantir que é algo tão ruim e tão pequeno, que se não fizermos algo a respeito, corremos o risco de sermos consumidos pelos nossos próprios medos e amarguras. Isso mesmo! Medos e amarguras! Porque esses são dois elementos que rondam a mente de alguns, que vivem em função de desejar o mal alheio e de depreciar o próximo, como se isso fosse algo de que se pudesse orgulhar.
Os egos andam tão inflados, que as blogueiras não conversam mais como mulheres, mas como oponentes em uma guerra. Disputa por maior número de acessos, seguidores, empresas parceiras, clientes e tudo mais. Quando eu vejo alguém me adulando muito e pedindo pra eu adicionar no MSN, eu até já sei no que vai terminar: “Amiga, pode me passar o contato da empresa tal que você tem parceria?” Para uma amiga, eu jamais negaria uma informação dessas, mas quem pede essas coisas, geralmente nem fala direito com a gente, e se conseguir o que deseja, sequer voltará a falar, nem mesmo para agradecer.
Um blog pode ser uma ponte para um monte de coisas boas, e uma delas é o trabalho. Se houver carinho, dedicação e talento, as coisas acontecem, isso é certo. Mas a impressão que dá, é que o sucesso do outro dói mais para algumas, do que o seu próprio fracasso. Por isso essa necessidade de saber, se informar, espreitar, colher, levar, fofocar e difamar que se multiplica no nosso meio. Mas faço questão de dizer, que se cada uma de nós, focar somente em seu crescimento pessoal, as coisas certamente serão bem melhores, em todos os sentidos, porque essa “batalha do pó compacto” vai ter chegado ao fim. É claro que eu, como qualquer pessoa, tenho minhas preferências, pessoas que aprecio mais, ou que aprecio menos. E existem pessoas que sequer aprecio. Mas nem por isso eu vou em seus blogs deixar comentários maldosos ou vivo falando mal delas. Sequer fico torcendo pela sua infelicidade.
Mas reconheço que nem todo mundo faz desta forma, e sendo assim, se tiver um blog, esteja ponta para receber elogios e críticas. Vai haver sem dúvida, um número de pessoas que vai se identificar com a sua proposta e vai gostar de você, assim como existirão pessoas que vão te detestar, mesmo sem te conhecer ou saber exatamente quem você é. Mas não fique tão chateada com isso, ou leve as coisas à ponto de faca! A nossa estada na vida virtual, abre portas para vários tipos de situação, e nem todas são agradáveis. Então, não leve tão à sério quem te ama e quem te odeia. Eu explico. Falo para não levar tão à sério quem te ama, porque a mesma “leitora” que te enviou um e-mail lindo, dizendo que te adora, isso porque ganhou um sorteio do seu blog, é a mesma leitora capaz de dizer que te odeia, quando você tem uma opinião diferente da dela em algum assunto. E sobre quem te odeia, falo no caso de se descobrir uma postagem em algum lugar falando de você, ou mesmo gongando sua aparência.
O segredo é não ligar. Mas não ligar de verdade! Porque não adianta fingir e não ficar com o coração em paz. Releve e deixe as coisas como são, porque a vida é desse jeito. Uma amiga minha criou um blog bem depois do meu, e não aguentou seis meses, porque disse que não suportou as falsidades e crueldades desse meio. Ela ainda me disse que seu eu fosse normal, faria a mesma coisa. O meu questionamento com ela foi que, esse mundinho que ela se referiu, é um reflexo do mundo real, porque apesar das situações serem vivenciadas no virtual, quem as orquestra e executa, são pessoas de carne e osso. Se eu por medo e por intimidamento, me ausentar deste mundo blogueiro, terei que me ausentar da própria vida, porque nos outros meios as coisas também são assim. Existem conflitos e egos inflados, e pessoas difíceis e doentes em todos os meios: no trabalho, na rua, na igreja, na academia, na universidade, enfim, não há como se livrar disso.
O que dá para fazer, é ser mais firme, mais forte, mais madura e mais sincera consigo mesma. Eu gosto tanto, mas tanto do que eu vejo quando olho no espelho, que mesmo quando me criticam, eu não levo à sério. Resolvi bem cedo meus problemas de auto estima, e hoje, até minhas celulites batem palmas pra mim e me chamam de maravilhosa! Sei de todos os meus defeitos e imperfeições, que tendem a aumentar, conforme vou ficando mais velha. Mas me aceito, me amo e me curto muito e isso faz toda a diferença na minha vida. Quando alguém nos ataca muito, é porque não tem tempo de se apreciar. Porque quando a gente está de bem consigo mesma, Só tem tempo para investir em busca de dias mais felizes, Não tem tempo para perder dando bola ao que não interessa.
