A semana mais uma vez passou rapidinho e eu nem me dei conta. E eu estava pensando no que poderia postar como receitinha para o final de semana. Queria algo diferente, mas ao mesmo tempo fácil e prático de ser feito. E essa receita de Torta de Nhá Benta é mais do que perfeita. Leve e gostosa, ela merece mesmo ser feita e ser degustada em família. Vamos ver somo fazer essa delícia?
Torta de Nhá Benta
Tipo de prato: Sobremesa
Preparo: Demorado (acima de 45 minutos)
Rendimento: 16 porções
Dificuldade: Médio
Categoria: Bolo
Calorias: 447 por porção
Ingredientes
. 7 ovos
. 2 1/2 xícaras (chá) de açúcar
. 1 xícara (chá) de margarina
. 1/2 xícara (chá) de chocolate em pó
. 1 xícara (chá) de leite
. 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
. 1 colher (chá) de fermento em pó
. 1/2 xícara (chá) de água
. 1/2 envelope de gelatina em pó
. 300 g de chocolate ao leite picado
. 1 lata de creme de leite
. Confeitos de chocolate
Modo de preparo
1. Prepare a massa: bata 4 gemas, 1 1/2 xícara (chá) de açúcar, a margarina e o chocolate em pó em uma batedeira.
2. Junte o leite, a farinha e o fermento peneirados. Acrescente 4 claras em neve.
3. Coloque em uma forma de 24 cm de diâmetro, untada e enfarinhada. Asse no forno, preaquecido, a 200 °C durante 30 minutos ou até, que, espetando um palito, ele saia limpo.
4. Deixe esfriar, corte uma tampa do bolo (de cerca de 1/3 da altura do bolo) e reserve.
5. Com uma faca, retire o meio do bolo, formando uma cavidade com 2 cm de lateral e fundo.
6. Para o marshmallow, em uma panela, misture 1 xícara (chá) de açúcar e a água. Leve ao fogo brando, sem mexer, até dar ponto de calda em fio.
7. Enquanto isso, bata 3 claras em neve e, sem parar de bater, adicione em fio a calda. Bata até dar ponto de marshmallow.
8. Deixe esfriar e misture a gelatina, preparada de acordo com as instruções da embalagem.
9. Coloque o marshmallow na cavidade do bolo e coloque a tampa reservada. Cubra com filme plástico e leve à geladeira por 1 hora.
10. Prepare a cobertura: derreta o chocolate em banho-maria e misture o creme de leite. Deixe amornar e cubra o bolo. Decore com confeitos de chocolate e sirva.
Dica: esfarele a massa que sobrou, misture com sorvete e sirva com chantili.
Façam e se deliciem…
Beijos
Nota: Receita e foto retirados integralmente do site M. de Mulher
Não há coisa mais delicadamente retrô, do que uma colcha de retalhos. Lembrar delas, me remete imediatamente à minha infância e me leva às noites de inverno, pois além do colorido, da profusão de cores, essas colchas eram super quentinhas. Me lembro que na igreja, havia uma senhorinha que fazia colchas, almofadas e porta travesseiros com retalhos. Ela recolhia os retalhos em confecções e exercitava a sua criatividade fazendo combinações alegres, bonitas e muito inspiradoras. O resultado eram peças que deixavam todos admirados, porque eram únicas e muito especiais. Hoje já não falamos mais em colcha de retalhos, mas em Patchwork, mas independentemente de com se fale, o que permanece é o charme e a doçura de um colorido especial que enche qualquer casa de muita alegria. Hoje, o Patchwork surge também nas paredes, em divertidos painéis, na forração de móveis e até mesmo em pequenas peças de decoração, e o resultado, é sem dúvida alguma, muito bonito! E a única regra ao se usar os retalhos coloridos, é que não existe regra nenhuma! Para quem deseja um ponto focal na decoração, o uso de uma peça em Patchwork pode ser bem interessante, dando vida a um ambiente mais clean. Mas quem quer mesmo se aprofundar nas cores, a mistura de cores, de estampas e texturas, pode ser usada sem moderação. Existem hoje no mercado, alguns tecidos, sejam eles para roupa ou decoração, que imitam o efeito do Patchwork, e podem ser uma ótima opção para quem não tem tempo de fazer ou não encontra o trabalho manual original para comprar facilmente.
