Ontem precisei mudar a posição dos móveis do meu quarto por conta da chegada de mais um móvel. Arrasta daqui, muda dali, me vi tendo também que me desapegar de coisas que não cabiam mais no espaço e nem na minha vida. Pra começo de conversa, sou metódica com organização. Tudo meu é arrumado, no lugar e sempre tudo muito limpo. Apesar de ter muitas coisas, acho tudo que quero facilmente, porque basicamente, tudo está sempre no seu lugar. E por falar em ter muitas coisas, antes de ter o blog eu já tinha coisas demais. Sempre gostei de comprar e consumia bastante. Agora com o blog, compro bem menos, porque várias coisas eu ganho, mas também compro, ainda que numa proporção menor. Ainda assim, o que chega sempre precisa de novos espaços que em geral, não tenho. E para ter esses espaços, é rotineiro eu me desfazer de um monte de coisas. Coisas que eu não uso, que não usei ou usei pouco. Não sou apegada à nada, fora algumas exceções, principalmente presentes e lembranças de familiares e amigos, eu vou me desfazendo das coisas sem o menor problema. E quando gosto realmente de algo, não vejo problema algum em repetir. Sapatos, roupas, bolsas, maquiagem, bijuterias, utensílios e até móveis e objetos de decoração, vão indo embora para serem úteis à outras pessoas, já que para mim, já não podem ser mais. E eu me vi no meio de uma bagunça tremenda, porque tirei absolutamente tudo do lugar. Tudo que estava dentro, foi pra fora! Só não mexi no interior do meu guarda roupa, até porque ele já é super organizado, mas em breve, faço mais um “limpa” nela pra conseguir mais espaço interno também. Mas voltando, me dei conta que por mais que eu doe, sempre acabo tendo coisas demais e sei que isso acontece com vocês também. E foi nessa hora, que dei de cara com meu carrinho de esmaltes, que cabe pouco mais de 200 esmaltes (160 nas bandejas, e mais 20 e poucos na parte de baixo). Gente, eu me dei conta de que não preciso ter essa quantidade de esmaltes em casa! Se eu fosse dona de salão de beleza, fizesse unhas par fora, vá lá, mas sendo só pra mim, isso é uma loucura! Minha mãe pinta as unhas praticamente da mesma cor e essa quantidade enorme de esmaltes, seriam para ser usados somente por mim. Nem gastei tempo pensando onde colocar o carrinho dos esmaltes, fui separando os esmaltes numa caixa e preparando-os para o seu gran finale: o lixo! Isso mesmo, amigos, quase todos vão para o lixo! A maioria estava com o prazo de validade vencida, ou por vencer. Separei pouco mais de uma dúzia e descartei os demais. E eram mais de 200 vidrinhos. A maioria eu ganhei de algumas empresas, mas alguns eu comprei e paguei até bem caro por alguns que são de marcas famosas. Mas de verdade, essa de esmalte importado é pura bobagem, porque a durabilidade mesmo de um Chanel, não é lá essas coisas. E com relação à cores, temos tantas cores lindas por menos de R$ 4,00 em várias lojinhas, que não vale a pena sair por aí pagando horrores. A grande verdade, é que a indústria, a mídia, querem nos fazer comprar à todo custo. E com isso, as marcas vão lançando coleções de inverno, de verão, de primavera, de outono, homenageando estrelas internacionais, atrizes de novelas, personagens infantis, tudo para compramos um monte de esmaltes que sequer, iremos usar, e ainda serão um estorvo na hora de guardar. Gente, e o que falar das cores? Eles lançam “novas coleções” e o que eu vejo é sempre mais do mesmo. Se você olhar bem, muda tão pouca coisa, que não vale a pena se entupir de esmaltes só pra ter os lançamentos. E quem pensa como eu já pensei um dia: “ah, esmalte é baratinho!” ainda não parou pra pensar que por serem “baratinhos” a gente vai enchendo a cestinha e vai comprando, comprando, comprando e quando vê, pagou pelo menos uns R$ 100,00 em esmaltes, spray de secagem, extra brilho, lixas, removedores e afins. Cansei de fazer isso e depois ficar pensando onde eu estava com a cabeça pra ter comprado aquele tanto de coisas. E assim como são os esmaltes, são outras coisas. E a lista é grande, porque abrange sapatos, roupas, bolsas, bijuterias/jóias, maquiagem e mais um tanto de coisas que a gente sempre compra em excesso e nem usa. Compramos por vezes por conta do impulso, da ansiedade, da alegria, da tristeza, enfim, compramos por vários motivos, menos, por necessidade. E assim, o dinheiro vai indo embora no meio de um mar de coisas que jamais terão utilidade, e levando com ele, vários dos nossos sonhos. Eu sei que quem trabalha, tem o direito de fazer o que quiser com seu salário, mas vamos combinar que saber usar o dinheiro à nosso favor, é espetacular! Quando viajamos, assistimos à um bom show, à uma boa peça, quando almoçamos num lugar legal, quando fazemos um curso, concluímos a universidade, uma pós graduação, quando fazemos um intercâmbio, trocamos de carro, compramos uma casa, estamos investindo bem o nosso dinheiro, pois são experiências que nos trouxeram benefícios. Usamos o dinheiro e aproveitamos o que ele serviu para nos comprar. Mas pagar por algo que vai ficar encostado, por algo que será doado ou mesmo jogado no lixo num futuro próximo, é puro desperdício de quem não dá valor ao seu próprio dinheiro. Por isso, não deixem que empresas, mídia, blogueiras e quem quer que seja, consigamfa embutir na mente de vocês, que precisam ter um mundo de coisas. Tenha o que vai usar, tenha o suficiente e tenha o que o seu orçamento permite! Não vá se endividar para alimentar seu consumo desenfreado, porque é isso que as instituições financeiras querem, nos ver no buraco. As operadoras de cartão de crédito vivem sorrindo às custas do povo, porque sabem que a maioria extrapola e compra o que não precisa, com o dinheiro que ainda nem tem. E com isso, juros abusivos e absurdos são enfiados goela abaixo e são difíceis de digerir por quem já vive numa situação apertada. Lembro uma vez que comentei com uma colega, isso ainda na faculdade que estava esperando juntar uma grana para comprar algumas coisas para casa. Ela, como era auxiliar de gerência, fez porque fez, até conseguir me fazer assinar um empréstimo bancário, que deveria ser pago em 12 meses. No terceiro mês, consegui o dinheiro e fui ao banco para quitar, toda feliz, e qual foi a minha surpresa quando ela me ofereceu mais dinheiro e pediu que eu não quitasse o empréstimo. Como eu fui firme em querer pagar, ela me disse que era para eu pensar bem, porque se pagasse tudo, jamais conseguiria mais nada naquele banco! Enfim, paguei! Mas saí de lá com a certeza de que os bancos querem pessoas desestruturadas e sem planejamento algum para embutirem “facilidades de crédito” com juros de doer até na alma. No fundo, querem nos endividar ainda mais, e quando pensamos que estão nos oferecendo a mão, na verdade, estão nos empurrando no abismo. Então, tomemos cuidado, pessoal, porque tudo começa com simples esmaltes, e vai indo além sem que percebamos. Vale lembrar, que as coisas só tem muito valor quando estão nas lojas. Nas nossas mãos, passam a valer muito pouco e por isso, tentar vender é uma opção que nem sempre atende as nossas expectativas. Se o intuito é só desentulhar, tudo bem. Mas se você quiser tirar pelo menos o prejuízo no que pagou, é bem complicado conseguir. Vamos nos libertar do consumo, do desespero de querer ter tudo o tempo todo, porque a vida vai nos mostrando que escolhas devem ser feitas, e que prioridades precisam sempre ser definidas com responsabilidade e equilíbrio! Abaixo seguem as imagens que ilustram esse caso dos esmaltes, em ordem cronológica. Não reparem nas fotos, pois foram tiradas em épocas diferentes e eu garimpei elas, aqui mesmo em posts antigos do blog. E a última, foi tirada pelo celular, mas são só para vocês entenderem melhor o que acabei de contar:
Comecei minha coleção de esmaltes com essas duas maletinhas
Rapidamente passei para essa estantezinha de plástico com quatro cestinhas
Achei esse expositor no meio a rua, e o reformei para colocar os esmaltes das cestinhas
Por fim, eu passei a guardar os esmaltes nesse carrinho lindo que a Dompel me mandou de presente. Na foto acima, eu só tinha enchido as bandejas, mas atualmente, a parte de baixo estava lotada também.