Não esperem também serem perfeitas e amadas por todos. As pessoas tem todo o direito de gostarem, e também de não gostarem de você. Desde que não façam algo ilegal para expressar esses sentimentos, isso jamais será crime. Não busquem ser unanimidade e apreciadas por todos! Ninguém consegue! E isso, seria impor um fardo pesado demais à si mesma. Seja apenas você. Da sua forma, da sua maneira e procure não fazer nada para se boicotar. Invista nas coisas que acredita, estude, aprenda, se surpreenda e lute pelos seus ideais. Tenha uma vida na internet, mas não se desligue da vida real, e das pessoas que estão do seu lado. Valorize sua família e tenha amigos, esqueça por um instante do MSN e faça uma ligação. Dê risadas das coisas bobas que você acabou esquecendo pelo meio do caminho, passei e brinque com seus bichinhos de estimação. Não deixe que a internet se torne a enorme cela de uma prisão.
Procure reavaliar sua opinião e sempre esteja aberta ao crescimento. Acho um tanto estranho, pessoas que dizem não se arrepender de nada que fizeram na vida, e colocam isso como firmeza de caráter, pois fui percebendo que conforme fui ficando mais segura e mais madura, fui tendo atitudes mais pensadas, mais estruturadas e muito mais sensatas que tinha antes. Então, percebo que faz parte do ser humano evoluir e sendo assim, hoje eu não teria as mesmas atitudes que tive em alguns assuntos de tempos atrás. Então, não tenha medo de reconhecer que precisa mudar, não tenha medo de experimentar e nem de rir de si mesma. Veja o quanto todos nós somos bobos e patéticos algumas vezes, e não se julgue inferior por conta disso. Rir de si mesmo as vezes pode ser muito produtivo.
Não se ache a que sabe tudo, ou a mais bonita, embora você possa mesmo ter um rosto bonito e um corpo de fechar quarteirão. Mas faça questão de lembrar como tudo passa tão rapidamente e num instante estamos aqui e no outro, nem estamos, e por conta disso, valorize cada minuto de felicidade que tem e que pode ter ao lado daqueles que ama. As maiores riquezas que temos, geralmente não podem ser contabilizadas, pois por serem por demais valiosas, jamais poderão ser comparadas à nada deste mundo. Paz de espírito, amor à Deus, família, lar, índole, caráter, e algumas outras coisas que não listei, são incomparáveis e fazem qualquer um ser o mais afortunado do planeta.
A vida está além das bolsas, sapatos e roupas caras de griffe. A vida está bem além dos letreiros de Hollywood ou das festas bem frequentadas da sociedade. A vida está além dos cabelos fantasticamente lisos, das unhas que nunca quebram, da maquiagem exuberante, do silicone nos seios, da barriga chapada, do look perfeito e do mundo de oportunidades que o contato com pessoas influentes pode te proporcionar. A vida genuinamente verdadeira, é aquela em que nos sentimos plenamente capazes de sermos e de fazermos outras pessoas felizes. É uma vida sem máscaras e onde nos reconhecemos e vemos, onde nos enxergamos como realmente devemos, bem além do que mostra o espelho…
Muito além de cores de esmaltes e de maquiagem, a vida tem que ser colorida de amor e de solidariedade. Precisamos enxergar as necessidades do outro, porque no íntimo, são necessidades de nós todos. Existem várias iniciativas que vejo acontecendo por aí, mas o trabalho que a AACD – Associação de Assistêcia à Criança Deficiente – é um trabalho fora do comum! Mais do que reabilitar e preparar os corpos das crianças e adolescentes para as atividades diárias, eles reabilitam a esperança no coração deles para a vida! Vale sempre lembrar que mesmo aqueles que jamais imaginaram precisar de uma instituição dessas, hoje contam com esse serviço para voltar à sonhar e a ter uma vida digna diante em sociedade.
Sei que nós como blogueiras temos uma força imensa, pois somos formadores de opinião, então, vamos espalhar essa idéia e falar para o maior número de pessoas possível, que vale a pena colaborar. O valor é bem pequeno, sendo assim, cada um de nós pode fazer parte e ser um dos apoiadores dessa corrente de amor e solidariedade. Confessa pra mim que nem é difícil, porque mais do que isso, nós gastamos comprando nossos produtinhos de beleza de todos os dias. Quero ver todas vocês participando junto comigo, pois um futuro melhor para essas crianças, é a certeza de um mundo melhor para todos nós. Os telefones para doações estão no final deste post, mas quem quiser fazer sua doação online, é só clicar no banner abaixo:
TELETON
Com o objetivo de ampliar a quantidade de atendimentos, que
até 1998 eram centralizados na unidade de São Paulo, a AACD criou o Teleton,
uma maratona televisiva que busca conscientizar a população a respeito das
possibilidades de um deficiente físico, gerando grande mobilização social.
Além de prestar contas das atividades realizadas pela
entidade, é uma das principais ferramentas de captação de recursos da
instituição.
