Um adulto bem produzido faz com que vários olhares caiam sobre si. Afinal, não tem como não notar alguém com um visual legal. Imagine então, quando se trata de uma criança. Crianças por si só, já são encantadoras, mas quando as mães tem o cuidado de escolher peças especiais para elas, fica mais do que perfeito. Eu, particularmente, não gosto nada de crianças vestidas de modo sensualizado, com peças super curtas, muito coladas e tudo mais. Mas coisa que eu gosto muito, é ver os pequenos com peças com carinha de antigamente, com inspiração retrô. Para as meninas, vestidinhos com laços, fitas, babados, poás, xadrez, rendas, sapatinhos e sandálias fofas, enfim, detalhes que remetam à delicadeza de um tempo que pode ser resgatado. Para os meninos, camisas com um corte diferenciado, calças e bermudas com jeitinho de passado, com o frescor do presente, boinas, tênis e sapatinhos com jeito de gente grande.
Não tem mesmo como negar que é nos olhinhos brilhantes das crianças, que vemos a vida se renovando e renascendo, firme e forte, nos mínimos detalhes. Os próprios laços, chapeuzinhos e arranjos de cabelo das meninas, traduzem uma leveza e uma doçura que merece ser revivida todos os dias. Junto com as gravatinhas borboletas dos meninos, com suas jaquetas e casaquinhos que mostram que o antigo e o novo, se unem formando algo muito especial. Felizmente, existem várias lojas infantis que vendem esse tipo de roupa, mas as mamães mais habilidosas, podem fazer as roupinhas dos seus pequenos, que aliás, perdem tudo muito rápido, pois crescem à todo momento. O ideal, é usar tudo rapidinho para não deixar nenhuma peça sem uso, e se isso acontecer, doar é sempre uma opção mais do que válida.
As inspirações retrô para a cozinha, tem aparecido por todos os lados. Tenho observado nas lojas especializadas, principalmente, naquelas maiores, que existem dentro dos grandes shoppings, que vários utensílios tem chegado e praticamente desaparecido das prateleiras. São louças, panelas, formas de bolo, cupcake, cortadores de biscoito, jogos de café, de chá, máquinas de pipoca, de algodão doce, enfim, vários produtos que deixam as cozinhas com aquela carinha de antigamente. O interessante, é que as cozinhas que tem esse jeitinho de tempos passados, sempre nos remetem à momentos felizes, em família, nos lembram risadas com amigos, chocolate quente, bolinho fofo e almoços divertidos nos dias de domingo. Sem dúvida alguma, existe um fator emocional muito forte ligado à elas.Os próprios tons, as cores utilizadas, são sempre cores alegres e cheias de vida, repletas de uma delicadeza ímpar e da lembrança de doces alegrias vividas ao redor da mesa, e que até hoje, podem ser recriadas, basta querermos.
Quando dizem que lugar de mulher é na cozinha, isso é mais do que verdade. Porque sendo a cozinha o coração da casa, nós mulheres somos de fato esse mix de sentimentos e emoções que regem uma casa, que alegrar e direcionam o lar para a parte mais lúdica e mais bela da vida. Afinal, preparar um alimento, vai muito além de simplesmente cozinhar, pois existe algo mágico no ato de se dispor a preparar algo, de alimentar alguém. E os alimentos levam consigo, muito da energia e dos sentimentos de quem os prepara e sem dúvida alguma, tem o poder de serem mensageiros de amor e de carinho. Toda mulher sabe exatamente como alimentar a vida daqueles que ama e de fazer com essa convivência em família, seja cada dia mais feliz, por isso, existe um alquimia escondida em pequenos detalhes que nem todos vêem, mas todos sentem.
Com tantas imagens bonitas, alguém se anima a ir pra cozinha?
Depois de tantas coisas que nós mulheres já passamos, de toda a luta para chegarmos ao mercado de trabalho disputando de igual para igual com os homens, da nossa emancipação financeira e até mesmo, emocional, começamos a perceber que algumas se perderam no meio do caminho. Não que esses fatos não mereçam nossa atenção e não sejam realmente relevantes dentro do contexto, mas fomos perdendo um pouco da nossa beleza, da nossa delicadeza e da nossa doçura no meio do caminho. Para começo de conversa, homens e mulheres são, essencialmente seres diferentes e que muitas vezes, transitam por universos diferentes. Essas diferenças tem que ser respeitadas e em nada nos diminuem ou impossibilitam que possamos conviver juntos e em harmonia. Algumas mulheres por conta das muitas responsabilidades, inclusive, como provedoras do lar, se tornam mais ásperas, mais rudes e pouco delicadas, e sempre citam o stress do dia à dia, como principal fator para essa mudança comportamental. Vejo várias dizendo que não sabem cozinhar e que não querem aprender. Aliás, na época em que fazia faculdade, ouvia várias meninas dizendo que não estavam se formando para fazer serviço doméstico, que para isso, teriam empregadas. Eu mais do que ninguém, sei que é muito complicado trabalhar e manter os serviços de casa em ordem, porque ter uma jornada dupla (em alguns casos, tripla), pode sim, fazer com que alguma área fique à desejar em algum momento. Mas ainda sou do tempo em que nossas mães nos preparavam para sermos boas donas de casa, para sabermos fazer de tudo dentro de um lar, e me orgulho por ser esse tipo de mulher, que sabe fazer de tudo: lavar, passar, cozinhar, arrumar, dentre outras coisas. E isso, não me desmerece ou me faz menos inteligente ou atuante em áreas onde o raciocínio e o pensamento, sejam o foco principal, porque ser mulher, é mesmo, ser polivalente.