Vale lembrar, que a combinação de cores mais clarinhas, as candy colors, ficam lindas para quartos de crianças, pois transmitem leveza, romantismo e a idéia de um mundo colorido e cheio de alegrias e sorrisos. Experimentem, porque vale a pena!
Quando fiquei sabendo do remake da novela Gabriela, já imaginei que ela seria um sucesso. A obra de Jorge Amado na verdade, é muitíssimo rica e cheia de detalhes peculiares que fazem com que o leitor e/ou expectador, se veja plenamente envolvido com a trama. Na verdade, a novela é uma das homenagens que a Globo reservou para homenagear o centenário do autor. A novela que foi inspirada em um dos maiores clássicos do escritor: Gabriela Cravo e Canela, se passa na Bahia dos anos 20, uma época muito peculiar para a cidade de Ilhéus, pois esta vivia sua fase áurea do cacau.
O engraçado, é que a personagem principal é criada e desenvolvida em meio a uma sensualidade brejeira, sem nenhum tipo de auxílio de figurino ou qualquer outro recurso visual. Os longos cabelos castanhos, com sua ondulação natural, com os vestidos quase em trapos e os pés descalços, fazem nascer uma mulher envolvente e que consegue cativar em pequenos detalhes, muitos deles no gestual firme e forte, mas ao mesmo tempo de uma delicadeza ímpar. Mas tanta simplicidade é apenas de Gabriela, pois todos os outros personagens, são construídos com um trabalho primoroso de pesquisa, para se compor um figurino complexo e cheio de elementos impactantes.
O momento histórico da trama
Os anos 20, também são chamados de Anos Loucos, pois nesta época, algumas ousadias começaram a ser possíveis. (Fico imaginando o que eles diriam se pudessem ver como vivemos agora, pois apelidariam nosso momento como anos louquíssimos, mas isso é papo para outro post) O fato é que com o final da primeira guerra mundial, o mundo em geral passava por um momento de celebração à vida e a liberação feminina começou a encontrar o seu lugar. Os espartilhos começaram a ser abolidos e as mulheres começavam a usar um estilo mais livre e mais leve, com cabelos curtíssimos à la garçonne, conseguem várias adeptas desse novo modo de se vestir e pensar. Os vestidos são tubulares e a cintura é rebaixada, sem marcar os quadris e os seios. São peças fluídas, cheias de detalhes como franjas, laços, fitas e usados com meias calças beges ou brancas e com chapéus delicados e românticos. Como era a época do jazz, do foxtrote e do charleston, tudo o que se via nas telas do cinema, acabava sendo copiado por muitas mocinhas e senhoras da época, mesmo as que eram de famílias mais conservadoras. As artes e a arquitetura também ganham atenção especial, e o auge do cinema mudo divide espaço com o estilo Art Decó, com suas singulares formas retas e geométricas.
O Charme de Gabriela
Conforme já falamos, Gabriela (Juliana Paes), é simples e possui uma beleza rústica que se pontua sem o uso de rímel, blush, batom ou sombra. As sobrancelhas mais grossas e a pele curtida do sol, fazem par com os cabelos longos e com ligueiro cacheado, mostrando uma sensualidade simples e cheia de nuances delicadas e ao mesmo tempo fortes e expressivas. A impressão que eu tenho, é que o personagem por si só, é tão forte, que qualquer tipo de figurino é dispensável.
A moderninha da trama
Malvina (Vanessa Giácomo) é a moderninha da novela. Apesar de ser uma moça de família tradicional de Ilhéus, ela sempre está por dentro de tudo que se passa no mundo. Ela usa os cabelos curtos e com franja, e as roupas, são com cores contrastantes, formando figuras geométricas e criando assim, um efeito visual muito interessante. Ela também aparece com cintinhos finos e delicados, acompanhados com sapatos de boneca. A supervisora de criação da novela, Juliana Mendonça usou como referência Louise Brooks, uma atriz do cinema mudo que viveu à frente do seu tempo e imortalizou o corte de cabelo “a la Garçonne”. Por se tratar de uma jovem, ela terá o rosto rosado e corado, simbolizando saúde. E isso ficará à cargo de um blush com tonalidade rosada, delicadamente aplicado no rosto da atriz. Ela usará batom claro e as unhas serão sem esmalte. Trata-se de uma feminista, de uma mulher que deseja se ver inserida no mercado de trabalho, quer contribuir para o progresso da sociedade e o corte de cabelo curto, remete à praticidade e a modernidade de uma moça visionária.