E por fim, descartei todos esses esmaltes ontem. Eram mais de 200!
Desapegar nem sempre é fácil, mas certamente é sempre o melhor caminho. Que tal começar agora? Ah, do carrinho de esmaltes eu não me desfiz, guardei ele num cantinho da sacada/varanda. Vai que eu abro um salão, não é mesmo? kkkkk
Resolvi manter a regularidade na postagem dos vídeos, pois era uma coisa que eu fazia muito de vez em quando. Meu foco era mesmo aqui no blog, e o Youtube era basicamente quando eu ia gravar o Programa Fashion, ou ia fazer a cobertura de algum evento, entrevistar algum famoso, enfim, fiquei muito tempo sem atualizar o meu canal, mas agora vai ser diferente. No canal do Tempo Fashion no Youtube, vocês vão encontrar um pouco de tudo, é bem variado mesmo. E hoje, eu trago para vocês um vídeo com dicas bem legais, para se darem bem nas entrevistas de emprego. Vale a pena assistir!
Quem puder, além de assistir, compartilhe nas suas redes sociais e dá um likezinho, ok? Ah, e se inscrevam no meu canal, para ficarem por dentro de todas as suas atualizações. É só clicar aqui, e se inscrever.
Desde que o fuá envolvendo o nome da Jana Sabrina estourou eu estou vendo o desenrolar das coisas. Primeiro, eu fui bombardeada com um monte de gente falando que ela havia dito que blogueira não poderia ser pobre, feia e gorda, senão, não faria sucesso. Muita gente me dizendo que ela havia dito que conseguiu ficar famosa porque ostenta coisas caras nos seus vídeos e se acha bonita, linda e maravilhosa. Procurei o tal vídeo e não achei mais (ela excluiu) e fiquei furiosa por saber que ela teria tido a cara de pau de falar tantas barbaridades. Até porque, certos absurdos que são ditos por algumas blogueiras, podem até não ser levados à sério ou totalmente ignorados por mulheres adultas e com a personalidade já formada. Gente que já passou da fase de se deixar levar por avaliações e insultos vindos de terceiros. Mas isso mexe e machuca demais adolescentes que estão começando a viver agora, e caminham lado à lado com a insegurança e a falta de aceitação. Pensando assim, no dano que ela poderia ter causado até em algumas mulheres com baixa auto estima, falei poucas e boas no twitter. Acontece que sempre tem alguém que copia o vídeo e acaba publicando em outro lugar (ainda bem!), e foi graças à essa alma boa, que eu finalmente assisti o vídeo e entendi cada palavra do que ela quis falar. É claro que eu acho que ela deveria ter medido melhor as palavras e deveria ter dito o que disse, de forma diferente. Mas ao contrário do que muita gente pensou, falou e atacou a tia, eu não percebi maldade e mal caratismo nas suas palavras. Simplesmente, ela se expressou mal! Tenho certeza de que ela jamais imaginou que seus comentários criassem uma proporção tão imensa na internet, e sei que ela se arrependeu horrores de ter publicado esse vídeo, mas a internet é uma terra sem lei, e uma vez que publicamos algo, aquilo sempre estará presente para nosso bônus ou ônus. Eu tenho esse blog tem quatro anos, e durante esse tempo eu já vi muita coisa nesse mundinho blogueiro. Algumas coisas, bem podres por sinal, mas abafemos o caso! A grande questão, é que vive-se num mundo de fantasia, e a maioria vende uma vidinha cor de rosa movida à ostentação de produtos caros de marcas famosas e deixando claro que só é bem vindo ao clube, quem for linda, maravilhosa, branca, magra e bem nascida! Sei como é essa nojeira toda, meu povo! As empresas também preferem e querem quem atende com esses adjetivos e alça meninas desconhecidas à “It girls” da noite para o dia. Acompanho alguns blogs, mesmo que à certa distância e sei quando uma menina vai conseguir despontar e fazer sucesso nesse submundo mercenário de blogs de moda/beleza. Da mesma forma que sei exatamente aquelas que apesar de fazerem um trabalho lindo e bem feito, serão ignoradas e terão aquela visibilidade de mediana à muito baixa. E esse preconceito é tão cruel e tão mesquinho, porque ele vem disfarçado, ninguém te fala nada, mas você vai percebendo as coisas no ar e vendo como tudo vai se desenrolando. De fato o que a tia falou faz sentido, porque afinal, quais as blogueiras não digo nem feias, mas que fujam do esteriótipo de beleza que essa sociedade pobre e essa mídia barata pregam fazem muito sucesso e estão exatamente no topo? Vamos parar de hipocrisia pessoal, e assumir que esse mal é bem maior do que as simples palavras de uma blogueira que se expressou mal e vai além, bem mais profundo do que se possa imaginar. Ao invés de atacarem a Jana, vamos começar a mudar nossos conceitos e a admirar meninas e mulheres que tenham mais à ver com a nossa realidade. Há algum tempo atrás, eu comentei no blog que havia encontrado um modelo de vestido que achei tão bonito, apesar de simples, que comprei as quatro cores que tinham dele na loja. Quando falei quanto ele custou, choveu de críticas, porque não era um produto caro. Sim, eu sou dessas que gosta de peças boas, bonitas, com bom caimento e que estejam num bom preço. Jamais vou comprar uma peça vagabunda só porque é barata. Mas e daí? Ninguém quer saber disso, amigues! O mais “certo e correto” é me meter o pau e me chamar de pobre, porque não estou falando de uma roupa de marca. Mas isso passa tão longe de mim e é tão miseravelmente pequeno diante do que eu penso, que aproveito para dar um conselho para aquelas que vendem à mãe ao cão, para terem dinheiro para comprar suas roupitchas e acessórios de marca: parem! Aviso para parar porque sei que vale mais ter uma boa casa, um bom carro (como disse a Jana Sabrina), do que ter o armário repleto de coisas que nem serão usadas e que ao saírem das suas respectivas lojas, perdem absurdamente o valor. Vale mais comprar algo que lhe agrade, que valorize o seu biotipo e que lhe deixe à vontade do que se embrenhar em modismos de marcas que nada tem à ver com você. Coisa boa é juntar dinheiro para uma boa viagem de férias, ou fazer intercâmbio para adquirir fluência em outro idioma. E isso tudo pode ser feito com roupas de fast fashion e com três ou quatro pares de calçados na mala (e até menos que isso!). Bom é assistir um bom espetáculo no teatro, um bom filme no cinema. Bom é comer num bom restaurante e nem se ligar muito em bater mil fotos dos pratos, porque a conversa com os amigos está muito melhor que as redes sociais. A grande questão é que hoje em dia, vive-se a cultura da aparência, e própria blogueira Shame já mostrou diversas vezes em seu blog, as blogueiras que mentem descaradamente, roubando fotos dos outros na internet, para mostrar produtos que não são seus. Tem aquelas que postam fotos da casa dos outros, alardeando que moram ali, e o pior de tudo nem é o roubo das fotos ( o que já é algo terrível!), é seguir mentindo pra si mesma, achando que está sendo feliz! A felicidade para mim, é muito mais que um estado de espírito, é estar livre para entender o quanto o mundo e essa sociedade são cruéis, e o quanto eu posso ser melhor do que elas e seguir meu caminho. Gravei um vídeo falando sobre o assunto, e quem desejar, assista. Já falei pra caramba no texto e ainda tem mais o vídeo, mas como vocês sabem, falo mais do que a mulher da cobra, e quem tiver paciência, certamente ouvirá o ponto de vista de uma blogueira que nem de longe está nos padrões que a maioria espera e almeja. Seja como for, estou totalmente confortável dentro de mim mesma, e estar na minha pele é a melhor das experiências que posso ter na vida. E espero que vocês também encontrem uma forma de serem vocês mesmas, sem dar bola, razão ou créditos, à nada que diga que vocês não são verdadeiramente maravilhosas! Bom pessoal, assistam o vídeo!!!