Sinceramente, não dá para viver totalmente dependente de um assistente do lar, vulgo empregada, porque qualquer relação de dependência absoluta, não é saudável, isso é fato. Imagine o dia que ela falta, e você se vê sem saber onde fica nada, incapaz até, de preparar uma comida sozinha? E os momentos em que a vida lhe propõe desafios e lhe manda para lugares distantes, seja dentro ou fora do país, em viagens de trabalho ou definitivas, e você tem que sobreviver sozinha, contando apenas consigo mesma? Vale lembrar que a mão de obra em muitos países, inclusive nos EUA e Europa, é muito cara, e muitas pessoas, tem empregados que vão no máximo, duas vezes por semana para dar aquela ajudinha. E nos outros dias, como fica? Não se come, não se veste, não se vive? Mas na contramão desse pensamento equivocado, vemos o sucesso de vários programas de TV que ensinam receitas e vem conquistando vários fãs, homens e mulheres, que começam a aprender as delícias da cozinha, de uma forma totalmente diferente e encantadora. Isso sem falar no tanto de programas de decoração, que tem incentivado muita gente a ter prazer em arrumar suas casas. Ah, e ainda tem uma infinidade de pessoas (eu me incluo) que deseja aprender a costurar para fazer suas próprias roupas. Esse resgate do passado, da feminilidade e da delicadeza, é um reflexo do universo pin-up, que tem crescido muito nos últimos anos, e é um fator comportamental muito importante. Fora isso, a imagem da pin-up, é agradável porque não exige um tipo físico específico, pois elas são mulheres bem mais próximas da realidade, com mais carnes e curvas, totalmente diferente das figuras anoréxicas e andrógenas que temos visto nas passarelas. As pin-ups são bem mais reais! Outro ponto importante, é que existe uma sensualidade velada, mas muito forte, que encanta mesmo quando o corpo está todo coberto.
Todo mundo tem direito de gostar do que quiser, mas a imagem da mulher cachorra, potranca, que é amplamente divulgada no mundo do funk nunca me agradou. As roupas coladas e forte apelo sexual, sempre focam a atenção justamente para um lado que não deveria ser o principal. Toda mulher deseja ser admirada e desejada por quem ela é, temos essa intenção e esse desejo sempre latente, não importa o quanto possamos negar. Mesmo as que se expõe em trajes sensuais e provocativos, sempre surgem com o discurso de que querem alguém que de fato as ame e faça felizes, não apenas as desejem para alguns momentos de sexo ardente. Sexo na verdade, é consequência dentro de um relacionamento, e pode ser infinitamente mais sublime do que o que tem sido pregado por aí. Fico feliz, pois tenho percebido muitas meninas e mulheres, sentindo orgulho de se vestirem de uma forma mais refinada e recatada, e felizes em serem boas donas de casa, boas mães e esposas. Porque esse é um aspecto natural da vida, que pode ser altamente prazeroso e especial, e em nada atrapalhará a imagem de profissional, que tanto lutamos para manter. Dá para ser tudo ao mesmo tempo, inclusive, sexies, sem perder a doçura que nos caracteriza e a força que nos define.
Todo mundo já ouviu da mãe e até da avó a seguinte frase: “Vai sair? Leva pelo menos um casaquinho.” E os cardigans são mesmo esses simpáticos casaquinhos que servem para esses dias em que o clima está mais frio, mas nem tanto. Dá para sair de casa já com eles, ou mesmo deixá-los na bolsa para serem usados no momento em que o clima estiver realmente pedindo, pois eles são mais fininhos e por conta disso, ocupam menos espaço que um agasalho convencional. Eles tem mesmo essa carinha de antigamente, uma pegada bem retrô, que serve para compor looks românticos e super femininos, mas também pode ser usados misturados com peças mais audaciosas como botas de cano alto, calça skinny ou mesmo peças de couro.