Em 2010, o evento arrecadou R$ 23,9 milhões, valor destinado
à construção de uma nova unidade da instituição, em Mogi das Cruzes (SP), que
deve ser concluída em outubro de 2011.
A 14ª edição do Teleton será realizada nos dias 21 e 22 de
outubro de 2011. Mais uma vez a AACD contará com a parceria do SBT, responsável
pela geração e transmissão do evento para todo o país, durante mais de 24
horas, ao vivo.
Você pode doar para o Teleton a qualquer momento. Com a sua
contribuição, a instituição poderá manter os atendimentos que já realiza e
atender mais de 32 mil pacientes que estão na fila de espera.
Curiosidade
Criado em 1966 nos Estados Unidos pelo ator Jerry Lewis, que
teve um filho deficiente físico, o Teleton é realizado em mais de 20 países da
Europa, América do Norte e América do Sul, anualmente. A América Latina possui
uma organização dos países que realizam o Teleton, a Organização Internacional
dos Teletons (Oritel). O objetivo da Oritel é favorecer a troca de conhecimento
entre os países e instituições, além de possibilitar uma melhor integração
entre aqueles que visam uma sociedade mais justa e produtiva para os
deficientes físicos de todo o mundo.
As empresas que apoiam causas sociais, como o Teleton, são
preferidas por consumidores e formadores de opinião. Contribua para melhorar a
vida de milhares de deficientes físicos.
Steve Jobs morreu, e é tão estranho falar da morte dele, pois por mais que ele tenha ido embora, parte de toda a sua genialidade estará sempre conosco, por conta de tantos avanços tecnológicos que ele nos trouxe durante todos esses anos. Mas não estou aqui para falar dessa tecnologia, nem de como ele influenciou esse mercado. Mas quero refletir sogre a finidade da vida e do modo como as pessoas vão embora um dia. É estranho, porque todo mundo já tinha que estar preparado para isso, mas não estamos. Quando alguém morre, por mais que esteja doente, ou mesmo idoso, a gente se choca e sofre, porque se lembra de novo e novamente, do como a vida é efêmera e tão passageira.
Todo mundo vai embora um dia, e aqueles que deixam um legado, algo no qual os outros possam se inspirar e ter como exemplo, são verdadeiros vencedores. Porque de fato, é isso que realmente importa: fazer algo que se ame de verdade, e que nos dê a realização pessoal que tanto buscamos. Alguns imaginam que vivemos por dinheiro, e por ele empreendemos as maiores batalhas. Mas muito além de ter dinheiro, está a sensação de felicidade de estar envolvido com algo que faça a alma maior, que faça o coração se sentir aquecido, que nos faça sonhar… Não há como viver achando que a vida é feita apenas dos bens materiais que podemos ver, tocar, que o que importa são as viagens que se faz, e o tanto de compras que se consegue fazer, porque no final, o que mais importa e faz sentido, é o modo como nos sentimos realizados e completos naquilo que fazemos no decorrer da vida.
Aprendi a apreciar prazeres simples, e mesmo no meio das dificuldades, eu olho pra dentro de mim e digo assim: “Não desanima, não! É dia de festa!” Não falo de alienação. Daquele tipo de gente que a vida tá desmoronando e eles estão comemorando, esbanjando uma alegria que de fato nem existe, pois como já dizia nosso amigo Frejat: “Rir de tudo é desespero!” Eu sempre olho ao meu redor e vejo as coisas pelas quais tenho que ser agradecida, e uma delas (aliás, a principal), é a minha família. Quando falo de não desanimar, é do como como consigo ver que a vida é dura, mas tem seus momentos leves, doces, especiais e frutíferos. Por ser movimento, nos move de um lado para outro, e por ser inesperada, exige de nós adaptações rápidas.
Havia umas coisas que eu queria tanto, mas tanto fazer, que o fato de ter oportunidade de fazê-las agora, me deixa ciente e consciente, de que trilhei o caminho certo. De todos os sentimentos que me acometem, um dos mais especiais é essa certeza que tenho, que a vida é realmente muito bonita! Apesar de tudo e de todas as coisas, faz sentido estar por aqui, da mesma forma que faz sentido quando alguém que foi embora, conseguiu impactar quem ficou e deixar um pedacinho seu, no olhar de cada um que o conheceu. Imaginem que coisa boa é saber que se é amado e querido não pelo que se tem, mas pelo que se é, e pelo que se conseguiu construir no decorrer da vida. Por toda a sua história de vida, tenho certeza de que Steve conseguiu, e por isso, desejo que ele descanse em paz e que encontre um caminho de luz e amor do outro lado.
Do lado de cá, a gente que fica vai vivendo e entendendo que não se pode nunca desistir!