Cabeças Enfeitadas
Modelo Clochê usado por Angelina Jolie no filme “A Troca”
O Fascinator voltou com tudo e tem sido sempre visto na cabeça das mulheres da Família Real inglesa
As cabeças estão todas com elementos fortes e cheios de simbolismo. Os chapéus surgem dando um tom de glamour e classe às mulheres da sociedade. Na década de 20, eles aparecem sendo usado apenas pela manhã e haviam vários modelos cobiçados pelas moças e mulheres da época. Os modelos clochê eram os favoritos, e eram usados de forma bem profunda, quase escondendo os olhos. O interessante é que eles são super democráticos, e aparecem tanto na cabeça das moderninhas, como na cabeça das sinhazinhas mais recatadas da cidade. O fascinator também surge como um acessório poderosíssimo e muito usado principalmente à noite, com forte conotação sensual. As meninas do Bataclã fazem muito uso dele nos seus eventos noturnos.
O estilo do Bataclã
A dona do Bataclã é Maria Machadão (Ivete Sangalo), que como o próprio nome dá a entender tratar-se de uma mulher forte e decidida que soube como ninguém , pôr de lado o seu coração e suas paixões, para investir no seu futuro. Seu sonho sempre foi poder livrar-se da sua vida de prostituição, e para isso, manteve em prática seus planos de não se apaixonar e poupar seu dinheiro para ter algo seu. Quando finalmente consegue e abre seu bordel, não pode ser uma mulher frágil e sonhadora, mas tem que tocar a casa por vezes, com rigidez militar. Para representar tal mulher, foi escolhida Ivete Sangalo (ótima escolha), com sua voz grave e seu jeito firme. A inspiração para a criação da identidade visual da personagem, foi uma mulher que também sempre se manteve em evidência por seu temperamento firme e decidido, aliado ao seu talento inegável – Coco Chanel. Machadão surge também com cabelos curtos com os de Chanel, e com os ombros marcados por ombros e mangas largas, que fazem referência ao poder. Seus brincos, colares, pulseiras e anéis, assim como os adornos de cabelo, são pesados e mostram seu poder financeiro, que lhe permite ter jóias de qualidade, que as distingue, das outras mulheres do local.
O Bataclã é um ponto de encontro de muito destaque na trama, pois em se tratando de uma cidade pequena e sem muitos meios de se divertir, os homens da época encontravam na casa de Maria Machadão, um local perfeito para jogarem, beberem, conversarem e principalmente, caírem nos braços das “meninas da noite”. E seja como for, qualquer livro, filme ou novela que tenham um bordel, terão nele um ponto muito importante na trama. Reparem que muita coisa se desenrola por lá, e personagens de vários núcleos, podem enfim se encontrar, pois neste momento, todos se tornam iguais e frequentam o mesmo local, sem distinção de classe social ou idade. O importante é ter naquele momento, tenham o dinheiro para pagar pelos serviços, seja ele conseguido com sacrifício ou não. O figurino das personagens é riquíssimo em detalhes e elementos, e misturam estilos vindos de várias partes do mundo, uma vez que coronéis e viajantes estrangeiros de passagem pela cidade, levam presentes caros para as moças do bordel. Elas por sua vez, parecem se redimir ao se entregarem aos cuidados e a vaidade, uma vez que tem que aproveitar as noites para serem as donas da festa, pois durante o dia, não eram bem vistas quando circulavam pela cidade e não eram aceitas pela sociedade. E todo o fervor noturno da casa, é mostrado com riqueza de detalhes, com dança, música e com um visual impecável das meninas que capricham na maquiagem. Elas surgem com um olho preto esfumado perfeito e com batons vermelhos que sempre vem acompanhados de rímel e blush. A pele de porcelana era evidenciada pelo pó compacto (naquela época, chamado de pó de arroz) e muitas vezes com pintas falsas, feitas com lápis de olho. As roupas são cheias de detalhes e com cores fortes e expressivas.Os pescoços surgem adornados por colares de todos os tipos e tamanhos, tudo muito maxi, muito over e muito forte. As unhas vermelhas aparecem dando o tom de sensualidade, assim como lingeries ao estilo boudoir, sempre provocativas e muito sensuais. Aliás, pelo que podemos perceber, o figurino do Bataclã é o mais rico e mais interessante da trama, pois une vários elementos sem pudor algum, e sem medo ou receio de ousar demais em alguma coisa. Vale lembrar, que o Bataclã contará com shows e apresentações musicais, sendo assim, seguindo a linha de espetáculos, teremos ainda mais coisas para ver, figurinos cheios de beleza e ousadia, que certamente renderão vários comentários.