Eu gosto bastante dos modelos lisos, mas os estampados, principalmente aqueles com motivos delicados como corações, lacinhos, poás ou estrelas, sempre conseguem me conquistar. Os mais compridinhos, que cobrem os quadris, podem ser usados soltos, abertos, mas também ficam muito bonitos quando colocamos um cinto fininho por cima, para marcar a cintura. Sem dúvida alguma, o cardigan é uma peça super democrática que fica bem em todas independentemente da idade ou do tipo físico, devendo as mais baixinhas somente, ter um certo cuidado com relação aos muito compridos. De resto, é usar a criatividade para criar looks inspiradores e cheios de estilo.
Com calças, vestidos, bermudas e mesmo com saias, os cardigans surgem dando o tom de leveza necessário para quem busca um visual levemente delicado. Eles vão bem nos looks do dia à dia, quando tudo o que buscamos é a praticidade, e transitam em vários ambientes, pois são super versáteis. E mesmo as mais moderninhas, encontram nessa peça, um aliado perfeito para se produzirem com muito estilo.
Sendo assim, ter cardigans no guarda-roupa, é sempre uma ótima opção para quem quer investir em algo atemporal e que traduz a feminilidade na medida certa. Ah, e como vocês sabem, essa coluna é um oferecimento da J. Gean, e eu não poderia deixar de convidá-los à participar do sorteio de uma linda bota na página do facebook da empresa. Para participar, clique na imagem abaixo e siga as instruções.
Não há coisa mais delicadamente retrô, do que uma colcha de retalhos. Lembrar delas, me remete imediatamente à minha infância e me leva às noites de inverno, pois além do colorido, da profusão de cores, essas colchas eram super quentinhas. Me lembro que na igreja, havia uma senhorinha que fazia colchas, almofadas e porta travesseiros com retalhos. Ela recolhia os retalhos em confecções e exercitava a sua criatividade fazendo combinações alegres, bonitas e muito inspiradoras. O resultado eram peças que deixavam todos admirados, porque eram únicas e muito especiais. Hoje já não falamos mais em colcha de retalhos, mas em Patchwork, mas independentemente de com se fale, o que permanece é o charme e a doçura de um colorido especial que enche qualquer casa de muita alegria. Hoje, o Patchwork surge também nas paredes, em divertidos painéis, na forração de móveis e até mesmo em pequenas peças de decoração, e o resultado, é sem dúvida alguma, muito bonito! E a única regra ao se usar os retalhos coloridos, é que não existe regra nenhuma! Para quem deseja um ponto focal na decoração, o uso de uma peça em Patchwork pode ser bem interessante, dando vida a um ambiente mais clean. Mas quem quer mesmo se aprofundar nas cores, a mistura de cores, de estampas e texturas, pode ser usada sem moderação. Existem hoje no mercado, alguns tecidos, sejam eles para roupa ou decoração, que imitam o efeito do Patchwork, e podem ser uma ótima opção para quem não tem tempo de fazer ou não encontra o trabalho manual original para comprar facilmente.
Vale lembrar, que a combinação de cores mais clarinhas, as candy colors, ficam lindas para quartos de crianças, pois transmitem leveza, romantismo e a idéia de um mundo colorido e cheio de alegrias e sorrisos. Experimentem, porque vale a pena!
Quando fiquei sabendo do remake da novela Gabriela, já imaginei que ela seria um sucesso. A obra de Jorge Amado na verdade, é muitíssimo rica e cheia de detalhes peculiares que fazem com que o leitor e/ou expectador, se veja plenamente envolvido com a trama. Na verdade, a novela é uma das homenagens que a Globo reservou para homenagear o centenário do autor. A novela que foi inspirada em um dos maiores clássicos do escritor: Gabriela Cravo e Canela, se passa na Bahia dos anos 20, uma época muito peculiar para a cidade de Ilhéus, pois esta vivia sua fase áurea do cacau.
O engraçado, é que a personagem principal é criada e desenvolvida em meio a uma sensualidade brejeira, sem nenhum tipo de auxílio de figurino ou qualquer outro recurso visual. Os longos cabelos castanhos, com sua ondulação natural, com os vestidos quase em trapos e os pés descalços, fazem nascer uma mulher envolvente e que consegue cativar em pequenos detalhes, muitos deles no gestual firme e forte, mas ao mesmo tempo de uma delicadeza ímpar. Mas tanta simplicidade é apenas de Gabriela, pois todos os outros personagens, são construídos com um trabalho primoroso de pesquisa, para se compor um figurino complexo e cheio de elementos impactantes.