O que acharam? Deixem suas opiniões e comentários!
Embora não tenha nada à ver com o objetivo principal do blog, gostaria de compartilhar com vocês dois vídeos que coloquei no Youtube recentemente. A minha intenção é passar a postá-los com regularidade e compartilhar para que o maior número de pessoas possível, possam ouvir sobre a palavra de Deus. Aliás, o Deus em quem eu acredito, é capaz de demonstrar o seu amor de formas inusitadas e até mesmo através da internet, ele pode fazer isso. Tenho certeza de que nada é em vão nesta vida e Deus tem sempre um plano à cumprir através de nós. E falar sobre Ele, não deve ser vergonha para ninguém, pois antes de tudo, seu amor por nós se manifestou quando Ele entregou Jesus para morrer por nós. Sei que muitas que me acompanham por aqui no Tempo Fashion, amam tanto quanto eu roupas, sapatos, maquiagens, bolsas e todo o tipo de acessórios. Assim como cosméticos, produtos para os cabelos, decoração e as receitinhas que volta e meia eu também compartilho. Mas nossa vida vai bem além disso. Existe uma parte espiritual que não pode ser negligenciada. Somos eternos, sim, temos uma alma imortal e quando tudo o que temos aqui se acabar, continuaremos existindo. E na hora de prestarmos conta, é que toda a verdade bem à tona. O que você tem feito de bom hoje para Deus? Como tem usado o seu tempo e como tem tratado as pessoas à sua volta? Costuma reclamar de tudo e pouco consegue observar as bençãos que Deus tem lhe dado hoje? Assista o vídeo da semana “Diga não à murmuração” e descubra como uma mudança de postura pode mudar a sua vida.
No vídeo da semana passada, o tema foi “Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade”, e eu gostaria de convidar você, a lançar junto comigo, toda a sua ansiedade nas mãos de Deus. Aprenda a não deixar de acreditar naquilo que Deus pode fazer pela sua vida. Exercite a sua fé, mantenha a sua esperança e renove as suas energias e forças em Deus, pois Ele nunca se esquece de nós.
Se gostou dos vídeos, compartilhe, assim você já estará fazendo parte desse projeto que visa, deixar palavras de vida e amor, acessíveis à todos. Quem quiser continuar assistindo mais vídeos, se inscreva no meu canal gospel clicando aqui. Esse canal na verdade, é um canal à parte do canal do Tempo Fashion, pois eu quis deixar as duas coisas bem separadas. Tenho certeza de que ainda temos muitas coisas boas por compartilhar e Deus sem dúvida alguma, ainda abençoará (e muito!) as nossas vidas!
Vocês que acompanham o blog nesses quase quatro anos de vida devem ter reparado que eu dei uma boa sumida (pelo menos, por aqui). Na verdade, a minha última postagem foi no dia 19 de novembro de 2013 e depois, eu só postei propagandas da Romwe. A grande verdade, é que tive uns probleminhas bem sérios com o Google e comecei a ver algumas coisas totalmente truncadas por aqui. Postagens começaram a desaparecer, por vezes, as imagens não conseguiam carregar, o blog ficou totalmente instável e até o acesso às minhas planilhas de sorteio e e-mail, eu perdi (isso tendo sorteios em andamento). Comuniquei as pessoas pelo Facebook e as empresas por e-mail sobre o ocorrido, e fui tomar minhas providências para ver se conseguia colocar as coisas em ordem novamente. O Google à bem da verdade, me respondeu dizendo que já estava resolvendo isso tudo e que em breve eu teria minha conta funcionando normalmente. Vale lembrar que “pendurado” na minha conta do Google, eu tenho o Tempo Fashion e mais uma infinidade de coisas. Mas infelizmente, para resolver as coisas, é bem mais demorado do que se imagina, e sendo esse um serviço gratuito que a empresa disponibiliza para os seus usuários, imaginem como de fato tudo acontece – com uma lentidão imensa!
A grande questão é que já tentaram hackear essa minha conta umas duzentas mil vezes, e eu sempre era avisada da tentativa de mudança de senha. Acho que alguém deve imaginar que eu ganho milhões com esse blog, porque já tentaram tirá-lo de mim à todo custo. O grande lance é que com tudo isso, eu percebi que queria o blog funcionando direitinho, mas que aquele apego que eu pensei ter por ele, aquela coisa de dependência, simplesmente não existe! Se por acaso eu simplesmente perdesse o blog, se ele sumisse, por mim, tudo bem! O tempo foi passando e eu fui descobrindo que eu continuava sendo eu mesma postando ou não, no Tempo Fashion! E isso foi altamente libertador, porque me vi sendo a mesma Juh Sarah de sempre e minha vida seguiu da forma que deveria, sem chororô, sem tristeza, sem nada! Não estou postando no blog, vida que segue, simples assim! Como eu disse, as postagens da Romwe eram as únicas coisas que eu atualizava por aqui, até porque tenho parceria com eles, e como as postagens acabam sendo “datadas” pois se referem à promoções e liquidações da marca, se sumissem após um ou dois dias da sua publicação, não seria problema. Mas as planilhas de sorteio e meu e-mail do Google, continuavam inacessíveis. Eles até me ofereceram peças para sortear (vocês devem ter visto sorteios deles em outros blogs), mas eu simplesmente não quis, já que tinha sorteios pendentes e sem solução.
O engraçado é que para não deixar a página do Tempo Fashion no Facebook simplesmente paralisada, eu comecei a compartilhar um monde de amenidades, coisas engraçadas, coisinhas fofas e imagens aleatórias por lá. E para minha surpresa, vi as curtidas aumentando de uma maneira fenomenal. As vezes para conseguir, 200, 300, 400 curtidas, era preciso colocar um bom sorteio no ar, e mesmo assim, divulgando muito. Com as postagens totalmente sem pretensão, acabei fazendo a página saltar de 26.949 curtidas, para 57.803 curtidas (números vistos agora). Agora imaginem, conseguir quase 31.000 curtidas só com bobagens? Isso tudo em pouco menos de 3 meses. Ah, em vários momentos, o alcance da página passou da marca de um milhão!!! Isso sem prometer premiar ninguém com nada, sem divulgação, sem nada. Só postando regularmente. Cheguei a conclusão que a página no Facebook não pode ser uma continuação do blog. As pessoas tem que ver por lá material diferenciado do que vêem por aqui, porque só assim, começam a curtir. É claro que pretendo compartilhar coisas interessantes e assuntos mais relevantes, mas a fuleragem vai continuar também, porque pelo que percebi, a experiência foi boa.