A mulher da janela
Existe uma personagem na trama muito interessante. Trata-se de Glória (Suzana Pires), a “teúda e manteúda” do Coronel Coriolano (Ary Fontoura). Ela “vive” a vida através da sua janela, uma vez que não sai de casa. Por ser amante do coronel, não é bem vista pelas outras mulheres da cidade, e por outro lado, também não é uma das meninas do Bataclã. Ficando sem posição definida, ela se vê sozinha em meio à sua condição nada confortável. O visual dela é um tanto quanto diferente das mulheres da época. Seus cabelos são longos e seus vestidos são mais ajustados, com foco nos seios, já que ela vive atrás da janela e pouco pode mostrar do seu corpo.
As unhas da mulherada
Seja no Bataclã ou na janela de casa, as unhas das mulheres da novela seguem um estilo muito peculiar: esmalte vermelho com meia lua. A técnica se popularizou com Dita Von Tesse, a grande Diva do Burlesque, sendo sua marca registrada. E agora essa mesma técnica, que também é conhecida por alguns, como francesinha invertida, uma vez que o trabalho é feito próximo das cutículas, se tornou a marca registrada de algumas mulheres apimentadas da cidade de Ilhéus! Só as mais recatadas e ditas de família, que não embarcam nesse estilo. As outras, mais liberais, não perderam a oportunidade.
Influências que vem do Rio de Janeiro
Existe um casal na trama que também vale ser analisado. Trata-se de Anabela (Bruna Linzmeyer) e Príncipe Sandra (Mateus Solano),ambos artistas e vindos do Rio de Janeiro. Vale lembrar que na época, o Rio de Janeiro era uma referência no que diz respeito às artes de todas as formas e gêneros, e os artistas eram sempre figuras cheias de modernidade e com um estilo ímpar. Anabela é uma moça moderna e que mistura cores fortes, impactantes e inusitadas, que tanto usa seus próprios cabelos com adornos e chapéus cheios de elementos e informações, como várias perucas, coisa que é incomum na cidade de Ilhéus naquela época. Já Príncipe Sandra, usa uma barba pontiaguda e uma bigode, ambos levemente virados para cima, dando um dar de ousadia que combina perfeitamente com o estilo enigmático que ele traz consigo. Seus trajes são super elegantes e existem detalhes significativos no seu figurino, como uma gravata com uma estampa inusitada ou algum elemento diferenciado, contrastando com o resto do visual escolhido.
Bom, pelo que deu para perceber, a novela Gabriela é um prato cheio para pessoas que assim como eu, gostam de reparar detalhes sutis, principalmente os que são ligados à moda, nos filmes e novelas de época.
Nota importante: As imagens são da internet, mas o texto e as análises feitas acima, não foram retiradas do site da Rede Globo, ou qualquer outro site especializado em TV. São propriedade do Tempo Fashion e sua reprodução é permitida, desde que seja citada a fonte.