O momento histórico da trama
Os anos 20, também são chamados de Anos Loucos, pois nesta época, algumas ousadias começaram a ser possíveis. (Fico imaginando o que eles diriam se pudessem ver como vivemos agora, pois apelidariam nosso momento como anos louquíssimos, mas isso é papo para outro post) O fato é que com o final da primeira guerra mundial, o mundo em geral passava por um momento de celebração à vida e a liberação feminina começou a encontrar o seu lugar. Os espartilhos começaram a ser abolidos e as mulheres começavam a usar um estilo mais livre e mais leve, com cabelos curtíssimos à la garçonne, conseguem várias adeptas desse novo modo de se vestir e pensar. Os vestidos são tubulares e a cintura é rebaixada, sem marcar os quadris e os seios. São peças fluídas, cheias de detalhes como franjas, laços, fitas e usados com meias calças beges ou brancas e com chapéus delicados e românticos. Como era a época do jazz, do foxtrote e do charleston, tudo o que se via nas telas do cinema, acabava sendo copiado por muitas mocinhas e senhoras da época, mesmo as que eram de famílias mais conservadoras. As artes e a arquitetura também ganham atenção especial, e o auge do cinema mudo divide espaço com o estilo Art Decó, com suas singulares formas retas e geométricas.
O Charme de Gabriela
Conforme já falamos, Gabriela (Juliana Paes), é simples e possui uma beleza rústica que se pontua sem o uso de rímel, blush, batom ou sombra. As sobrancelhas mais grossas e a pele curtida do sol, fazem par com os cabelos longos e com ligueiro cacheado, mostrando uma sensualidade simples e cheia de nuances delicadas e ao mesmo tempo fortes e expressivas. A impressão que eu tenho, é que o personagem por si só, é tão forte, que qualquer tipo de figurino é dispensável.
A moderninha da trama
Malvina (Vanessa Giácomo) é a moderninha da novela. Apesar de ser uma moça de família tradicional de Ilhéus, ela sempre está por dentro de tudo que se passa no mundo. Ela usa os cabelos curtos e com franja, e as roupas, são com cores contrastantes, formando figuras geométricas e criando assim, um efeito visual muito interessante. Ela também aparece com cintinhos finos e delicados, acompanhados com sapatos de boneca. A supervisora de criação da novela, Juliana Mendonça usou como referência Louise Brooks, uma atriz do cinema mudo que viveu à frente do seu tempo e imortalizou o corte de cabelo “a la Garçonne”. Por se tratar de uma jovem, ela terá o rosto rosado e corado, simbolizando saúde. E isso ficará à cargo de um blush com tonalidade rosada, delicadamente aplicado no rosto da atriz. Ela usará batom claro e as unhas serão sem esmalte. Trata-se de uma feminista, de uma mulher que deseja se ver inserida no mercado de trabalho, quer contribuir para o progresso da sociedade e o corte de cabelo curto, remete à praticidade e a modernidade de uma moça visionária.
Cabeças Enfeitadas
Modelo Clochê usado por Angelina Jolie no filme “A Troca”
O Fascinator voltou com tudo e tem sido sempre visto na cabeça das mulheres da Família Real inglesa
As cabeças estão todas com elementos fortes e cheios de simbolismo. Os chapéus surgem dando um tom de glamour e classe às mulheres da sociedade. Na década de 20, eles aparecem sendo usado apenas pela manhã e haviam vários modelos cobiçados pelas moças e mulheres da época. Os modelos clochê eram os favoritos, e eram usados de forma bem profunda, quase escondendo os olhos. O interessante é que eles são super democráticos, e aparecem tanto na cabeça das moderninhas, como na cabeça das sinhazinhas mais recatadas da cidade. O fascinator também surge como um acessório poderosíssimo e muito usado principalmente à noite, com forte conotação sensual. As meninas do Bataclã fazem muito uso dele nos seus eventos noturnos.
O estilo do Bataclã
A dona do Bataclã é Maria Machadão (Ivete Sangalo), que como o próprio nome dá a entender tratar-se de uma mulher forte e decidida que soube como ninguém , pôr de lado o seu coração e suas paixões, para investir no seu futuro. Seu sonho sempre foi poder livrar-se da sua vida de prostituição, e para isso, manteve em prática seus planos de não se apaixonar e poupar seu dinheiro para ter algo seu. Quando finalmente consegue e abre seu bordel, não pode ser uma mulher frágil e sonhadora, mas tem que tocar a casa por vezes, com rigidez militar. Para representar tal mulher, foi escolhida Ivete Sangalo (ótima escolha), com sua voz grave e seu jeito firme. A inspiração para a criação da identidade visual da personagem, foi uma mulher que também sempre se manteve em evidência por seu temperamento firme e decidido, aliado ao seu talento inegável – Coco Chanel. Machadão surge também com cabelos curtos com os de Chanel, e com os ombros marcados por ombros e mangas largas, que fazem referência ao poder. Seus brincos, colares, pulseiras e anéis, assim como os adornos de cabelo, são pesados e mostram seu poder financeiro, que lhe permite ter jóias de qualidade, que as distingue, das outras mulheres do local.