Um comercial estrelado por Gisele Bundchen, vem causando uma polêmica enorme e pode mesmo vir a sair do ar por ser considerado ofensivo às mulheres. O comercial: “Hope Ensina” tem causado muita polêmica.O video mostra a modelo contando ao marido que bateu o carro e estourou o limite do cartão de crédito, dentre outras coisa. Na primeira versão, ela conta a história vestida, e na segunda, ela aparece de lingerie: calcinha e sutiã. O problema todo, é que a Secretaria de Políticas da Mulher (SPM), um órgão do Governo Federal, pediu ao Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária (Conar), que vete a propaganda. A Secretaria afirma que desde que a campanha estrelou, tem recebido várias reclamações indignadas em sua ouvidoria, e por conta disso, a Ministra -chefe desta Secretaria, Iriny Lopes, enviou uma carta ao Conar e outra ao diretor da Hope, Sylvio Koryotowski, em que manifesta sua insatisfação com a campanha. O que está sendo alegado, é que a propaganda aumenta o preconceito e a visão errada de que a mulher é um objeto sexual do seu marido e ignora o quanto já ouve de avanços nas políticas empreendidas para benefício das mulheres.
Eu sou uma pessoa muito atenta às questões sociais e sei que por mais do que já tenha sido feito, ainda há muito por fazer em benefício de nós mulheres. Mas sinceramente, não vejo o comercial como abusivo ou que ele leve à essa compreensão de mulher objeto que está sendo alegada. Afinal, todo mundo sabe que o melhor momento mesmo de contar alguma coisa para um parceiro, seja ele namorado ou marido, é quando os dois estão calminhos e de preferência, namorando. Nós mulheres sabemos a hora certa de falar as coisas e por conta disso, temos um poder de convencimento muito grande. E não vejo mal nenhum, em utilizar esse poder de convencimento, junto com os atributos físicos, porque é natural mesmo. A própria música “Garotos”, do Leoni, já fala de forma clara: “Garotos não resistem aos seus encantos, garotos nunca dizem não. Garotos como eu, sempre tão espertos, perto de uma mulher, são só garotos.” E isso é a mais pura verdade. Diante dos atributos de uma mulher, não há homem que resista.
A escolha de Gisele Bundchen foi perfeita, porque é uma mulher que não representa apenas o ideal de beleza, mas também o ideal de sucesso, por ser bem sucedida profissionalmente, e mais ainda, ninguém consegue ao olhar para ela, imaginar uma mulher subserviente ou oprimida em uma relação. Eu penso que o governo perde tantas oportunidades de fazer algo realmente consistente em prol da segurança e bem estar das mulheres, e se agarra em coisas mínimas e completamente sem sentido, para se mostrar preocupado com a nossa situação! Infelizmente, a violência contra a mulher continua crescendo em índices estarrecedores, e não existe um programa realmente eficiente e eficaz, que garanta que a segurança seja farantida. Todos os dias, mulheres são mortas, estrupadas e são vítimas de vários tipos de violência, inclusive doméstica, e os agressores, na maioria das vezes, continuam impunes.
Não posso deixar de falar também, da maneira vulgar que alguns “cantores e cantoras” de funk, tem colocado a mulher. Não precisa nem de raciocínio apurado para perceber, ao ouvir essas “músicas” que neste caso sim, somos postas como objetos sexuais sim. São letras permissivas, sujas e totalmente preconceituosas, e mesmo com alto conteúdo erótico, são veiculadas nos canais abertos de TV, canais esses que não pertencem às emissoras, mas são concessões do Governo Federal. Será que não há quem fiscalize isso? Todos os dias, vemos essas Mulheres Fruta, expondo seus “frutos” na TV, da forma mais vulgar que existe, mas vamos combinar, que Gisele de lingerie não pode, o que pode, é sermos chamadas de “cachorras” em rede nacional. E o pior, é que existe quem bata palmas pra isso!
A Revista Época desta semana, veio com um assunto bem interessante, fala de como a beleza abre portas em várias áreas da vida do ser humano, em especial, no que diz respeito ao trabalho. Seria hipocrisia se falássemos que a beleza não é um ingrediente poderoso até mesmo na tomada de decisões que em nada tem a ver com ela. Vejam que até mesmo no cenário político, as pessoas tendem a votar nos candidatos que mais se enquadram num padrão estético aceitável. Na nossa história recente, temos os exemplos do ex presidente Lula e da atual presidente Dilma que não chegaram a ficar bonitos, mas visualmente mais aceitáveis. E toda essa mudança, começou a acontecer ainda no período pré-leitoral, quando eles queriam chamar a atenção dos eleitores. Quem é bonito consegue sim, ter mais atenção em todos os ambientes pelos quais circula, e muito mais oportunidades se abrem. Experimente colocar uma mulher comum, sem grandes atributos físicos, entrando numa loja para comprar alguma coisa, e no mesmo instante, coloque uma mulher bonita e muito atraente entrando na mesma loja. Nem preciso dizer qual das duas vai ser atendida primeiro, não é mesmo? A bonita e atraente será atendida mais rapidamente e de melhor forma, mesmo que na loja só existam vendedoras (do sexo feminino).