Isso também me levou à ver as coisas de uma forma mais leve e bem menos pretensiosa. Por aqui tenho nada mais, nada menos que um blog feminino, e minha intenção, é compartilhar fatos do meu cotidiano, coisas que gostei, novidades do mundo da moda, dicas de beleza, de compras (sejam elas nacionais ou internacionais), dicas de decoração, receitas, e tudo o mais que fizer parte da minha vida. Mas isso, sem a menor intenção de competir com quem quer que seja, e quem quiser competir comigo, vai fazer isso sozinha. Estou numa fase ótima da minha vida onde estou cheia de planos e coisas para realizar. Esse ano é de muitas mudanças e eu estou lutando contra o tempo para conseguir fazer tudo. Por isso, ter a exata noção e dimensão de que amo o Tempo Fashion, mas estou acima dele em grau de importância e prioridade, me deu o tantinho de paz que ainda me faltava, pois me fez sentir completa dentro de mim mesma. Vou postar por aqui, o que eu sentir vontade, o que for necessário para mim, e o que eu achar que devo postar. Não estou preocupada com números, estatísticas, seguidores, nada disso. A coisa vai rolar de forma totalmente relax, do jeito que deve ser. Afinal, isso é um blog, não uma multinacional! Não tenho que apresentar gráficos estatísticos e planilhas financeiras para ninguém, para garantir meu pão de cada dia!!!
É claro que fiquei super lisonjeada quando algumas empresas começaram a escrever, mandar e-mails dizendo que estavam sentindo a minha falta. Querendo saber o que estava acontecendo e até me enviaram mimos. Até gente do outro lado do mundo, as tias ching lings da vida, se manifestaram dizendo que gostariam muito que eu continuasse o trabalho ao lado deles. Nossa, isso me deixou bem envaidecida, porque faço tudo com tanto amor e carinho, que foi como se o sinal que eu estava esperando para voltar com tudo novamente. Eu acho que o que me torna mais próxima das pessoas, é que eu não sou modelo de nada, sou apenas uma mulher comum que gosta de gente. Isso mesmo, eu gosto de gente! Gosto de falar com as pessoas, tê-las por perto, conversar, trocar idéias, tagarelar, rir (de mim mesma também vale) e me divertir muito, e isso eu estava conseguindo fazer lá pelo meu perfil no Facebook – Juh Sarah Oliveira.
Mas sem dúvida alguma, o blog faz parte da minha vida e um amor que não é movido à dependência, é sempre um amor mais sadio. Eu não faço a linha “boa moça” sendo meiga e doce com todo mundo, pelo contrário, tenho um humor ácido em vários momentos e um senso de humor super apurado, e é isso que eu acho que agrada as pessoas que curtem o que eu faço: a autenticidade! Não quero ser igual à ninguém e tenho um jeito todo peculiar de ser. Mistura de acertos e erros de anos de vida e experiências que vão sendo agregadas no decorrer do caminho. Enfim, sou desse jeito e é assim que as coisas vão continuar funcionando por aqui. Vou continuar postando as coisas de sempre que vocês já sabem e agora vou postar também, algumas receitas da Dieta Dukan que eu tenho feito nos últimos tempos. Não estou seguindo a Dukan à risca, até porque eu não vivo sem frutas, mas criei/inventei muita coisa gostosa e tenho conseguido perder peso me reeducando. Tem várias fotos no meu Instagram, e quem quiser, me segue por lá também.
Enfim, é isso, vou ver como faço com a questão dos sorteios para não prejudicar quem se inscreveu. Provavelmente eu colocarei no ar novamente, para ver se consigo mais algumas inscrições, já que voltei a ter acesso às planilhas, mas algumas inscrições, simplesmente sumiram. Então espalha pra todo mundo que eu tô de volta e se puder, fica comigo por aqui também. Não sou blogueira da Contigo, mas também tenho nome nas melhores listas Vips do momento (piada interna!).
Desde que inventou-se essa coisa de moda plus size, inúmeros equívocos tem sido promovidos em cima desse termo. Na verdade, a moda plus size deveria atender mulheres tidas como “fora do padrão”, e como padrão, diga-se de passagem, se estipulou que seria a mulher que veste acima do manequim 42. Num país miscigenado como o nosso, engessar todas as mulheres em tamanhos como P, M, e G fatalmente é missão impossível, e também engessar todas as gordinhas no GG, certamente o é.Sempre questionei o mercado GG porque sempre notei uma tremenda falta de cuidado de algumas marcas na concepção e produção das peças. Sempre notei que as lojas de departamento mantinham uma determinada qualidade até uma certa numeração e que decaíam tremendamente, quando os números eram maiores. Matéria prima de quinta, modelagem equivocada e editoriais por vezes caricatos, sempre estiveram presentes. Mesmo as marcas que foram surgindo no cenário se dizendo inovadoras e seguidoras das tendências, se demostraram tremendamente desrespeitosas por produzirem peças de cunho duvidoso e gosto idem. Tudo isso todos nós já sabemos e reconhecemos que se avança em passos rastejantes no que diz respeito a mudança, mas essa nova coleção da Preta Gil para a C&A, movimentou muita gente nas redes sociais, trazendo à tona a hipocrisia da marca em photoshopar ao extremo a cantora, deixando-a mais magra e muito mais clara.
Está certo que o photoshop é hoje uma ferramenta necessária e que o tratamento das imagens seja primordial para se conseguir peças publicitárias de qualidade, que consigam atingir de forma positiva seu público alvo. Afinal, ninguém quer ver marcas de expressão, veinhas, celulites e estrias nas modelos, ainda que saibamos que todo mundo as tem. Mas o correto é que as pessoas não sejam descaracterizadas, nãos se tornem estranhas à ponto de serem totalmente desconhecidas de si mesmas. O consumidor não é bobo e exige que a relação de respeito não seja quebrada. Todos nós sabemos das formas redondas e exuberantes da Preta Gil. Ela é redondinha, ainda que sem barriga. Fruto é claro, de muuita lipoaspiração (não a estou criticando por isso), e por isso, mesmo que a vê de perto, pessoalmente, percebe que ela não faz o tipo gordinha barriguda. Até aí, eu entendo, mas o resto que fizeram, foi um desrespeito até com ela mesma, porque sinceramente, eu jamais gostaria de me ver tão diferente numa campanha que eu estrelasse. A foto abaixo foi a mais compartilhada e zoada nas redes sociais, até porque, esta medonha. Reparem no pescoço, nos ombros, quem teve coragem de liberar uma imagem dessas para público, definitivamente não estava normal.
Imagens da Internet
O ponto principal e que precisa ser aprendido pela indústria de moda plus size, é que a moda tamanho grande é igual a moda tamanho “convencional” só que grande! O que eu quero dizer com isso? Que demanda o mesmo cuidado, o mesmo carinho, o mesmo desejo de renovação e o mesmo investimento. Tem que se investir em tecnologia par produzir melhores matérias primas, tem que se investir em modelos belas e bem produzidas e tem que se investir em editoriais decentes e honestos, que mostrem a mulher real como ela realmente é: linda! Do jeito que fazem, parece que querem punir quem está acima do peso. Parece que é favor produzirem algo em tamanhos maiores e por conta disso, as “gordas” devam se contentar com qualquer coisa. Vale lembrar que acima de tudo, mulher gosta de ser valorizada e conquistada, e a C&A com tudo isso, acaba por decepcionar ao invés de agradar e demonstrou que o que mais lhe falta é o tal do do respeito. Ah, não entendo também essa coisa de sempre deixarem as modelos com o tom de pele bem mais claro. Isso aliás, é mais uma das coisas que não me descem e que eu não entendo, aliás, nem quero entender!