O Bataclã é um ponto de encontro de muito destaque na trama, pois em se tratando de uma cidade pequena e sem muitos meios de se divertir, os homens da época encontravam na casa de Maria Machadão, um local perfeito para jogarem, beberem, conversarem e principalmente, caírem nos braços das “meninas da noite”. E seja como for, qualquer livro, filme ou novela que tenham um bordel, terão nele um ponto muito importante na trama. Reparem que muita coisa se desenrola por lá, e personagens de vários núcleos, podem enfim se encontrar, pois neste momento, todos se tornam iguais e frequentam o mesmo local, sem distinção de classe social ou idade. O importante é ter naquele momento, tenham o dinheiro para pagar pelos serviços, seja ele conseguido com sacrifício ou não. O figurino das personagens é riquíssimo em detalhes e elementos, e misturam estilos vindos de várias partes do mundo, uma vez que coronéis e viajantes estrangeiros de passagem pela cidade, levam presentes caros para as moças do bordel. Elas por sua vez, parecem se redimir ao se entregarem aos cuidados e a vaidade, uma vez que tem que aproveitar as noites para serem as donas da festa, pois durante o dia, não eram bem vistas quando circulavam pela cidade e não eram aceitas pela sociedade. E todo o fervor noturno da casa, é mostrado com riqueza de detalhes, com dança, música e com um visual impecável das meninas que capricham na maquiagem. Elas surgem com um olho preto esfumado perfeito e com batons vermelhos que sempre vem acompanhados de rímel e blush. A pele de porcelana era evidenciada pelo pó compacto (naquela época, chamado de pó de arroz) e muitas vezes com pintas falsas, feitas com lápis de olho. As roupas são cheias de detalhes e com cores fortes e expressivas.Os pescoços surgem adornados por colares de todos os tipos e tamanhos, tudo muito maxi, muito over e muito forte. As unhas vermelhas aparecem dando o tom de sensualidade, assim como lingeries ao estilo boudoir, sempre provocativas e muito sensuais. Aliás, pelo que podemos perceber, o figurino do Bataclã é o mais rico e mais interessante da trama, pois une vários elementos sem pudor algum, e sem medo ou receio de ousar demais em alguma coisa. Vale lembrar, que o Bataclã contará com shows e apresentações musicais, sendo assim, seguindo a linha de espetáculos, teremos ainda mais coisas para ver, figurinos cheios de beleza e ousadia, que certamente renderão vários comentários.
A mulher da janela
Existe uma personagem na trama muito interessante. Trata-se de Glória (Suzana Pires), a “teúda e manteúda” do Coronel Coriolano (Ary Fontoura). Ela “vive” a vida através da sua janela, uma vez que não sai de casa. Por ser amante do coronel, não é bem vista pelas outras mulheres da cidade, e por outro lado, também não é uma das meninas do Bataclã. Ficando sem posição definida, ela se vê sozinha em meio à sua condição nada confortável. O visual dela é um tanto quanto diferente das mulheres da época. Seus cabelos são longos e seus vestidos são mais ajustados, com foco nos seios, já que ela vive atrás da janela e pouco pode mostrar do seu corpo.
As unhas da mulherada
Seja no Bataclã ou na janela de casa, as unhas das mulheres da novela seguem um estilo muito peculiar: esmalte vermelho com meia lua. A técnica se popularizou com Dita Von Tesse, a grande Diva do Burlesque, sendo sua marca registrada. E agora essa mesma técnica, que também é conhecida por alguns, como francesinha invertida, uma vez que o trabalho é feito próximo das cutículas, se tornou a marca registrada de algumas mulheres apimentadas da cidade de Ilhéus! Só as mais recatadas e ditas de família, que não embarcam nesse estilo. As outras, mais liberais, não perderam a oportunidade.
Influências que vem do Rio de Janeiro
Existe um casal na trama que também vale ser analisado. Trata-se de Anabela (Bruna Linzmeyer) e Príncipe Sandra (Mateus Solano),ambos artistas e vindos do Rio de Janeiro. Vale lembrar que na época, o Rio de Janeiro era uma referência no que diz respeito às artes de todas as formas e gêneros, e os artistas eram sempre figuras cheias de modernidade e com um estilo ímpar. Anabela é uma moça moderna e que mistura cores fortes, impactantes e inusitadas, que tanto usa seus próprios cabelos com adornos e chapéus cheios de elementos e informações, como várias perucas, coisa que é incomum na cidade de Ilhéus naquela época. Já Príncipe Sandra, usa uma barba pontiaguda e uma bigode, ambos levemente virados para cima, dando um dar de ousadia que combina perfeitamente com o estilo enigmático que ele traz consigo. Seus trajes são super elegantes e existem detalhes significativos no seu figurino, como uma gravata com uma estampa inusitada ou algum elemento diferenciado, contrastando com o resto do visual escolhido.