No sábado, eu gravei um vídeo para a J. Gean, falando das suas novas ações promocionais. O local escolhido foi o CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil, que tem um clima muito gostoso e é repleto de coisas bonitas. Ele fica no Centro do Rio de Janeiro e tem sempre uma agenda repleta de eventos culturais. E foi nesse clima, de beleza e cultura, que conseguimos captar as imagens do vídeo e ainda tirar algumas fotos bem legais. Escolhi dois produtos da J. Gean para usar na gravação, e os escolhidos foram o sapato e a bolsa de caveirinha. Posso garantir que muita gente ficou de olho neles com vários olhares de admiração. E o sapatinho é mesmo muito confortável, coisa que tem sido um diferencial para mim na escolha de qualquer calçado hoje em dia. A bolsa é um mimo necessário que faz o look ficar ainda mais fofo.
Abaixo, o vídeo já editado. Espero que gostem:
E quem quiser participar do Concurso Cultural que estamos promovendo valendo como prêmio, o sapato e a bolsa de caveirinha, é só clicar na imagem abaixo e se inscrever:
Os Ear Cuffs não são novidade, pois já foram muito usados nos anos 90 e volta e meia, eles voltam aparecendo , principalmente, nos looks das celebridades mundo afora. Na verdade, são brincos super diferentes que misturam vários elementos, sempre deixando as orelhas com um ar diferente e inusitado. Alguns modelos, podem ser usados inclusive, por quem não tem as orelhas furadas, pois se fixam através de pressão. Existem vários modelos de Ear Cuffs, e eles vão desde os mais discretos e simples, até os mais exóticos e diferentes. Tem modelos delicados e românticos, ao estilo rocker e cheios de ousadia, com inspiração indiana, enfim, tem sempre um modelo que combina com o seu estilo.
O que temos que ter em mente, é que esses brincos são muito expressivos e muito impactantes, e por conta disso, é necessário que se tenha um pouco de cuidado na hora de se utilizar outros acessórios no look. Mas certamente vale a pena ter esse tipo de peça, pois o design diferenciado, valoriza ainda mais a peça. Existem várias lojas, principalmente na internet, vendendo esse tipo de modelo, e acho interessante, comprar sempre os que sejam confeccionados com materiais mais nobres, como ouro e prata. Esse tipo de brinco é usado apenas em uma das orelhas, mas já vi gente usando nas duas, por isso, o que conta na hora é sempre o bom senso mesmo, de ver o que fica bem e o que não fica.
Desde que a novela Carrossel estreou no SBT, a atriz Rosanne Mulholland na pele da professora Helena, tem despertado a atenção de adultos e crianças. Eu em especial, não pude deixar de notar os looks que ela tem usado. As figurinistas Jeane Figueiredo e Cris Rose procuraram se desvencilhar da imagem da professora Helena anterior, criando assim, uma identidade própria para a nova professora, e acho que eles acertaram, pelo menos, no que diz respeito ao figurino utilizado. A novela anterior, se passava nos anos 90, e ainda assim, a professora Helena da época, parecia meio destoada no tempo, pois usava cores muito apagadas e sem vida. A professora Helena atual, usa cores fortes e estampas diferenciadas, sempre com foco num visual romântico e bem feminino. Outro ponto importante, é que o estilo escolhido é realmente focado nas princesas modernas, pois são mulheres doces e elegantes que deixam claro desde o primeiro momento, toda a sua delicadeza. A cintura é marcada em vestidos acinturados, trazem uma releitura muito especial de alguns modelos dos anos 50. Mas apesar do estilo retrô ser uma forte presença nos looks da professora, existem elementos atuais que estão sempre presentes trazendo uma modernidade embutida em detalhes muito especiais, como o color block, por exemplo. Outro ponto de modernidade, é que os looks permitem até mix de estampas, uma ousadia que na versão anterior, jamais poderia ser possível.
Na preparação da personagem, a maquiagem é muito sutil, dando o tom de leveza necessário à uma moça simples e meiga, que se ocupa do ofício de lecionar. Os cabelos são sempre lisos e muito comportados, e para isso, a atriz faz escova os fios todos os dias de filmagem e geralmente presos na parte da frente com grampos, já que a atriz na vida real, usa uma franja lateral. A escolha deste tipo de cabelo tem tudo a ver com a personalidade traçada para a professora, que bem tradicional e remete às moças de família de tempos atrás, de fala mansa, baixa e bem meiga. A pele é sempre clarinha, e os tons escolhidos para a maquiagem são mesmo muito discretos, com os olhos esfumados em tons de marrom e com batom cor de boca. As bijuterias também são sempre muito delicadas, como o cordão onde se lê “Helena” e relógio e o anel, todos em prata.