Pelo que li na revista, o que se fala agora é de Capital Erótico, que além da beleza física, envolve características como charme, desenvoltura, elegância e sensualidade. De fato, vivemos num mundo onde a imagem é tudo! Buscamos uma beleza por vezes inatingível e impossível e sabemos que a sociedade tem padrões pré estabelecidos, e embora muitos de nós diga que não está nem aí para eles, de uma forma ou de outra, sempre procuramos nos enquadrar. Por melhor que estejamos nos sentindo, nos aceitando e nos amando como somos e da forma que estamos, é fato que existe um desejo latente dentro de cada um de nós de melhorarmos esteticamente. Buscamos a aprovação do espelho e sua parceria para uma vida harmônica e feliz. E eu não vejo nada de errado nisso, desde que não existam excessos e se desenvolvam comportamentos doentios, para se chegar a esse objetivo. Mas o que fazer se nem todo mundo nasce lindo e maravilhoso? Quem não é bonito deve se “conformar” em viver uma vida com menos oportunidades e sucesso?
Para começo de conversa, quando vemos as fotos dos atros de Hollywood quando pequenos ou na adolescência, temos a exata noção de que a beleza em vários momentos, se adquire e se compra, sim! Vemos verdadeiras transformações na vida dessas pessoas no decorrer das suas carreiras. E o sucesso vai sendo alavancado pelo tanto que vão adquirindo e/ou mantendo a sua beleza. Existem vários métodos de se estar com uma aparência mais jovial e mais bonita, e como o mercado todos os dias nos oferece mais e mais recursos, percebe-se que a beleza pode ser atingida com perseverança, força de vontade e investimento financeiro. Mas mais do que somente a beleza, o charme, a elegância e a sensualidade de que falam a matéria, são realmente fatores muito importantes para fazer com que sejamos mais notados, vistos, desejados e admirados.
Quando falo de charme e elegância, não estou falando de pessoas que “forçam” algo para parecerem ser um tanto mais do que realmente são. Falo de pessoas que naturalmente tem atitudes e gestos, consigo mesmos e na sua relação aos outros, que conseguem mesmo na sua simplicidade, serem autênticas e cheias de verdade. Quem é elegante e charmoso, na faz força para ser, porque é algo latente que já faz parte do seu modo de ser e viver. E a sensualidade, está bem longe do que a maioria imagina que seja. Porque não se trata de partes generosas do corpo à mostra, em roupas curtas e super apertadas e em decotes mais do que profundos. A sensualidade é um conjunto de coisas, que incluem o vestuário sim, mas tem a ver com a atitude. Envolve o olhar, o caminhar, o toque, a voz e o modo de se expressar. Por ser algo tão completo, posso garantir que tem que brotar de dentro para fora, porque senão, nada mais é, do que uma atitude desesperada de alguém que não consegue nada além do que ser simplesmente vulgar.
Penso que essas características, tem a ver com auto estima também. Com o modo como nos vemos e nos relacionamos com o meio. Do tanto de importância que nos damos e da forma como conseguimos nos posicionar diante do mundo e das pessoas. Tudo isso associado tem o poder de abrir várias portas sim, mas essas portas só permanecem abertas, se existe conteúdo suficiente para fazer com que mais do que poder de atração, tenhamos poder de convencimento. Vale lembrar, que embora esse potencial erótico é algo que realmente faz diferença, o potencial intelectual jamais poderá ser desprezado. Imaginem uma mulher bonita que além de sedutora e deslumbrante, é inteligente? E dentro do universo profissional, mais do que apenas a aparência, temos que ter conteúdo. É natural se valer do exterior, mas é importantíssimo, se fazer notar pelo conteúdo e pela inteligência. Afinal, faz bem para o ego se sentir desejada, mas o ego se infla mais ainda, quando além do desejo, existe um sentimento de admiração e respeito por quem somos, nos tornamos e representamos. A beleza não dura para sempre, porque a velhice, e iminente. Mas a capacidade intelectual se aprimora e se depura com o passar dos anos e consegue se tornar, cada vez melhor e mais significativa.
Bom, é isso que eu penso.
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Depois de dois anos, reencontrei com uma amiga de muito tempo na rua. Eu tinha acabado de sair da minha nutricionista e estava tomando um suco quando ela passou. Demorei a acreditar que seria ela, porque não era nem de longe, um reflexo da mulher bonita dos tempos de faculdade. Pensei em chamar, mas eu estava tão chocada diante da cena, que por alguns instantes, fiquei paralisada. Mas como ela mesma me olhou demoradamente, eu falei seu nome e ela logo veio falar comigo. Da última vez que conversamos, ela estava tentando se livrar de um namorado agressivo e super ciumento, e eu a ouvi, aconselhei e apoiei, na esperança de que pudesse tomar a atitude certa. Na época, eu mesma tentava sair de uma relação com um cara que vivia me dando mais tristezas do que alegrias e cheguei a comentar com ela, na esperança de inspirá-la a fazer o mesmo. Nunca me relacionei com nenhum homem violento e com comportamento agressivo, mas existem outras formas de se sentir agredida num relacionamento. E de posse de todas essas informações, eu tracei minha estratégia e meu caminho. Eu vivia terminando, mas eu acabava me deixando levar e voltava, como se isso fosse algo mais do que natural, pelo tanto que eu o amava.