Bom, pelo que deu para perceber, a novela Gabriela é um prato cheio para pessoas que assim como eu, gostam de reparar detalhes sutis, principalmente os que são ligados à moda, nos filmes e novelas de época.
Nota importante: As imagens são da internet, mas o texto e as análises feitas acima, não foram retiradas do site da Rede Globo, ou qualquer outro site especializado em TV. São propriedade do Tempo Fashion e sua reprodução é permitida, desde que seja citada a fonte.
Desde que a novela Carrossel estreou no SBT, a atriz Rosanne Mulholland na pele da professora Helena, tem despertado a atenção de adultos e crianças. Eu em especial, não pude deixar de notar os looks que ela tem usado. As figurinistas Jeane Figueiredo e Cris Rose procuraram se desvencilhar da imagem da professora Helena anterior, criando assim, uma identidade própria para a nova professora, e acho que eles acertaram, pelo menos, no que diz respeito ao figurino utilizado. A novela anterior, se passava nos anos 90, e ainda assim, a professora Helena da época, parecia meio destoada no tempo, pois usava cores muito apagadas e sem vida. A professora Helena atual, usa cores fortes e estampas diferenciadas, sempre com foco num visual romântico e bem feminino. Outro ponto importante, é que o estilo escolhido é realmente focado nas princesas modernas, pois são mulheres doces e elegantes que deixam claro desde o primeiro momento, toda a sua delicadeza. A cintura é marcada em vestidos acinturados, trazem uma releitura muito especial de alguns modelos dos anos 50. Mas apesar do estilo retrô ser uma forte presença nos looks da professora, existem elementos atuais que estão sempre presentes trazendo uma modernidade embutida em detalhes muito especiais, como o color block, por exemplo. Outro ponto de modernidade, é que os looks permitem até mix de estampas, uma ousadia que na versão anterior, jamais poderia ser possível.
Na preparação da personagem, a maquiagem é muito sutil, dando o tom de leveza necessário à uma moça simples e meiga, que se ocupa do ofício de lecionar. Os cabelos são sempre lisos e muito comportados, e para isso, a atriz faz escova os fios todos os dias de filmagem e geralmente presos na parte da frente com grampos, já que a atriz na vida real, usa uma franja lateral. A escolha deste tipo de cabelo tem tudo a ver com a personalidade traçada para a professora, que bem tradicional e remete às moças de família de tempos atrás, de fala mansa, baixa e bem meiga. A pele é sempre clarinha, e os tons escolhidos para a maquiagem são mesmo muito discretos, com os olhos esfumados em tons de marrom e com batom cor de boca. As bijuterias também são sempre muito delicadas, como o cordão onde se lê “Helena” e relógio e o anel, todos em prata.
Quem esperava ver uma professora Helena mais moderna e frequentando a escola com jeans, camiseta e saltos altíssimos, realmente se encanou. A imagem de doçura da professora é mantida, assim como o ar ingênuo e delicado, com um figurino simples, com corte tradicional e uma forte influência do estilo retrô. Mas mesmo em meio a essa simplicidade, o estilo da professora Helena tem a influência de ícones da moda e o terceiro vestido, da esquerda para a direita, por exemplo, foi feito totalmente inspirado em um versace. Separei alguns dos looks dela para mostrar para vocês:
Separei também, alguns modelos da J. Gean que tem tudo a ver com o estilo da professora Helena. É só dar uma olhada nos looks acima, para observar o tipo de calçado que ela costuma usar. São modelos confortáveis, com saltos de pequeno à médio, que permitem que ela fique várias horas calçada e em cores discretas. Sem nos esquecermos que sempre são delicados e femininos, assim como o estilo escolhido para ela, e assim como os calçados da J. Gean. Quem gostou dos modelos, pode dar uma passadinha na loja virtual da marca e ver as novidades por lá.
Enfim, o tempo passa, mas algumas referências de moda e estilo, permanecem para sempre, pois a moda se reinventa todos os dias!
Desde sempre gostei de saias godês. Elas são realmente um clássico que nunca sai de moda. Femininas e comportadas, elas aparecem com um toque de charme todo especial. Ela consegue ser democrática, porque geralmente, fica bem em todas. O mais importante dar atenção especial para algumas regrinhas básicas, que tudo fica bem. As mais magrinhas, podem usar os modelos feitos inclusive, com tecidos mais grossos e mais armados. As mais cheinhas e/ou que tenham os quadris mais largos, devem optar pelos modelos feitos em tecidos mais fluídos e de melhor caimento. As mais altas, podem usar os modelos mais compridos e mesmo os longos, e as baixinhas devem usar os modelos que sejam um pouco acima dos joelhos, no máximo. Aquelas que amam o estilo retrô, podem evidenciá-lo, usando as saias godês que tenham forros e deixem aparentes rendas e tule. O efeito visual fica muito bonito e ainda mais feminino. Quem deseja compor um estilo mais romântico, pode optar por estampas em liberty, com poás ou mesmo pequenos pássaros, estrelas e até laços, que tem estado muito em moda, ultimamente. Geralmente em tecidos como gabardine, algodão, gabardine e sarja. Quem quiser algo mais glamouroso, pode optar por tecidos mais nobres como organza, cetim, musselina, chiffon, tafetá, seda e renda, dentre outros.