Todo dia nos Dia dos Namorados é a mesma ladainha: de um lado os apaixonados gritando seu amor aos quatro ventos, com fotos, frases, trechos de músicas, declarações apaixonadas de todas as formas. E do outro, os que estão sozinhos se oferecendo para ficar com alguém, ou amaldiçoando o dia e dizendo que o amor não existe. Mas o que eu mais acho engraçado, é que as coisas acabam ficando muito nos extremos, ou é algo lindo, mágico, ou não é nada. Peraê, então quando a gente namora a vida cria novo sentido? Tudo à nossa volta fica lindo, maravilhoso e um toque de mágica surge cada vez que o namorado abre um sorriso? Aliás, por contar com isso, que muitos acabam se separando, porque percebem que mesmo quando se gostam, os problemas continuam lá, acenando e cobrando providências. Outra coisa: será que estar sozinho, é sinal de incapacidade, de frustração, de infelicidade ou desmérito? Amigos, nenhuma das duas opções é válida! O grande problema, é que muita gente quando se apaixona, engole junto a razão e a prudência, se jogando no relacionamento sem almenos conhecer, saber um pouco mais sobre o par escolhido. E ao se lançar, acaba esquecendo de si mesmo, e abrindo brechas que o outro vai preenchendo, com seus gostos, vontades e pontos de vista. E o que sobra? Alguém que não sabe mais quem é e do que é capaz. Tem gente que está junto por comodidade. Por ter encontrado alguém que lhe faça bem, seja educado, inteligente, bem sucedido, respeitável. Mas sem sentir aquela coisa que se deve sentir quando se ama. E vai levando a relação fazendo pose de feliz, aparecendo nos eventos de família sempre acompanhado e sendo visto pelos outros como alguém que conseguiu se dar bem no amor. Outas tantas pessoas, aceitam qualquer coisa que se apresenta porque deixou de acreditar em si mesmo, e no íntimo, não se considera merecedor de algo melhor. Só isso justifica homens que ficam com mulheres que descaradamente deixam claro que só estão junto porque eles as bancam e mulheres que mesmo sendo avisadas, sempre abraçam relações onde são humilhadas e agredidas por seus companheiros. Vemos “amor” de todas as formas e jeitos, mas dificilmente encontramos o amor verdadeiro, aquele que tudo ama e tudo crê, e por conta disso, tudo suporta. Aliás, hoje em dia, chamam qualquer coisa de amor, e quem grita aos quatro ventos que nos ama, as vezes nos esquece e passa a amar outra pessoa mais rápido do que um checkup num site de compras. E ainda há os que amam um monte de gente, e usam as redes sociais para deixar claro que esse tipo de amor, é o que mais lhe interessa e lhe é conveniente. Enfim, a correria da vida moderna, nos põe de cara com pessoas que vão dizer que amam, mas no fundo vão estar submersas em um sentimento vazio e sem sentido.
Da mesma forma que vão existir pessoas que de fato se importam e investem. Gente honesta com os outros e consigo mesma, que vai deixar claro através das atitudes, que quer mais do que aventura fútil de encontros movidos à sexo. E por falar em sexo, não façam disso o termômetro para medir o quanto podem ou não, estar ligados à alguém. Porque embora o sexo seja muito importante numa relação, ele não pode ser o ponto principal de ligação de um casal. Tem tantas coisas que precisam ser construídas dia à dia… tantos pontos que precisam ser explorados e que no momento certo, vão te dizer que alguém realmente faz parte da sua vida, da sua história… porque dividir uma cama e momentos quentes, é fácil! Quero ver dividir a vida, as expectativas, compartilhar os sonhos, estar junto em todos os momentos, ir nutrindo a admiração, fazer crescer o respeito. Isso é coisa rara que quem conquistou, deve segurar com todas as forças. Tem tanta banalidade nas relações de hoje em dia, que parece até, que ir ao cinema com alguém, é obrigação de uma ficada ocasional. É claro que como a maioria das pessoas, já caí nesse golpe e já fiquei com caras “nadaver” só porque estava lá mesmo, e sem fazer nada, sabe como é. Hoje eu me dou o direito de ficar ao lado de alguém só quando eu quero. Não vou beijar um cara só por beijar e depois ficar com aquela sensação de: “Droga, porque fiz isso?” Porque quando você começa a se amar e mergulha dentro de si mesmo, você passa a não aceitar mais pequenezas, apenas o que te faça bem e tenha sentido. Mas não sou contra você que fica. Se quer ficar com alguém, fique! O que estou dizendo é, não fique sem vontade, só por momento, por necessidade, por falta de oportunidade e por sobra de tempo. Fique por querer, por vontade e por decisão sua, não de outro.
E você que namora, ou até mesmo já casou, não abra mão da sua individualidade e comece a querer fazer tudo junto, jogando para o algo os seus momentos de privacidade. Não deve existir mentiras na relação, mas tenha sempre um certo mistério oculto em seus cantinhos. Não saia por aí contando sua mais íntima necessidade para o outro esperando que a supra. Você é quem tem que se suprir todos os dias, o outro, só pode transbordar no que já existe. Deixe que o outro vá descobrindo você aos poucos, não se revele por completo! Vá à exposições sozinho, e fique contemplando as obras lentamente, viajando no que poderia ter inspirado o artista. Caminhe, corra, leia seus livros, mantenha seus amigos, principalmente. Porque tem gente que os abandona quando está namorando e volta com o rabo abanando quando a relação termina. Vá para a academia sozinho, porque geralmente malhar junto atrapalha em vários aspectos. Faça coisas junto, mas não abra mão de fazer coisas separadamente, porque abrir mão disso, faz com que você pouco a pouco, vá abrindo mão de si mesmo. Não seja controlador, obcecado, doido e desvairado com ninguém e por ninguém! Ligar de 5 em 5 minutos não vai garantir sua felicidade e muito menos vai fazer crescer a necessidade de fidelidade em ninguém. Pelo contrário, deixe livre para que o outro saiba e entenda a necessidade que tem de você por si mesmo. Sem imposições nem brigas, num exercício árduo e saudável de maturidade. Por outro lado, entenda quando o outro te decepciona. Mas entenda com a grandeza de quem sabe da limitação do ser humano e do quanto por mais que tentemos, volta e meia saiamos por aí decepcionando as pessoas. Seja paciente, bom, honesto e tenha uma vontade imensa de dar certo com alguém, mas não deixe de querer nem por um momento, vontade de dar certo consigo mesmo. Acostume-se com você, com a sua própria companhia e ria das coisas bobas e simples que você faz quando está sozinho. Se já tem um amor, siga adiante e seja feliz cultivando ele todos os dias, porque o amor necessita ser cuidado sempre. E se ainda não tem, brinde à vida, sorria, porque estar bem por dentro, é tudo que faz sentido nesse momento.
Talvez muita gente ainda desconheça do que se trata. Mas só quem é negro sabe a responsabilidade que carrega consigo. O tanto que lutou, luta e terá que lutar nessa vida para ter seus direitos aceitos e respeitados. Um grande número de pessoas insiste em dizer que o preconceito não existe, mas só quem está do lado de cá sabe e entende o que eu estou falando. Mas não digo com ares de lamento, de tristeza, porque somos inteligentes o suficiente, para não nos entregarmos ao menor sinal de dificuldade. E essas dificuldades são diárias, sejam elas nas piadinhas implícitas em comentários maldosos, naquela vaga de emprego que era quase nossa, mas de repente escapa para alguém de pele mais clara, naquele olhar de reprovação dos preconceituosos de plantão, e no ciranda nossa de cada dia, que nos obriga a ter jogo de cintura suficiente para sermos resilientes e nos mantermos firmes no nosso lugar. E falando em ser negro, não poderia deixar de falar no que é ser Mulher Negra. Infelizmente vemos nossa imagem ser vendida com a sensualidade e a sexualidade explícita das propagandas do carnaval brasileiro, mas a maioria de nós, na contramão do sistema, luta para ser reconhecida pelos seus atributos intelectuais, pelo seu crescimento no mercado de trabalho, e dentro da economia do país.