Quem esperava ver uma professora Helena mais moderna e frequentando a escola com jeans, camiseta e saltos altíssimos, realmente se encanou. A imagem de doçura da professora é mantida, assim como o ar ingênuo e delicado, com um figurino simples, com corte tradicional e uma forte influência do estilo retrô. Mas mesmo em meio a essa simplicidade, o estilo da professora Helena tem a influência de ícones da moda e o terceiro vestido, da esquerda para a direita, por exemplo, foi feito totalmente inspirado em um versace. Separei alguns dos looks dela para mostrar para vocês:
Separei também, alguns modelos da J. Gean que tem tudo a ver com o estilo da professora Helena. É só dar uma olhada nos looks acima, para observar o tipo de calçado que ela costuma usar. São modelos confortáveis, com saltos de pequeno à médio, que permitem que ela fique várias horas calçada e em cores discretas. Sem nos esquecermos que sempre são delicados e femininos, assim como o estilo escolhido para ela, e assim como os calçados da J. Gean. Quem gostou dos modelos, pode dar uma passadinha na loja virtual da marca e ver as novidades por lá.
Enfim, o tempo passa, mas algumas referências de moda e estilo, permanecem para sempre, pois a moda se reinventa todos os dias!
Estou neste momento assistindo ao programa do Jô e tendo a alegria de assistir Maria Rita cantando músicas de mãe, Elis Regina. Não há como negar a tamanha semelhança entre as duas, tanto fisicamente, como no potencial vocal. E é impressionante como Elis, mesmo depois de 30 anos de morta, continua cada vez mais viva e tão presente. Olhando pelo ponto de vista de Maria Rita, ouvindo-a falar da dificuldade que teve em lidar com as cobranças que sempre foram lançadas sobre ela por ser filha de Elis, a gente entende o porquê dela ter esperado tanto tempo para finalmente cantar as músicas do repertório da mãe. Ela queria construir a sua própria identidade, e viver uma vida, onde ela pudesse ser uma pessoa “comum” e que conquista as coisas por si só, por seu próprio talento e habilidade. Hoje, já sem a necessidade de provar nada para ninguém e nem para si mesma, ela pode finalmente se lançar nesse universo de Elis sem medo e sem o receio das cobranças. E é como ver Elis revivendo 30 anos depois, através de uma voz límpida e trabalhada, que se aprimorou com uma técnica refinada. Mas vale lembrar que Elis era mesmo uma showoman, que mais do que apenas cantar ( coisa que já fazia muitíssimo bem) trouxe o verdadeiro conceito de espetáculo, de show, pois ao subir no palco protagonizava momentos de entrega e de envolvimento verdadeiro com sua platéia. Elis era visceral, autêntica e tinha uma voz que era bem maior do que ela mesma, que com sua baixa estatura, conseguia se fazer imensa e gigantesca. Meio envergonhada, meio serelepe, meio menina, meio moleque, Elis soube como ninguém, imortalizar músicas que até hoje, fazem parte das nossas vidas. Ou existe alguém que consiga esquecer Fascinação, Maria, Maria, Alô, alô, marciano, Águas de março, Como nossos pais, Madalena, dentre tantas outras que permanecem sempre vivas na nossa memória?