Por serem peças mais volumosas, as saias godês devem ser usadas com blusas mais sequinhas e de corte mais reto. Utilizar a blusa pelo lado de fora, também é um passo muito ousado e arriscado e que geralmente não fica bem, a não ser que a cintura seja imediatamente marcada com um cinto fino. Elas podem ser usadas por meninas e mulheres de todas as idades, pois são atemporais. Quando usadas com sapatos mais clássicos, como peet toes e scarpins, elas ganham um ar mais formal, mas quando aliadas à sapatilhas e sapatos com ares mais divertidos, elas ficam bem mais despojadas e modernas, e podem inclusive, ser usadas com camisetas e jaquetas.
Quem encontrar dificuldade em encontrar uma peça que realmente tenha bom caimento e pela qual, realmente se apaixone, pode muito bem pedir para uma costureira de confiança fazer uma saia dessas. Elas são sem dúvida, um ótimo investimento, porque não saem de moda nunca. Conseguem aliar a modernidade ao clássico e assim, permanecem como as preferidas de muitas mulheres. E não posso deixar de informar que a J. Gean, que é a patrocinadora oficial da #tag Retrô Chic aqui no blog, está com promoções e sorteios maravilhosos. Para saber os detalhes e participar, é só clicar nas imagens abaixo.
Quero ver todo mundo participando, porque os prêmios são mesmo especiais e muito lindos!
Bem antes do reinado das pranchas e escovas progressivas,/definitivas, as mulheres usavam os cabelos com ondas, cachos e com volume. Não sei ao certo o porquê, mas aos poucos, foi embutido no inconsciente coletivo que o bonito seria manter os cabelos domados e consequentemente muito mais lisos e sem volume. Mas de verdade, eu não acho que este seja um modelo válido, porque deixa todo mundo muito igual, e em muitos momentos, o cabelo perde a personalidade. Felizmente, algumas mulheres tem voltado às suas origens e tem desfilado por aí com os cabelos super estilosos, mais ao estilo Diva mesmo. Ainda bem que surgiram essas pin-ups modernas! Aliás, eu havia observado que a maioria das fotos de pin-ups que eu encontrava pela internet, eram com franja. E foi por isso que resolvi radicalizar e começar a usar franja também. Vale observar que nos penteados ao estilo retrô, as franjas são super lisas (sempre!), mas o resto do cabelo permite variações super bonitas de cachos e ondas. Sendo assim, eu sempre costumo modelar o cabelo, para que ele fique com um ar mais romântico e mais expressivo. Existem vários penteados possíveis utilizando esse tipo de cabelo, mais armado, com mais volume e com cachos, mas eles pedem um pouco mais de cuidado e atenção por nossa parte. Quem quer criar um topete mais alto, ou manter os fios mais armados no alto da cabeça, poderá utilizar spray e em seguida, passar o secador quente na raiz dos fios. O uso de apliques, também é uma ótima opção. Já os cachos, tem mesmo que ser modelados, mesmo nos cabelos que já são cacheados, pois os cachos feitos por ele, são muito mais estruturados e glamourosos.
Um dos grandes aliados na hora de fazer um belo penteado retrô com cachos bonitos, é ter um bom babyliss à mão. O cabelo precisa ser modelado com calma, e o tamanho dos cachos vai depender do tipo de babyliss que você escolher. Os cachos mais abertos, são feitos com babyliss mais largos e maiores, já os menores, com os que são mais finos. O mais importante é que antes de iniciar o procedimento, é necessário utilizar algum tipo de protetor térmico, seja ele em spray, em mousse ou mesmo silicone. Depois de modelados, o uso de spray de fixação, vai garantir que os cachos durem por muito mais tempo, mas atenção, utilize o produto obedecendo uma distância mínima de 20 cm. O ideal é que o spray seja de fixação forte, e não se preocupe, pois antigamente eles davam uma aparência pesada e sem vida aos cabelos, mas hoje em dia, eles tem vários ativos que garantem o brilho e a beleza dos fios. É só não exagerar.
Nunca se esqueçam de nunca fazer penteados muito apertados e que puxem demais os fios. Eles costumam fragilizar os fios e deixam a cabeça dolorida. Prefira o uso de grampos e prendedores mais macios conhecidos como “xuxas” à qualquer tipo de elástico.