Somos vaidosas e aprendemos que podemos ter o visual, o rosto, o jeito, o look que desejarmos e quisermos. Podemos surgir de cabelos afros, de turbantes e faixas coloridas, mas também podemos vir de cabelos lisos, repicados, longos, curtos ou super curtos. Ao estilo americanizado ou totalmente tribais, ainda assim, seremos negras, guerreiras e dignas de respeito e admiração. Não importa o que pensem, somos especiais e temos consciência disso! E estamos alçando vôos cada vez mais altos e nossas conquistas já podem ser reconhecidas facilmente por qualquer um que se predispor à isso. Somos fabulosas porque sabemos administrar o nosso tempo com os mil afazeres, e ainda temos tempo para correr atrás dos nossos sonhos, todos os dias, numa rotina de auto estima que tem nos lavado a alma. Temos criado filhos que sem dúvida alguma, participarão da construção de uma sociedade mais coerente e mais justa, fazendo a sua parte, assim como nós mesmas estamos fazendo agora, lutando sempre pela igualdade e respeito.
Estamos nos cuidando mais e tendo consciência de que precisamos viver com maior qualidade de vida. Temos aprendido muito, porque não nos conformamos com o pouco e para isso, não nos poupamos ao trabalho, ao investimento e a boa leitura. Estamos em franca expansão e progresso. Somos filhas, sobrinhas e netas de mulheres que antes de nós, sofreram ainda mais as agruras de uma sociedade de mente pequena e limitada. E foram essas mulheres que nos mostraram o caminho e nos indicaram que por mais que ele seja longo, certamente vale a pena ser percorrido. Somos fruto da beleza, da nobreza e das garra de famílias que vieram de todo o tipo de dificuldade mas conseguiu formar bacharéis e “doutoras” de todas as especialidades e por isso, somos motivo de orgulho para todos os que acreditaram que chegaríamos lá.
E hoje, nesse 13 de maio, dia em que se comemora a Abolição da Escravatura, sabemos que nossa liberdade não estava completa quando as algemas da ignorância que nos fazia escravas se abriram. Nossa liberdade se construiu e está sendo construída dia após dia, através das nossas escolhas, das nossas conquistas e das nossas lutas. E é desta forma que vamos deixando claro que ninguém mais corta nossas asas. Estamos conscientes e completamente firmes em nosso propósito de termos uma vida digna, da qual se possa sempre orgulhar. E é assim que vamos nos lembrar desse dia, com a ousadia que sempre foi nosso cartão de visitas, e que mostrou desde sempre, que nunca tivemos medo de lutar. Somos livres para encontrar nosso caminho, para sermos protagonistas do nosso destino, e para irmos bem mais além do que qualquer um já pôde imaginar.
Depois que coloquei o vídeo falando a respeito do Marco Feliciano e sobre o Silas Malafaia no ar, muita coisa aconteceu. E eu pude ver os dois lados da moeda, o lado da compreensão, e o lado do preconceito. Os dois se desafiando e se confrontando, e para minha surpresa, vi muitas faces falando de fé, usando como arma o desrespeito. Se você assistiu o vídeo, se tiver um tempinho, leia o texto. Se ainda não viu, assista:
Num mundo onde as redes sociais dão a falsa impressão que todo mundo é aceito, o que mais aumenta é a solidão. Depois que postei essa frase no twitter, eu mesma fiquei pensando a respeito do que escrevi. De fato, muitas pessoas tem se sentido sós. E essa solidão é cruel, é latente e faz com que o consumo drogas, bebidas e remédios controlados, venha aumentando cada vez mais. Muita gente tem perdido a esperança na vida sem que percebamos ou nos demos conta. Mas o que importa é o sorriso na foto do perfil. Se ela estiver boa, tá valendo! Temos visto tantos crimes bárbaros acontecendo, temos visto também, gente que morre nas águas injustas das chuvas que levam vidas, sonhos e muito mais.O noticiário todos os dias nos brinda com notícias de morte, que mescladas com a falta de empregos, denúncias de fraude e a economia instável, nos desafiam a saber disso tudo e continuar de pé. No meio disso tudo, apenas uma coisa seria capaz de curar a dor da nossa sociedade: o amor.
Mas está todo mundo tão estranhamente louco! Pregando segregação infundada e mesquinha. E aquele evangelho que deveria ser alento, se torna tormento na vida de muitos. As pessoas querem se sentir aceitas! Precisam disso! E em meio à uma sociedade que muitas vezes discrimina, encontrar um “deus” que também não ama, se torna a parte mais cruel. A igreja deve abrir as portas para todos! Seja como for, qualquer ser humano tem o direito de saber que Deus o ama e quem está à frente das igrejas tem que se lembrar disso. Mas o discurso tem sido tão inflamado, julgando e jogando todo mundo num saco de acusação, que as pessoas que precisam tanto de uma palavra se sentido abandonadas. Quanta gente já sentiu a vontade de ir a uma igreja, mas só de pensar como seria visto, olhado e julgado, desistiu da idéia antes mesmo de tentar. Alguns pensam que Deus é seu, e sendo sua propriedade, liberam o amor d’Ele somente a quem possa lhes possa interessar.
Alguns homens que se dizem pastores, ao invés de acolher as ovelhas, não se cansam de as dispersar. Por isso que muita gente fala mal do evangelho. Por isso que tantos deixam de acreditar que existe um Deus de amor e verdade! Porque o “deus” que é apresentado todos os dias nas pregações de gente que só quer saber de fama e dinheiro, jamais será capaz de suprir a necessidade que todos trazemos no peito. Esse deus pequeno e mesquinho, precisa de ofertas cada vez maiores e serve de desculpa para que egos cada vez mais inflados se estabeleçam e ditem leis. E que lei seria maior que o amor? Não conheço nenhuma que seja! Mas essa parte ninguém fala, porque no evangelho de recompensa, a existência do amor é desnecessária.
As pessoas todas, tem direito de ter opiniões à respeito de assuntos polêmicos. E a homossexualidade desde sempre é algo que é motivo de divergências dentro da sociedade. Mas não podemos simplesmente pensar que isso não existe, ou fechar os olhos e ignorar essas pessoas como se fossem menos do que qualquer outra pessoa. O modo como interpretamos e vivenciamos questões espirituais, não pode interferir na forma como lidamos com as leis. As pessoas são livres para viver como quiserem e de que forma quiserem. Contando que não seja crime, quem poderá questionar como o outro direciona a sua vida? Se concordamos ou não, é outro ponto. Mas o respeito, não é favor, é obrigação.
Mas parece que a graça é viver brigando, e ninguém se dá conta que o tempo está passando. Cada dia vivido é uma dia à menos, porque todos nós um dia, iremos morrer. E quanto à isso não tem jeito, vai o espírita, o evangélico, o católico, o agnóstico e tantos outros religiosos. Vai todo mundo embora, junto com seus questionamentos e suas convicções. Sendo assim, não devemos perder esse tempo precioso rodando em círculos e tentando impor uma superioridade que não existe. Desejamos somente que a lei seja posta em favor de todos, e não empregada para garantir a supremacia de alguns. Que os representante que elegemos tenham seu ponto de vista, sua vida e religiosidade, mas que saibam ser imparciais quando necessário, pois isso certamente não abalará a sua fé.