Mas antes de amar qualquer pessoa, eu tenho que me amar, e uma pessoa se ama de verdade, quando sabe distinguir o que é bom e o que é mau para a sua vida. E assim, em nome desse grande amor que eu sinto por mim, finalmente consegui me libertar e seguir a minha vida. Hoje, mais do que qualquer outra coisa, me sinto plenamente livre de tudo que vivi, porque enquanto a gente sente raiva e fala com rancor, é sinal de que alguma coisa ainda existe, ainda que pequena. O sentimento realmente acaba, quando você passa a olhar o outro com indiferença. Pouco importa se está com fulana ou ciclana. Se saiu com uma ou duas mil mulheres num final de semana. Não faz mais a menor diferença. E outro fato importante, é quando a gente deseja que o outro esteja bem. Porque eu sei, que se ele encontrar alguém que o faça feliz, e esteja bem, nunca mais vai me ligar para falar em voltar, vai me esquecer para todo o sempre, como eu quero e desejo. Então, que ele seja feliz pra lá, e me deixe ser feliz do lado de cá, sem ele.
Mas essa amiga, fez o caminho inverso e deu mais uma oportunidade para a relação, já problemática, que vivia. E assim foi fazendo. Uma vez, duas, três, até se perder no tempo e viver de dar chances, oportunidades para um homem que visivelmente nunca vai mudar. Na realidade, não acredito que as pessoas mudem. Bom, deixa eu me explicar melhor. Não acredito que as pessoas mudem por nós! É isso! As pessoas podem mudar por si mesmas, por uma experiência pessoal profunda, seja ela espiritual, emocional, ou mesmo por terem sofrido algum baque, algum choque, enfim, por ter acontecido algo na vida que as faça mudar o conceito que tinham da vida e da forma de se relacionar com as pessoas. Mas isso tem que vir de dentro pra fora. Tem que ser uma necessidade pessoal, única e intransferível. Portanto, não acredito que homem nenhum mude por mim.
O que ela não percebeu, foi que a armadilha na qual caiu, era fatal. As agressões passaram a ser frequentes, e ela já dividia o mesmo teto com ele. Com um filho, fora do mercado de trabalho, e sem o apoio familiar, ficou ainda mais dependente dele. Nada que não possa ser resolvido, pois já vi problemas bem piores, mas pelo estado de destruição psicológica que ela se encontra, acho complicado fazer algo neste momento. Ela tentou me convencer que estava dando mais uma chance ao amor, voltando para ele e esperando uma mudança, mas que amor é esse que se alimenta da agressão? E que sentimento destrutivo é esse que faz uma mulher se rebaixar a aceitar esse tipo de relação? Como eu disse, as pessoas não mudam, e por isso, temos que traçar um perfil de quem queremos ao nosso lado. Se uma mulher deseja um homem atencioso e carinhoso, não espere que o agressivo, se torne desse jeito por estar ao lado dela, porque isso não vai acontecer.
Como somos um produto do meio, esse homem que hoje tem uma atitude agressiva, pode muito bem ter sido vítima na infância de um pai ausente, pode ter sofrido vários tipos de agressão física e psicológica. Pode ter sérios problemas de auto estima, e até mesmo sexuais, e por conta disso, desconta isso na agressividade. Por mais que lute contra isso, está sempre lutando contra ele mesmo, porque esse é o seu modo de ver a vida e se relacionar com ela, com agressão. E estar ao lado de alguém assim, demandaria muito esforço em terapias e até mesmo ajuda médica, para controlar a energia que o direciona para o “lado negro”. Mas vamos combinar, que nem se tem certeza de que isso dará certo, e na maioria dos casos, não vale o investimento.
É bem mais fácil, encontrar alguém que tenha mais ou menos o nosso jeito e seja da nossa maneira. Não digo igual e fazendo tudo que gostamos, porque não existe homem assim. Falo de alguém que tenha os mesmos sonhos, ideais, que seja bom, autêntico, honesto, companheiro, trabalhador, compreensivo e que nos ame. Listei algumas coisas acima, mas elas são apenas algumas de uma lista que toda mulher tem no peito. E o fato de um homem ter todas essas qualidades, não significa que ele nunca vai nos decepcionar um dia. Porque de fato, todos nos decepcionam, até nós mesmas, por vezes nos decepcionamos quando fazemos algo que no íntimo não aprovamos ou permanecemos numa situação que gostaríamos de sair. Mas ainda assim, não nos abandonamos, e continuamos investindo em nós mesmas. Que seja assim então!