A vida sempre recria clássicos, e vai ser assim para sempre. Volta e meia, vemos coisas que foram sucesso no passado, fazendo sucesso nos dias de hoje. E a moda tem visto de perto esse fenômeno e nos apresenta sempre novidades com cara de antigamente. Eu tenho um carinho especial por coisas retrô, porque me remetem a um tempo bem diferente desse nosso, onde a feminilidade era marcada de forma delicada e elegante. Eram roupas ajustadas no corpo, acinturadas, mas sem a necessidade de se estar mostrando o corpo. Os vestidos cheios de charme, com suas voltas e rodas, a maquiagem bem elaborada, os cabelos sempre arrumados, muitas vezes com franjas, sapatos e bolsas com um toque especial de sofisticação. Mas antes de prosseguirmos, gostaria de esclarecer a diferença fundamental entre retrô e vintage, pois muita gente ainda confunde, mas é super fácil.
A moda retrô tem uma elegância característica que se traduz muito por um estilo lady like de ser. As inspirações são românicas, com laços, fitas, rendas, flores e em vários momentos, inspirações lúdicas em aplicações ou pinturas sobre roupas e acessórios. E eu sempre encontrei uma certa dificuldade em encontrar esses itens, que em geral, podem ser mais facilmente achados, em feiras e bazares de moda alternativa. Mas o blog me propiciou conhecer várias lojas legais pela internet, e uma delas, é a J. Gean, que tem exatamente calçados e bolsas em estilo retrô. A marca investe em modelos que tenham exatamente essa temática. Eu sou completamente apaixonada por tudo!
Depois de ver essas lindezas, tenho que contar para vocês que à partir de hoje, temos uma # tag nova aqui no blog com o oferecimento da J. Gean, Retrô Chic, que vai mostrar o que há de melhor no estilo retrô, sempre com postagens relacionadas ao tema. Podem ter certeza de que vai ser super caprichado e vocês vão gostar. Mas a J. Gean está com várias novidades e vai começar a investir pesado na interação via Facebook. Eles vão sortear um item por semana da sua coleção pela sua página. Imagine receber uma bolsa ou calçado da J. Gean na sua casa, com todo carinho? Seria o máximo,não é mesmo? O primeiro sorteio entra no ar ainda hoje e terá o resultado divulgado na sexta-feira, dia 08. Fiquem ligadas! Ah, não posso deixar de contar que a empresa também fará parceria com blogs. Se você também quer ser uma parceira da J. Gean, envie um e-mail para: parcerias@jgean.com.br.
Eu tenho certeza de que vocês lembram dessa duplinha aí de baixo. O sapato e a bolsa de caveirinha. Aliás, esse sapato causou o maior frizzon no Facebook da marca, porque assim que foi posto na loja virtual, ele acabou. Mas os pedidos foram tantos que eles fizeram mais alguns pares e pelo que eu olhei agora, quem quiser o seu tem que correr, pois tem apenas 1 par de cada, isso na numeração de 35 à 38. A marca não costuma fabricar muitos pares do mesmo modelo, para que tenhamos sempre esse ar de exclusividade, Mas além da loja virtual, por aqui vocês também tem uma bela oportunidade de ganhar não somente o sapato, mas a bolsa de caveirinha também. Olha que luxo! E para isso, vocês vão ter que exercitar a criatividade, pois já que a J. Gean teve tanto carinho me deixando escolher esses prêmios lindos para essa promoção aqui no blog, nada melhor que retribuirmos, mostrando para a eles, o quanto somos fãs e amamos a J. Gean.
– Seguir os perfis no twitter: @JuhSarah e
RT a seguinte frase:“Quem vai levar o sapato e a bolsa de caveirinha da J. Gean que estão sendo sorteados pela @JuhSarah no Tempo Fashion, sou eu! bit.ly/KXKLzq”
– Divulgar no Facebook;
Sendo assim, são até QUATRO chances de participação, não podendo passar disso, pois a participante será desclassificada se participar mais vezes.
Informações Gerais
– Trata-se de um concurso cultural, onde a melhor frase escolhida, receberá os prêmios, por isso, caprichem e sejam bem criativas;
– A escolha da ganhadora será por conta da empresa, que também se responsabiliza pelo envio dos prêmios diretamente para a casa da escolhida;
– A ganhadora deverá morar ou ter endereço de entrega em território nacional, e também deve se comprometer a me enviar uma foto com os prêmios.
– Se a autora da frase escolhida não tiver curtido as páginas do Tempo Fashion e da J. Gean no Facebook e não tiver feito o cadastro na loja virtual, será desclassificada e outra seleção será realizada.
Extremamente vaidosa e possuidora de
um jeito extravagante e ao mesmo tempo autêntico, não só na maneira de
se vestir, mas na forma de expor suas opiniões, considera que beleza é
uma questão muito pessoal que depende de como a pessoa a vê. Em suas
próprias palavras, “Ser fashion é ser feliz, é assumir a sua marca, a
sua identidade e não ligar para os rótulos”.
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