O próprio Cristo, quando lhe levaram uma mulher pega no ato de adultério, confrontou seus acusadores lhes dizendo que aquele que não tivesse pecado, que atirasse a primeira pedra. Pouco a pouco, todos eles, foram indo embora com seu orgulho, com seu preconceito e com suas acusações. As pedras foram ficando sozinhas e esquecidas, enquanto Cristo somente aconselhava a mulher: “Vá e não peques mais.” Ele poderia após salvá-la, ter lhe dado uma lição de moral e lhe imposto um castigo que não fosse a morte, mas a expusesse à humilhação. Mas sendo ele Deus, em sua essência, a salvou do apedrejamento, do julgamento e até de si mesma. Se fosse nos dias de hoje, se isso acontecesse com alguns líderes evangélicos que conheço, um caminhão de pedras seria pouco, porque certamente essa mulher não seria salva.
O tempo vai passando e a gente vai aprendendo a lidar com o mundo e consigo consigo mesmo. E eu tenho certeza de que quanto mais o tempo passa, mais vou me entendendo. E ao me entender, passei a ter uma visão mais ampla e mais segura de tudo que me rodeia. E sendo hétero, sei que em tempo algum eu poderia me colocar acima de quem quer que seja, utilizando meus argumentos e minha condição para tal. Continuo com minha fé em Deus, crendo na Bíblia e vendo no evangelho de Cristo, o meu lugar perfeito para estar. Mas da mesma forma, respeito quem vive de outra forma, crê em outras coisas e se porta de outra maneira.
Porque eu sei que vem vive o evangelho de fato, sabe o quanto o outro tem que ser levado em conta, porque afinal, o mundo não gira ao redor das nossas verdades!
Aliás, a única verdade que importa, é que Deus não apoia o seu preconceito!
E para fechar, leiam esse versículo:
“Se alguém diz: Eu amo a Deus”, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê. O mandamento que Cristo nos deu é este: quem ama a Deus, que ame também o seu irmão” (1Jo.4.20-21).
Eu sou de um tempo, em que a gente até bebia refrigerante, mas era uma coisa rara. Mais especialmente, aos domingos. Comprávamos uma garrafa de um litro, aquelas de vidro, e essa garrafa dava para a família inteira. Os copos que usávamos para beber o refrigerante, eram aqueles pequenos, de geléia ou em tamanho similar. Todo mundo tomava café, almoçava, lanchava e jantava, e geralmente não ficava comendo entre as refeições. Comíamos muitas frutas e tomávamos sucos diversos também: de caju, de laranja, de manga, de maracujá. Assim como comíamos doces caseiros que minha mãe fazia, de mamão, de banana, cocadas, bolos. Comíamos carnes, legumes, verduras e cereais. Era uma vida boa. Não havia uma quantidade grande de lugares oferecendo comida fora de casa com facilidade, e as crianças, todas, ficavam enlouquecidas ao ouvir o som do pipoqueiro, que geralmente passava no finalzinho da tarde. Os saquinhos variavam de pequenos à médios, mas ninguém comprava todos os dias. Mc Donalds e Bob’s eram coisas distantes para a maioria de nós, mas mesmo assim, éramos felizes. Me recordo de fazer praticamente tudo à pé. Ir para a escola (mas nem conta porque era perto), comprar coisas no município vizinho, ir na igreja, no cursinho. Enfim, eu andava muito, assim como todos da minha família. Nossas brincadeiras também envolviam movimento, e a queimada, o vôlei, o handebol, a peteca, faziam parte das nossas vidas de forma regular. Assim como as corridas, o pique lateiro, o pique alto, o pique pega. Pulávamos e nos movimentávamos o dia todo. De noite, dormíamos cedo. No dia seguinte, acordávamos cedo pra começar tudo de novo.
Hoje, passamos horas na frente do computador, e quando não estamos na frente dele, estamos na frente da TV. Vamos à todos os lugares de carro ou de ônibus. Pouco andamos. Até porque nos dias atuais, voltar andando de algum lugar, dependendo do horário, é missão mais do que arriscada. As brincadeiras das crianças deixaram as quadras e quintais, e estão no campo virtual. Ao passo que passaram a se movimentar menos, as crianças comem mais e com muito menos qualidade. Produtos industrializados, com corantes, acidulantes, conservantes, e tudo mais, fazem a alegria dos pequenos que muitas vezes, trocam refeições saudáveis por lanches altamente calóricos e pouco proteicos. Noites mal dormidas de sono, falta de atividade física e mesmo o stresse do dia à dia, tem formado cidadãos que já chegam à idade adulta com excesso de peso. Me lembro que na minha rua, havia uma mulher gorda. Ela era a referência para tudo. Hoje, se formos considerar gordos como ponto de referência para alguma coisa, vamos andar em círculos, pois está todo mundo gordo. Estamos vendo o mundo engordar numa velocidade muito grande, e com isso, uma multidão de doentes só cresce.
Foto: Adipositivity Projecy
Mas vocês devem ter ficado curiosos porque comecei a falar sobre esses assuntos, e eu explico: por causa do maldito “Orgulho Plus Size” que eu tanto combato e tenho nojo. Quando eu vi oFull Beauty Project, com ensaios com mulheres obesas, todas acima de 190 kg, eu fiquei pensando: “Como alguém pode ver arte nisso?” Não se trata de avaliar pelo lado do que é belo ou não, mas pelo lado da saúde. São corpos completamente deformados, que nos chocam ao constatar que pode-se chegar a pesar isso tudo facilmente. Existe também o Adipositivity Project, que tem como lema, ver a adiposidade, a obesidade, de forma positiva. Nunca nesta vida que vou entender uma coisa dessas! Ninguém dorme magro e acorda com 200 kg. O que acontece é que vamos engordando dia após dia, e não percebemos logo de cara. As coisas só começam a ficar mais claras, quando aquela roupa que antes entrava folgada, já não serve mais, quando o fôlego começa a faltar, quando o suor aumenta, ou quando os joelhos e pés começam a doer. Ninguém escolhe ser gordo, e se pudessem não se tornaria.
Mas o fato, é que acontece. E quando eu vejo a mulherada postando fotos seminuas em nome do seu “Orgulho Plus Size” me dou conta de que o mundo está mesmo de cabeça pra baixo, sem a menor possibilidade de desvirar. E são vários concursos de miss isso, miss aquilo, que são organizados (em sua maioria) por pessoas que só querem catar a grana dessas mulheres que topam sensualizar por prêmios simbólicos e até mesmo, sem prêmio algum. Apregoam uma auto estima elevada, uma coisa de auto aceitação que em vários casos, não é verdadeira. Quantas se dizem modelos plus size, sem terem a menor condição para tal. O grande lance é que ser modelo plus size, soa como uma redenção para toda mulher gorda dizer para o mundo todo, que ela é a tal.
Foto: The Beauty Project
Em muitos momentos, falta sinceridade dos “profissionais” que arrebanham essas mulheres e as iludem com promessas. Porque é bem mais fácil dizer-lhes que tem chances, e bem mais rentável do que abortar seus planos ainda no começo. Com isso, são vendidos vários serviços como books, participações em concursos, desfiles, agenciamento e tudo mais. E chega a ser vexatório, porque as fotos que elas tiram e saem mostrando por aí, são um festival de mal gosto regado à um caminhão de celulites e banha escapando por todos os lados. Então mulher não pode ter celulite? Claro que pode! Mas para ser modelo, é preciso ter um corpo condizente com o título. Uma modelo é alguém em quem devemos nos espelhar para algo, ela representa o produto, o traz para o consumidor a quem se quer atingir, por isso, precisa ser mais “certinha e perfeita” que a maioria das mortais. É uma vida de sacrifício e disciplina mesmo. Mas as que vejo se dizendo modelo plus size, são geralmente aquelas que vivem completamente sem medidas e limites.