Hoje em dia, todo mundo se diz cantor e cantora, está tudo tão banalizado, que quando se ouve uma música na voz de Elis Regina, parece que novamente as coisas parecem fazer sentido, pois a própria imagem dela, no palco, ainda que calada, simbolizava um momento perfeito e mágico, onde a poesia simplesmente encontrava lugar para habitar entre os mortais de maneira plena. Não quero me ater às causas da sua morte, mas no quanto se perdeu com a sua partida. Percebo que seus filhos, por mais que tentem mostrar que conseguiram lidar bem com o desaparecimento da mãe, apenas sobrevivem à essa lacuna, à esse rombo deixado pela perda da mãe amorosa, que sempre se mostrou tão dedicada aos seus filhos. Para eles aliás, eu imagino que tenha sido ainda mais difícil e mais traumático, pois a força da Elis cantora, sempre esteve presente e viva, mesmo quando a imagem da mãe, aos poucos se dissipava nas lembranças dos filhos que se separaram dela ainda na infância. Eles perderam o referencial muito cedo, e Maria Rita, principalmente, pouco se recorda dos momentos que viveu ao lado da mãe, por ser ainda tão novinha, quando da sua partida. Mas a despeito de tudo, Elis e sua prole estão aí, nos lembrando que a música sempre permanece e de uma forma ou de outra, a arte de Elis se perpetua. Seja nas inúmeras homenagens que estão acontecendo para ela, no lançamento de coleções contendo imagens e sons da cantora cantando inclusive fora do Brasil, ou mesmo nos olhos saudosos de todos nós, que ainda lamentamos a sua falta, mas sorrimos quando novamente a ouvimos cantar, através de sons guardados no tempo, ou através do lábios de Maria Rita. Gostaria de compartilhar com vocês alguns momentos de Elis, nesse vídeo que traz várias imagens e ao fundo a música Maria, Maria, que tem tudo a ver com quem ela era uma mulher forte e inesquecível.
A semana passou rapidinho mais uma vez, e cá estamos nós de novo, pensando no que fazer de gostoso para esse final de semana. Achei que esse Pavê olho de sogra é uma opção perfeita, porque é super fácil de fazer e os ingredientes podem ser facilmente encontrados. Eu tenho postado algumas receitas que caem bem como lanche da tarde nos últimos tempos, mas gosto muito de postar opções para serem servidas como sobremesa, para serem saboreadas no almoço de domingo com a família. A combinação do coco com a ameixa é bem interessante e com certeza, deixa o doce ainda mais gostoso. Vamos ver como se faz?
Pavê olho de sogra
Preparo: Médio (de 30 a 45 minutos)
Rendimento: 12 porções
Dificuldade: Fácil
Categoria: Pavê
Calorias: 257 por porção
Ingredientes
· 100 g de coco ralado
· 1 xícara (chá) de leite de coco
· 1 xícara (chá) de leite
· 1 lata de leite condensado
· 2 gemas
· 1 colher (sopa) de margarina
· 1 lata de ameixa em calda
· 1 caixa de biscoito champanhe
· 4 colheres (sopa) de creme de leite
· Coco ralado para polvilhar
Modo de preparo
Junte o coco ralado, o leite de coco, o leite, o leite condensado e as gemas. Leve ao fogo mexendo até desgrudar do fundo da panela. Retire, misture a margarina e deixe esfriar. Reserve quatro colheres (sopa) do doce de coco. Escorra a ameixa, pique-as e umedeça os biscoitos em sua calda. Em uma fôrma, alterne camadas de biscoito, doce de coco e ameixa picada.
Leve à geladeira por uma hora. Ao servir, misture o creme de leite no doce de coco reservado e distribua sobre o pavê. Polvilhe com o coco ralado e leve à geladeira até o momento de servir.
Espero que façam e se deliciem com mais essa receita maravilhosa!
Desde sempre gostei de saias godês. Elas são realmente um clássico que nunca sai de moda. Femininas e comportadas, elas aparecem com um toque de charme todo especial. Ela consegue ser democrática, porque geralmente, fica bem em todas. O mais importante dar atenção especial para algumas regrinhas básicas, que tudo fica bem. As mais magrinhas, podem usar os modelos feitos inclusive, com tecidos mais grossos e mais armados. As mais cheinhas e/ou que tenham os quadris mais largos, devem optar pelos modelos feitos em tecidos mais fluídos e de melhor caimento. As mais altas, podem usar os modelos mais compridos e mesmo os longos, e as baixinhas devem usar os modelos que sejam um pouco acima dos joelhos, no máximo. Aquelas que amam o estilo retrô, podem evidenciá-lo, usando as saias godês que tenham forros e deixem aparentes rendas e tule. O efeito visual fica muito bonito e ainda mais feminino. Quem deseja compor um estilo mais romântico, pode optar por estampas em liberty, com poás ou mesmo pequenos pássaros, estrelas e até laços, que tem estado muito em moda, ultimamente. Geralmente em tecidos como gabardine, algodão, gabardine e sarja. Quem quiser algo mais glamouroso, pode optar por tecidos mais nobres como organza, cetim, musselina, chiffon, tafetá, seda e renda, dentre outros.