Não existem homens perfeitos, nem príncipes dando voltas por ai. O que existem são homens reais, cheios de qualidades e defeitos, assim como nós, e que também tem o desejo de ser feliz. Cada um do seu jeito e da sua maneira. O que temos que ver e ter a capacidade para avaliar, é aquilo que deixa de ser um defeito, para se tornar uma doença banhada à mau caratismo. E contra isso, não há amor que valha. Portanto, se alguma de vocês se encontra em uma situação em que tem vontade de se livrar de uma relação, mas não consegue, avalie cada um dos pontos acima e trace uma estratégia à curto ou no máximo, médio prazo, para fazê-lo. Não insista naquilo que não muda. Não invista em quem não merece e não se doe para quem não sabe sequer zelar por você.
Terminar e voltar, muitas vezes é insistir no erro (salvo raras exceções). porque para ter a mulher de volta, o homem promete mundos e fundos, mas não consegue manter a postura de bonzinho por muito tempo, e volta à sua verdadeira essência. Então, retomar uma relação, muitas vezes é retomar os mesmos erros que fizeram com que ela se acabasse. E justificar esse tipo de atitude dizendo que está dando uma nova chance para o amor, é no mínimo infantil e autodestrutivo, porque a verdadeira chance para o amor, nós damos quando conseguimos descobrir à tempo que uma relação não tem mais jeito. Quando nos fechamos para ela de forma definitiva, e nos abrimos para a vida, e para outras oportunidades, com pessoas bem mais sadias.
O assunto de agora é bem sério! Essa semana caíram na rede, fotos de Scarlett Johansson nua. Vários sites mundo afora noticiaram o fato e por coincidência a Revista Marie Claire deste mês, vem com uma reportagem com o título “Sexo, vingança e vergonha na rede”, que narra a história de duas mulheres completamente diferentes, mas que passaram pelo mesmo drama: ter sua vida privada, seus corpos nus expostos na internet sem nenhum pudor por seus ex-namorados. A matéria é realmente chocante, e contém verdades que eu já conheço e que já alertei muitas, mas infelizmente, poucas ouvem e sofrem consequências devastadoras depois. Vocês lembram que por ocasião do Lingerie Day, eu falei com vocês que quem fosse participar, fizesse isso de forma consciente e se expusesse de forma correta e ajustada? Deixei bem claro que depois que postamos fotos na internet, mesmo que apaguemos, elas já terão sido replicadas por milhares de pessoas mundo afora, e não há como fazer com que essa imagem suma da rede. Mesmo que nos sites de busca ela não apareça de imediato, sempre existem meios e maneiras de se encontrar tudo na internet, e podem ter certeza, essa foto será achada! Principalmente, se puder ser usada contra você!
Quando você tem ciência da gravidade da coisa, e mesmo assim quer postar fotos nuas na internet, isso é uma escolha sua. Mas não diga que foi falta de aviso. Mas penso que dá para fazer algo bem bonito, sem expor demais o corpo de forma desnecessária, pois se existem pessoas que você sabe que você ama, que se sentirão envergonhadas e chocadas se derem de cara com esse tipo de foto na rede, simplesmente, não coloque! Não tem como confiar nisso aqui! É uma via de mão dupla, que pode ser usada de forma maravilhosa, porque a internet veio mesmo, para revolucionar as nossas vidas e o nosso conceito de vida em sociedade (embora em muitos aspectos, percebo piora, mas isso é papo pra outro dia). Mas pode muito bem ser uma armadilha cruel, para as pessoas que não estão acostumadas a trafegar por ela em segurança.
E essas mulheres não publicaram nada na internet! Foram convencidas por seus namorados, homens com quem tinham relacionamentos estáveis de um bom tempo, de se deixarem fotografar nuas, nas horas de intimidade do casal. É claro que os homens prometem nunca divulgar as fotos, prometem segredo eterno e começam a elogiar tanto as parceiras, que elas vão ficando cada vez mais desinibidas e o que parecia algo que elas faziam à princípio apenas pelo pedido dos parceiros, depois acaba se incorporando à rotina do casal. Quem sou eu pra saber tudo e para emitir laudos sobre a sexualidade de alguém, mas se um homem para se relacionar comigo, precisa que eu esteja disposta a produzir esse tipo de material, seja em fotos ou em vídeos, já me demonstrou um total desajuste. Desconfie de um homem, seja ele o mais confiável do planeta Terra, se ele começar a insistir para que você faça esse tipo de coisa.