Corpo proporcional, uma pele boa, rosto e sorriso bonitos, cabelo bem tratado, poucas e discretas celulites e estrias, são coisas que contam à favor. Mas nada disso é falado, e até mesmo as que tem manequins maiores, são estimuladas a investirem na carreira. O que não se fala, é que na hora de se escolher as modelos para trabalhos relevantes, as empresas do segmento plus size optam por aquelas que vestem entre 44, 46 e 48 (no máximo). Quem entende um pouco do mercado plus size, sabe que não estou mentindo. Uma modelo que engorda e sai desses manequins, começa a ter dificuldade em arrumar bons trabalhos, por mais bonito que seja seu rosto, porque as peças começam a não cair bem. As empresas dizem (claramente), que não querem ser representadas por pessoas obesas. E eu ouvi da dona de uma marca conceituada que suas clientes não se identificam com modelos muito gordas. Que visualmente, a obesidade é agressiva. Achei ela grosseira na época e fiquei até bem chateada com o comentário, mas hoje, a entendo melhor.
A bela Cleo Fernandes entes e depois de ter dado uma emagrecida! Linda!
Quando uma Program da vida contrata a Cleo Fernandes para ser sua garota propaganda, é garantida certa de vender bem. Ela é belíssima, tem um corpo bonito e é super fotogênica. Quem não quer se parecer com ela, ou pelo menos, com seu estilo? (mas ainda assim, andei notando que ela deu uma enxugada boa) Agora, tem uma outra modelo plus size que era muito linda também, e super requisitada. Ela começou vestindo 46 e hoje, já está no 56 da vida. Nela, realmente, nada mais fica bonito e seria muito triste, vê-la engordando ainda mais, sem fazer nada à respeito. Ainda mais que é bastante nova. E por falar nisso, a maioria daquelas que dizem que estão acima do peso, mas são saudáveis e todo aquele blá blá blá, são bem mais novas do que eu. E sinceramente, quando se é mais jovem, as coisas são sentidas com muito menos impacto e até estar acima do peso, tem uma cobrança menor do organismo. Portanto, as que tem vinte e poucos anos e vem me falar que estão perfeitas, com a saúde ok, não são nunca levadas à sério quando usam isso para justificar o excesso de peso. Justifique de outra forma. Dizendo que quer ficar assim e ninguém tem nada a ver com isso. Pelo menos, seria um argumento mais válido. Tenho 40 anos e quero ver, se nessa idade, a galera que pesa cento e poucos quilos, ainda vai dizer que não sente nada e está super bem. Se alguém à partir dessa idade e com IMC na casa dos 38, 40 quiser conversar e contar sobre a sua boa saúde, saberei ouvir.
A obesidade é um mal que vem crescendo de forma descomunal no mundo todo. E não alertar sobre os perigos dela, mostrando uma vida adiposa e feliz, é no mínimo uma falta de humanidade. Eu sei exatamente o quanto comer é bom e vocês devem acompanhar o tanto de pratos que costumo compartilhar via Facebook, pois adoro cozinhar. Mas muito melhor que comer, é viver! E não acredito que uma pessoa que tenha dificuldades em caminhar, que não consiga sentar-se no chão para brincar com um filho, ou dar uma corridinha de leve, consiga viver da forma que deveria. Quando as dores tomam conta dos ossos e articulações, quando a gordura começa a comprimir os órgãos vitais, quando as taxas enlouquecem, quando não se acha roupas decentes (entenda como decentes, bonitas, usáveis e com preço justo), está na hora de pensar em mudar. É claro que temos que nos amar exatamente do jeito que somos. Mas esse amor tem que ser inteligente, capaz de nos impulsionar para frente. Não é porque me amo do jeito que sou, que não vou lutar para ser melhor. E se você não sente nenhum dos sintomas acima, porque ainda é muito jovem, saiba que esse é o momento de investir, para não sentir no futuro, quando a idade chegar e o corpo começar a cobrar.
Chega de sensualizar na internet – não fica nada bem
Por isso, se ame gorda, obesa ou super obesa. Se ame! Mas não boicote à ponto de não enxergar que precisa mudar, que precisa investir em si mesmo e lutar para ter uma vida mais feliz. Será que todas aquelas fotos expostas como um mural de auto afirmação não escondem um ser que sofre, mas que não consegue assumir isso? Será que vale a pena ser vista como um objeto sexual, por homens que tem fetiche de transar com gordinhas? Será que vale a pena se mostrar tanto, estar tão disponível, sob o pretexto de uma carreira que você sabe que não tem aptidões reais para exercer? Será que por trás de toda a maquiagem e sorrisos, não existe uma mulher que sofre, mas que não sabe o que fazer? Não siga padrões pré estabelecidos, mas crie um padrão para si mesma, um ponto que seja confortável para você e se fixe nisso. Eu sei exatamente até quantos quilos eu posso chegar até acender meu alarme de perigo. Estipule um limite também!
Vivendo sem esse limite, a tendência é que nos esparramemos e percamos a direção. Então, volto ao que comentei acima, que ninguém acorda de repente com 200 kg. Uma coisa é certa, para perder 10 kg., você vai ter que fazer muita coisa, mas para ganhar 10 kg. você não precisa fazer nada. É só ir vivendo, ir deixando as coisas como estão que eles vem. Vem os 10, os 20, os 30 e todos os outros quilos que forem permitidos, que encontrarem a “porta aberta e receptiva”. Vocês que são mais novas, aproveitem para emagrecer antes dos 30 anos, porque depois dos 30, o metabolismo dá uma desacelerada e tudo começa a ficar mais complicado e difícil. Não que seja impossível, pois não é. Mas fica bem mais difícil. E muito mais do que o sentido estético da coisa (que já conta muito), pense no sentido físico, que envolve a sua mobilidade: você precisa de movimento.
Mesmo gordinha, existem fotos lindas que você pode tirar – chega de vulgaridade!
E por mais que essas palavras soem como duras, e você leia esse texto até com raiva de mim, num dado momento, a raiva vai passar e você vai compreender que eu estava falando coisas que fazem sentido. Nosso corpo não foi feito para suportar tanto peso, mas se continuarmos ingerindo uma quantidade absurda de calorias por dia, sem gastar todas elas, teremos um futuro obeso e sem perspectivas. Eu não quero isso pra mim. Você quer isso para você? E quanto as pessoas do tal “Orgulho Plus Size” que dizem que você é linda do jeito que é, e que não deve se preocupar em se enquadrar em nenhum padrão (eles usam muito esse temo pra você se convencer de que não precisa emagrecer), pense se elas estarão ao seu lado, quando finalmente perceber que jogou fora boa parte da vida e da sua saúde, brincando de modelo plus size sem nunca te sido de fato.
Sensualize menos e valorize-se mais. Mostrando-se tanto, o máximo que vão achar de você, é que é fútil e só serve mesmo, para satisfazer os desejos e taras de certos tipos na cama, mas você vale bem mais do que isso. Só que o valor que temos, tem que ser imputado por nós mesmas, ninguém deve ter o direito de dizer o quanto valemos. Nós é que temos que deixar claro à que vivemos e o quanto valemos. E isso, só se consegue com atitude e investimento. Fotos dando uma de gostosa não contribuem em nada nesse processo. Faça por si mesma, não faça por ninguém, e entenda que por mais que seja difícil, você vale o investimento. Finalmente não faça dietas malucas, não faça ingestão de nenhum tipo de medicação ou inibidores de apetite sem orientação médica nem vá atrás de conselhos de falsos profissionais. Saúde é coisa séria!
Extremamente vaidosa e possuidora de
um jeito extravagante e ao mesmo tempo autêntico, não só na maneira de
se vestir, mas na forma de expor suas opiniões, considera que beleza é
uma questão muito pessoal que depende de como a pessoa a vê. Em suas
próprias palavras, “Ser fashion é ser feliz, é assumir a sua marca, a
sua identidade e não ligar para os rótulos”.
Leia mais
__________________________________________________
Mídias Sociais