Por serem peças mais volumosas, as saias godês devem ser usadas com blusas mais sequinhas e de corte mais reto. Utilizar a blusa pelo lado de fora, também é um passo muito ousado e arriscado e que geralmente não fica bem, a não ser que a cintura seja imediatamente marcada com um cinto fino. Elas podem ser usadas por meninas e mulheres de todas as idades, pois são atemporais. Quando usadas com sapatos mais clássicos, como peet toes e scarpins, elas ganham um ar mais formal, mas quando aliadas à sapatilhas e sapatos com ares mais divertidos, elas ficam bem mais despojadas e modernas, e podem inclusive, ser usadas com camisetas e jaquetas.
Quem encontrar dificuldade em encontrar uma peça que realmente tenha bom caimento e pela qual, realmente se apaixone, pode muito bem pedir para uma costureira de confiança fazer uma saia dessas. Elas são sem dúvida, um ótimo investimento, porque não saem de moda nunca. Conseguem aliar a modernidade ao clássico e assim, permanecem como as preferidas de muitas mulheres. E não posso deixar de informar que a J. Gean, que é a patrocinadora oficial da #tag Retrô Chic aqui no blog, está com promoções e sorteios maravilhosos. Para saber os detalhes e participar, é só clicar nas imagens abaixo.
Quero ver todo mundo participando, porque os prêmios são mesmo especiais e muito lindos!
Tenho visto algumas imagens, principalmente no facebook, com mulheres que venceram o câncer de mama. E por mais impactantes que elas pareçam, e que realmente sejam, elas servem de alerta para que nos cuidemos ainda mais. À partir dos 40 anos, toda mulher tem por obrigação, fazer a mamografia. Aquelas que tem histórico de câncer de mama na família, tem que começar a fazer os exames antes, e quem vai definir isso é sempre o médico. Eu já faço tem um tempinho, embora não haja histórico na minha família, comecei a fazer antes, e nunca encontrei dificuldade na realização do exame. Vou ao médico, ele faz o pedido e eu ligo para a Labs e marco o dia. Mas eu sei que as coisas não são tão fáceis assim para quem não tem plano de saúde. Poucos hospitais públicos tem mamógrafo e muitos que tem, estão com eles parados com problemas e aguardando um conserto que nunca acontece. Enquanto isso, infelizmente o câncer de mama continua matando milhares de mulheres todos os anos, e a maioria morre, porque descobre a doença tardiamente. Então, temos que fazer valer nossos direitos e continuar tocando nessa tecla, falando sempre sobre o assunto e exigindo das autoridades medidas mais sérias. Muito além da doença em si, existe um fator que mexe muito com o psicológico de qualquer mulher, que é a mutilação de uma parte do corpo, que é um forte símbolo de feminilidade. Hoje, felizmente, contamos com muitos recursos na cirurgia plástica, que consegue reconstruir a mama, devolvendo a auto estima à muitas mulheres. Mas mesmo aquelas que ainda não conseguiram essa reconstrução, tem dado uma prova imensa de força, ao se exporem em fotos mostrando seu corpo com ar marcas da passagem do câncer nas suas vidas. São mulheres corajosas que tem nos mostrado que mesmo após uma doença tão terrível, é possível recomeçar a vida e viver cada dia, como se fosse o primeiro.
Imagens da Internet
Parabenizo à cada uma que teve a coragem necessária para mostrar que a vida, está além de tudo, dos pudores, do medo, e do preconceito! A vida, vale mais do que qualquer coisa!
Extremamente vaidosa e possuidora de
um jeito extravagante e ao mesmo tempo autêntico, não só na maneira de
se vestir, mas na forma de expor suas opiniões, considera que beleza é
uma questão muito pessoal que depende de como a pessoa a vê. Em suas
próprias palavras, “Ser fashion é ser feliz, é assumir a sua marca, a
sua identidade e não ligar para os rótulos”.
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