As pessoas não nascem e vivem com as mesmas intenções. Somos um produto do meio e das nossas escolhas pessoais também, e temos um fator muito importante que nasce conosco: a índole. E juntando essas três coisas, ainda temos que juntar o fator emocional, que contribui diretamente para que essa equação mude radicalmente. Pensem comigo, um homem após ser rejeitado por uma mulher, no fim de um relacionamento, mesmo tendo sido o mais correto de todos, pode ser capaz de fazer com que a vida dessa mulher seja exposta, para que ela seja destruída e menosprezada pela família e pela sociedade. Falo isso porque sei, que vivemos num mundo machista, onde as pessoas se refastelam acusando e apontando as outras, como se fossem donos da verdade. A mulher num caso desses muitas vezes deixa de ser vista como a vítima que é, e é apontada como a imoral e a vadia. Peço que por favor, leiam a matéria da Maria Claire para que entendam do que eu estou falando!
Ter uma vida pública por aqui, seja tendo um site, blog e participando de redes sociais, exige muita maturidade da nossa parte. Pra começar, só conte aquilo que você acha que todos podem saber. E isso, já é informação mais do que suficiente, pode acreditar. Não conte coisas particulares, detalhes e informações particulares, como anda sua vida financeira, emocional, como é a vida na sua casa, o convívio com seus familiares, detalhes do seu trabalho, dos seus amigos. Revele algumas coisas, mas deixe a maioria delas como um mistério mesmo, porque você sequer sabe, quem tem acesso ao seu conteúdo. E pode ser, que alguém que tenha tempo de sobra e caráter de menos, comece a vasculhar a sua vida e encontre detalhes, e comece a juntá-los para te prejudicar de alguma forma, seja diretamente, ou através de alguém que você ama.
Canso de ver perfis nas redes sociais, onde as mães expõem a vida e rotina dos seus filhos, que inclusive aparecem com peças mínimas, ou mesmo sem roupa, num grande convite aos pedófilos que vivem à caça desse tipo de material. Dizer onde o filho estuda, quantas horas fica fora de casa, detalhes íntimos sobre o relacionamento com o marido, já vi de tudo por aqui, e parece que essas mulheres não entendem o perigo que correm, e principalmente, o perigo que fazem seus entes queridos correrem. E se me perguntarem se eu sou um personagem por aqui, posso dizer que sim, e que não. Sim, porque eu procuro ser polida nas coisas que relato. Posso até falar sobre um assunto, de forma profunda, inclusive, mas sem citar detalhes. Em vários momentos eu falei de amor, de relacionamento e tudo mais, mas de forma alguma, eu publiquei fotos de namorados por aqui.
Não que isso não possa ser feito, mas tem que estar muito dentro do contexto e ter um motivo especial. Não vejo meus blogs como veículos onde tenho que mostrar com quem estou e como anda meu relacionamento, para me sentir mais aceita ou mais amada pelas leitoras. Então, por aqui, sigo códigos de ética e conduta que visam me preservar e preservar os meus. E poderia dizer que não, porque em momento algum o que publiquei aqui, fugiu a minha verdade e ao modo como penso e vejo as coisas. Os textos que escrevo para falar de um produto ou de uma empresa, tem a mesma verdade dos testamentos (como este) que escrevo quando quero falar de algo mais sério. Então eu digo que meus blogs expressam a minha verdade, embora seja uma verdade polida e bem administrada.
E se falo venho aqui falar dessas coisas, é porque tenho um carinho imenso por vocês e jamais quero ter noticia de que alguém que conheço, está passando por uma situação dessas. Eu sei que os blogs hoje são os responsáveis por muitas conquistas nossas, inclusive, profissionais, mas não pensem que se expondo mais, colocando menos roupa, vão conseguir a projeção que precisam para serem chamadas para um reality show de grande expressão nacional, ou serão contratadas pela Playboy para serem capa, porque não é assim que funciona! Tenham ambições, mas até mesmo as nossas ambições, tem que vir acompanhadas de metas e planos à pequeno, médio e longo prazo. E se expor desta forma, não parece uma boa opção em nenhum dos casos. Sejam inteligentes e focadas e usem isso aqui como ferramenta para alcançar seus objetivos. Dominem a situação e não se deixem dominar por ela. Afinal, isso aqui é uma selva com muitos perigos ocultos por todos os lados, e cuidado é demais!
Espero que tenham entendido o recado de quem só quer o bem de vocês.
Beijos
Em tempo: As fotos estão com as tarjas pelo respeito ao blog que é público, e às minhas leitoras, mas quem quiser ver sem elas, achará facilmente as fotos no Google.
Para ler a matéria da Marie Claire na íntegra, CLIQUE AQUI
Extremamente vaidosa e possuidora de
um jeito extravagante e ao mesmo tempo autêntico, não só na maneira de
se vestir, mas na forma de expor suas opiniões, considera que beleza é
uma questão muito pessoal que depende de como a pessoa a vê. Em suas
próprias palavras, “Ser fashion é ser feliz, é assumir a sua marca, a
sua identidade e não ligar para os rótulos”.
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